A FINA anunciou a suspensão por um ano do nadador sul-africano Roland Schoeman pelo teste positivo para a substância GW501516 em teste surpresa realizado no dia 18 de maio do ano passado. A substância é um hormônio e modulador metabólico e faz parte da classe S4 da lista de substâncias proibidas da WADA.

No anúncio publicado pela FINA, a suspensão de Schoeman foi retroativa, ou seja, ele estará liberado para competir a partir do dia 17 de maio deste ano.

 

 

Roland Schoeman está com 39 anos de idade e nunca deixou o esporte. Se mantém ativo, mas sonhava em poder representar a África do Sul nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O sul-africano esteve em quatro Olimpíadas sendo em Atenas 2004 seus melhores resultados com três medalhas conquistadas, uma de cada cor: ouro no 4×100 livre, prata nos 100 livre e bronze nos 50 metros nado livre.

No ano passado, Schoeman voltou a competir em grandes eventos. Estava inscrito para nadar a Copa do Mundo de Tóquio, em agosto de 2019, mas não apareceu. Antes disso, esteve na disputa do Sette Colli e nas três etapas do Mare Nostrum.

Com a suspensão terminando em maio, tecnicamente Schoeman teria condições de voltar em tempo para buscar uma vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, porém a Seletiva da África do Sul está marcada para abril.

Sobre a substância GW501516 é uma droga relativamente nova, criada nos anos 90. Desde que entrou para a lista das substâncias proibidas da WADA alguns dos atletas pegos foram um grupo de quatro ciclistas da Costa Rica que testaram positivo na mesma prova, o ciclista russo Valery Kaykov, outro ciclista Miguel Ubeto da Venezuela, a marchadora Elena Lashamanova, e o boxeador Jerrel Miller.

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