Tóquio será a segunda Olimpíada de Verão com a participação do Time dos Refugiados, uma das ações implantadas pela Agenda 2020 sob a Presidência de Thomas Bach a frente do Comitê Olímpico Internacional. Refugiados é um problema sistêmico global dos mundos atuais. Segundo a Agência dos Refugiados das Nações Unidas são 80 milhões de refugiados no planeta (link).

O time dos Refugiados Olímpicos estreou nos Jogos do Rio 2016 com 10 atletas, dois da natação, Yusra Mardini e Rami Anis. Para Tóquio, segundo o COI existem 55 atletas de diferentes modalidades e países no radar para serem apontados como classificados para a Olimpíada. Destes 55, 37 estavam sob a chamada Bolsa Olímpica no ano de 2019.

Dos 55 atletas postulantes, eles são oriúndos de 13 países e estão espalhados treinando em 21 nações, entre elas o Brasil. Os nadadores Yusra Mardini e Rami Anis seguem em ação, e são fortes candidatos as duas vagas que a natação vai ser contemplada no Time de Refugiados.

Yusra Mardini treina na Alemanha. No Rio, ela ficou em 45o lugar entre 46 nadadoras nos 100 livre marcando 1:04.66. No Mundial de Gwangju, em 2019, ela ficou em 73o lugar entre 93 nadadoras mas baixando o tempo para 1:01.75.

Rami Anis treina na Bélgica. Na Olimpíada do Rio ficou em 40o lugar entre 43 nadadores dos 100 borboleta marcando 56.23. No Mundial de Gwangju, ficou em 60o lugar entre 77 nadadores com 57.26.

Para a escolha final da equipe dos Refugiados Olímpicos, anunciada para junho, serão considerados os seguintes aspectos:
* performance esportiva
* status de refugiado atualizado
* balanço entre esportes, nações e gênero

O Time dos Refugiados Olímpicos desfila e compete sob a bandeira olímpica em uniformes brancos.

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