Autor • Alex Pussieldi direto de Guadalajara
Fonte • Best Swimming

Divulgação

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100 borboleta feminino –

A americana Claire Donahue forçou a passagem novamente, sendo que desta vez não repetiu os 26 que havia feito nas eliminatórias, passando com 27:04, logo atrás Daynara de Paula com 27:54. Na volta, a recordista de campeonato da manhã (58:59) fez 31:69 terminando com 58:73, um pouco acima do seu recorde. Dayanara sempre junto, apertou no final mas voltou com 31:76 e com 59:30 terminou em segundo levando a primeira medalha da natação do Brasil neste Pan. O bronze ficou para a outra americana, Elaine Breeden com 59:81. Foram apenas as três que romperam a barreira do um minuto na prova.

Na final B, sem Gabriella Silva que pediu para sair da prova, venceu a canadense Samantha Corea com 1:02:38.

 

400 medley masculino –

O primeiro ouro do Brasil no Pan e a primeira medalha de Thiago Pereira a caminho de fazer história foi de ponta a ponta. Não dá para dizer que foi fácil pois thiago chegou muito cansado mas desde o início impôs superioridade aos demais concorrentes.

Abriu com 56:64 de borboleta, colocando logo dois segundos de vantagem sobre o americano Conor Dwyer. Depois fez 1:04:34 de costas, 1:11:29 de peito e fechou com 1:04:41 de crawl.

Dwyer só se aproximou nos últimos 100 metros e levou a prata com 4:18:22. O bronze ficou  para o outro americano Robert Margalis levando a sua terceira medalha consecutiva nesta prova em Panamericanos. Ele havia sido ouro em 2003, prata em 2007 e agora bronze com 4:24:88. O ecuatoriano Esteban Enderica apertou no final e ficou em quarto lugar com 4:26:43.

Diogo Yabe sentiu a doença que teve na fase preparatória e acabou em sétimo lugar com 4:35:66.

Na final B, disputada antes da final A, apenas dois atletas, e Diego Castillo venceu com 4:40:04 em apertada disputa contra o venezuelano Eddy Marin, apenas quatro centésimos de diferença entre os dois.

 

400 medley feminino –

A surpresa agradável do dia, Joanna Maranhão fez uma prova muito boa e apertou bem a americana Julia Smit no final quase levando o ouro. A prata ficou de bom tamanho para quem nem queria mais nadar esta prova.

Joanna saiu forte, bem forte, 1:03:84 de parcial, quase três segundos de vantagem sobre as concorrentes. Seu costas ainda foi bom com 1:14:14, mas no peito sentiu muito e caiu para a terceira posição com 1:24:62. Joanna mostrou estar muito bem treinada com um final fulminante 1:03:73, o melhor da prova e terminou com 4:46:33 apenas 18 centésimos atrás da americana Julia Smit. O bronze ficou para Allysa Vavra dos Estados Unidos com 4:48:05. As três primeiras colocadas foram as únicas a nadar abaixo dos 4:50.

Na final B, venceu a argentina Julia Arino com 5:01:20.

 

400 livre masculino –

Os americanos não deram chances para ninguém. Charlie Houchin e Matt Patton lideraram a prova do início ao fim e fizeram dobradinha no pódium. Houchin venceu com 3:50:95 derrubando o sonho do bi campeonato panamericano para Patton que foi prata com 3:51:25.

A disputa pelo bronze ficou braçada a braçada até o final entre o venezuelano Cristian Quintero contra o argentino Juan Pereyra. Melhor para Quintero que marcou 3:52:51, dois décimos a frente de Pereyra.

O brasileiro Lucas Kanieski ficou em quinto lugar com 3:56:26.

Na série B, venceu o canadense Francis Despond com 4:00:16. O brasileiro Giuliano Rocco nadou melhor que pela manhã e ficou em segundo na série com 4:00:61.

 

4 x 100 livre feminino –

As americanas mantiveram o mesmo time da manhã e nadaram um pouco melhor batendo o único recorde panamericano da final. Elas tinham feito 3:40:85 nas eliminatórias agora fizeram 3:40:66 na final. O time também nadou com a mesma ordem: Madison Kennedy, Elizabeth Pelton, Amanda Kendall, Erika Erndl. O melhor tempo da equipe e da prova ficou para Amanda Kendall com 54:62.

O Brasil trocou a equipe e a ordem. Entrou Daynara de Paula que fechou o revezamento. Michelle Lenhardt abriu para 57:06, Tatiana Lemos em segundo com 55:52, depois Flávia Delaroli com 55:83 e Daynara de Paula fechou com 56:21. Na luta pela vaga olímpica, o Brasil fez exatamente o mesmo tempo feito em Shanghai: 3:44:62.

Na disputa pelo bronze, o Canadá levou a melhor com 3:48:37 fechando a 18 centésimos a frente da Venezuela que fechou muito bem com 55:01. 

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