O COI já anunciou que não irá exigir nenhum atleta para estar vacinado para participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Além disso, o próprio Ministro da Administração do Governo Japonês, Taro Kono, responsável pelo sistema de vacinação da COVID no país, informou que não faz parte da sua preocupação, ou responsabilidade, a vacinação dos atletas para a Olimpíada. “Não tenho nem plano para isso” disse Kono.

A vacinação no Japão já começou. Inicialmente somente os funcionários da linha de frente do atendimento aos pacientes de Covid começaram a receber as vacinas no dia 17 de fevereiro. Nesta fase inicial, estão previstas a vacinação de 40 mil funcionários entre médicos, enfermeiros e assistentes. Uma nova linha de vacinação começa em março com a aplicação em 4,7 milhões de pessoas que também atuam no sistema de saúde antes da vacinação dos idosos e pessoas com diabetes. Na sequência, pessoas com comorbidades, serviços essenciais e somente então, a população geral.

No planejamento do Governo Japonês, o grande estoque de vacinas da Pfizer, a única aprovada para ser aplicada no país, chega em abril, com vacinação se extendendo pelos meses seguintes.

Se nem o COI, nem o Governo Japonês é responsável pelas vacinas dos atletas olímpicos, alguns Comitês Olímpicos Nacionais já se manifestaram a favor de colocar atletas em perspectiva de disputarem a Olimpíada e Paralímpiada “furarem a fila” e serem colocados nas primeiras ondas de vacinação.

Israel, o país que possui o melhor percentual de vacinação do mundo na atualidade, foi o primeiro a anunciar que iria dar prioridade aos atletas, mas foi a Lituânia o primeiro país a vacinar seus principais destaques olímpicos. A lista dos países que se manifestou a favor de incluir os atletas na linha de frente cresce a cada dia:

India, Dinamarca, México, Hungria, Austrália, Sérvia, Filipinas, além de Israel e Lituânia.

Na Bélgica, um dirigente chegou a dizer que “atletas são do grupo de risco” e apontou o fato das viagens de competição e treinamento deixam este grupo mais vulnerável do que o restante da população.

Ao mesmo tempo, existem países que oficialmente já declararam que não ocorrerá a vacinação prioritária para atletas como Alemanha, Itália, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

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