21 de outubro, CBDA completa 40 anos

Está no Estatuto da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, 21 de outubro de 1977, a data de fundação da entidade. Neste sábado, completando 40 anos de vida. A Best Swimming faz um levantamento e nestes 40 anos de vida coloca um registro expressivo a cada temporada de nossa história nos esportes aquáticos.

1977 – É fundada a Confederação Brasileira de Natação, no dia 21 de outubro.

1978 – Rômulo Arantes ganha a primeira medalha do Brasil em Mundiais, na 3a edição da competição, foi bronze nos 100 costas em Berlim, na Alemanha.

1979 – Brasil faz boa campanha no Pan de San Juan, Porto Rico, ganha sete medalhas, quatro pratas e três bronzes. Djan Madruga é o maior medalhista de toda delegação esportiva do brasil, seis medalhas, três pratas e três bronzes.

1980 – Brasil ganha a primeira (e única) medalha olímpica do país e provas de revezamento nos Jogos Olímpicos. Time de Jorge Fernandes, Marcus Mattioli, Cyro Delgado e Djan Madruga leva o bronze no 4×200 livre.

1981 – Disputada em Curitiba, no Paraná, a primeira edição do Troféu Julio de Lamare, Campeonato Brasileiro Juvenil A e B, Flamengo é o primeiro campeão em sequência de vitórias consecutivas que se manteve por sete anos.

1982 – Ricardo Prado é o primeiro campeão mundial da história da natação brasileira. Leva o ouro nos 400 medley com novo recorde mundial 4:19.78 em Guayaquil, no Equador.

1983 – Natação brasileira fica em terceiro nos Jogos Pan Americanos de Caracas, na Venezuela, são oito medalhas, duas de ouro, cinco pratas e um bronze. Os ouros vieram com Ricardo Prado nos 200 e 400 medley.

1984 – Ricardo Prado é medalha de prata nos 400 medley com 4:18.45 nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

1985 – Na primeira edição do Pan Pacífico de Natação, em Tóquio, no Japão, Ricardo Prado é ouro nos 400 medley e bronze nos 200 borboleta.

1986 – Pela primeira vez na história o Brasil leva mais de 20 atletas para o Mundial. Foram 22 nadadores para a competição em Madri, na Espanha, mas chegamos a apenas uma final, sétimo lugar com Ricardo Prado nos 400 medley.

1987 – Brasil é quinto na natação dos Jogos Pan Americanos de Indianápolis. São seis medalhas, duas de ouro, quatro de prata.

1988 – Coaracy Nunes assume a CBN e muda o nome da entidade para CBDA.

1989 – Troféu Julio de Lamare é a primeira competição nacional de natação do Brasil transmitida ao vivo na TV. Realizada no Parque Aquático Julio de Lamare, teve as finais as 13 horas, dentro do Esporte Espetacular da TV Globo.

1990 – Uma das melhores competições da história da natação brasileira, Troféu José Finkel em Santos, na piscina de 25 metros do Internacional, 22 novos recordes brasileiros em 30 provas disputadas e um inacreditável 48.59 nos 100 metros nado livre de Gustavo Borges. O recorde era 50.67!

1991 – Correios se torna o patrocinador oficial dos esportes aquáticos no país, em parceria mantida até hoje.

1992 – Em chegada confusa e com direito a protesto, Gustavo Borges é a única medalha do Brasil na Olimpíada de Barcelona nos 100 metros nado livre com 49.43.

1993 – Na primeira edição do Mundial de Piscina Curta, em Palma de Mallorca, na Espanha, o Brasil termina em quinto lugar com quatro medalhas, dois ouros, o 4×100 livre masculino e com Fernando Scherer nos 100 livre este com dobradinha com Gustavo Borges em segundo lugar.

1994 – Duas medalhas de bronze para o Brasil no Mundial de Roma, na Itália, Gustavo Borges nos 100 metros nado livre e o revezamento 4×100 metros nado livre masculino.

1995 – Brasil organiza a segunda edição do Mundial de Piscina Curta na praia de Copacabana. No final da temporada, o COB elege a natação o “esporte do ano” e Fernando Scherer é eleito como vencedor do Prêmio Brasil Olímpico.

1996 – Três medalhas para o Brasil nas provas de velocidade dos Jogos Olímpicos de Atlanta, Fernando Scherer é bronze nos 50 livre, Gustavo Borges é bronze nos 100 e prata nos 200 livre. Único país a ganhar medalhas nas três provas.

1997 – Hugo Dupré é o primeiro caso de nadador testando positivo na história dos esportes aquáticos do país.

1998 – Brasil sedia pela primeira vez a Copa do Mundo de Natação.

1999 – Fernando Scherer é o maior destaque do Brasil no Pan de Winnipeg, ganha quatro medalhas das 15 conquistadas pela equipe.

2000 – Revezamento 4×100 metros nado livre com Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme e Edvaldo Valério Filho é medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney.

2001 – Mundial de 2001, a estreia das provas de 50 metros nos estilos, mas o Brasil sai da competição sem medalhas. Tivemos apenas duas finais, a primeira da história da natação feminina do Brasil, Nayara Ribeiro 8o lugar nos 1500 metros nado livre e o revezamento 4×100 livre masculino que ficou em sexto mas acabou desclassificado .

2002 – Duas medalhas para a Seleção que foi ao Mundial de Piscina Curta em Moscou, na Rússia. Gustavo Borges foi prata nos 200 livre e Eduardo Fischer levou o bronze nos 50 peito.

2003 – Natação do Brasil bate recorde no Pan Americano de Santo Domingo. Com 21 medalhas é a modalidade com mais pódios na história do Brasil na competição.

2004 – Última Olimpíada que o Brasil não ganha nenhuma medalha nos esportes aquáticos. Pela primeira vez na história, as mulheres brasileiras fazem mais finais do que os homens na competição.

2005 – É disputada a primeira edição do Troféu Open fechando o calendário brasileiro. Competição foi em Santos, na piscina do Internacional, Pinheiros campeão e com direito a recorde mundial dos 50 borboleta com Kaio Márcio Almeida.

2006 – Brasil ganha primeiro título mundial júnior com Leo Guedes nos 50 costas em competição no Rio de Janeiro e Poliana Okimoto ganha primeira medalha do Brasil em Mundiais de Águas Abertas prata nos 5 e 10 quilômetros em Nápoles, na Itália.

2007 – No Pan do Rio 2007, Brasil é segundo na natação com 26 medalhas, 10 de ouro. Thiago Pereira é o maior medalhista da competição com oito medalhas, recorde na história do evento igualando Silvia Poll (1987) e se tornando no maior medalhista de ouro com seis medalhas passando Mark Spitz (1967).

2008 – Cesar Cielo se torna no primeiro medalhista de ouro do Brasil em Jogos Olímpicos vencendo os 50 livre em Beijing com 21.30, novo recorde olímpico.

https://www.youtube.com/watch?v=yjFlkw7oyyU

2009 – Em ano de recordes e títulos mundiais para Cesar Cielo nos 50 e 100 livre, Poliana Okimoto vence o Circuito da Copa do Mundo 10 K da FINA.

https://www.youtube.com/watch?v=aCTevRYtmQ0

2010 – Na primeira edição do prêmio Melhores do Ano da FINA, Ana Marcela Cunha é apontada vencedora, mesmo ano que venceu a Copa do Mundo de Águas Abertas pela primeira vez. O ano ainda teve Thiago Pereira coroado como Rei da Copa do Mundo de natação da FINA.

2011 – Brasil termina em terceiro no quadro de medalhas do Mundial de Shanghai, três medalhas de ouro, Cesar Cielo nos 50 livre e 50 borboleta e Felipe França nos 50 peito. Nas águas abertas, o primeiro título Mundial do Brasil, Ana Marcela Cunha vence os 25 quilômetros pela primeira vez.

2012 – Thiago Pereira é prata nos 400 medley, Cesar Cielo é bronze nos 50 livre, Brasil volta com duas medalhas dos Jogos Olímpicos de Londres.

2013 – Brasil soma 10 medalhas no Campeonato Mundial de Barcelona, cinco nas águas abertas e cinco na piscina. Poliana Okimoto é a mais medalhada, três medalhas, uma de cada cor.

2014 – Pela primeira vez um homem brasileiro leva. Allan do Carmo é coroado vencedor do Circuito da Copa do Mundo 10 K da FINA, Ana Marcela vence pela terceira vez. FINA premia os dois como melhores do mundo indicando Carlos Rogério Arapiraca e Fernando Possenti como os melhores treinadores de águas abertas do ano.

2015 – Nos Jogos Pan Americanos de Toronto, Thiago Pereira chega a 23 medalhas nos Jogos Pan Americanos e se torna o maior vencedor da competição entre todos os esportes. Etiene Medeiros vence os 100 metros costas e se torna na primeira mulher brasileira campeã panamericana nos esportes aquáticos.

2016 – O Brasil passa em branco na natação do Rio 2016, Poliana Okimoto faz história e ganha a primeira medalha feminina dos esportes aquáticos, é bronze na prova dos 10 quilômetros nas águas abertas.

2017 – Coaracy Nunes, Presidente da CBDA desde 1988 e mais três outros dirigentes são presos preventivamente e afastados da entidade. Novas eleições são realizadas e Miguel Cagnoni é eleito presidente. A FINA ainda não reconheceu a nova diretoria da entidade.