No final da década de 40, Aldo Fioravanti e Cesare Alfieri fizeram a histórica travessia que separa Nápoli da Ilha de Capri, na Itália. A prova, no seus primórdios, era apenas uma travessia sem caráter competitivo, onde os disputantes nadavam num dia para Napoli e retornavam nadando no dia seguinte.

A coisa virou oficial em 1954 quando o jornal Il Matino assumiu a organização do evento que marca a travessia de 36 quilômetros pelo Mar Tirreno no Golfo de Napoli. A prova se tornou na mais tradicional das águas abertas mundiais e chega a sua 52a edição em 64 anos de disputa. Virou internacional em 1992 quando a FINA estabeleceu que o vencedor da prova seria declarado o campeão mundial da temporada. Depois, fez parte do Circuito da Copa do Mundo e posteriormente fecha a temporada do Grand Prix de Águas Abertas da FINA.

O percurso são 35 quilômetros disputados em mar aberto e um final de prova obrigatório, algo em torno de um quilômetro que obriga os nadadores a completar a prova numa raia ao longo da costa até concluir em Napoli.

A prova premia os campeões masculino e feminino, o melhor resultado italiano e o melhor resultado para nadadores de 25 anos ou menos. A brasileira Ana Marcela Cunha volta a disputa depois de três anos. Em 2014, não só venceu como estabeleceu o recorde da prova com 6 horas, 24 minutos e 47 segundos. No masculino, o recorde pertence a Vitaly Khudiakov do Cazaquistão com 6 horas, 11 minutos e 27 segundos.

O Circuito Grand Prix da FINA 2017 termina na Capri Napoli e, além de Ana Marcela Cunha, o Brasil ainda vai ter o gaúcho Matheus Evangelista e a paulista Catarina Ganzelli na prova.

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