O certo não seria “medo”, mas respeito, muito respeito para com o 4×100 livre masculino da Rússia. Na Seletiva Nacional disputada em Kazan a prova final dos 100 livre foi ainda melhor do que as eliminatórias e semifinal. Foram três nadadores na casa dos 47 segundos num novo recorde nacional para Kliment Kolesnikov (47.31), 10a melhor marca da história.

O revezamento da Rússia é bom, jovem e em progressão. Na final de hoje:
Kliment Kolesnikov 47.31
Andrei Minakov 47.77
Vladislav Grinev 47.89
Vladimir Morovov 48.18

E os dois reservas, também abaixo da marca A da FINA:
Alexander Schcholev 48.24
Ivan Girev 48.34

É um grupo jovem, Kolesnikov 20 anos, Minakov 19, Grinev 24, e Morozov, o veterano com 28.
Todos os quatro já nadaram na casa dos 47 segundos, e apenas Morozov não melhorou seu tempo nos dois últimos anos:
Kolesnikov 47.31 na Seletiva 2021
Minakov 47.57 no Campeonato Russo 2020
Grinev 47.43 no Campeonato Russo 2019
Morozov 47.62 na Universíades 2013

A Rússia foi medalha de prata no Mundial de Gwangju com:
Vladislav Grinev (47.83)
Vladimir Morozov (47.62)
Kliment Kolesnikov (47.50)
Evgeny Rylov (47.02)

Enquanto isso, o revezamento do Japão não melhora, pelo contrário, só piora. Em 2018, no Pan Pacífico, a equipe foi medalha de bronze com 3:12.54. No ano seguinte, no Mundial de Gwangju, a equipe ficou de fora da final com 3:14.16, em nono lugar. Na disputa dos 100 livre na Seletiva Nacional a perspectiva não melhorou nada.

Katsumi Nakamura 48.23
Katsuhiro Matsumoto 48.37
Kaiya Seki 48.87
Akira Namba 48.88

Assim como já havia sido constatado na projeção do revezamento 4×200 livre masculino, se não houver uma melhora significativa, é outro revezamento do Japão que não passa das eliminatórias.

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