Autor • Alex Pussieldi direto de Belém
Fonte • Best Swimming
CBDA
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50 borboleta feminino –
Carolina Colorado ganhou a segunda medalha de ouro para a Colômbia ao vencer a prova de ponta a ponta e estabeleceu novo recorde de campeonato com 26:74. A marca anterior era de Daynara de Paula com 26:77 que acabou chegando em segundo lugar com 26:88. O bronze sobrou para Jeserick Pinto da Venezuela que estabeleceu novo recorde nacional para o seu país com 27:08. Gabriella Silva chegou em quarto lugar com 27:50. Gabriella saiu bem mas ficou muito tempo embaixo d'água e quando subiu, estava atrás.
50 peito masculino –
Felipe França de ponta a ponta. Os 27:39 de sua vitória lhe dão a primeira posição no ranking mundial de 2012. E olha que ele reclamou de estar sem velocidade, mas quando foi informado da sua marca ficou surpreso e disse "foi bom, muito bom".
João Luiz Jr. chegou num distante segundo lugar, não saiu bem e não escondeu que não gostou do resultado. Marcou 28:03 a frente do colombiano Jorge Murillo 28:16. Repetiu-se o pódium dos 100 peito de ontem.
França se mostra em grande fase. Ontem, 10o do mundo nos 100 peito e hoje com a melhor marca da temporada.
800 livre feminino –
A prova lembrou muito os 400 livre. A argentina Cecilia Biagioli ditou o ritmo o tempo todo e foi atacada no final pela venezuelana Andreina Pinto. Esta venceu sua segunda prova na competição e a marca de 8:33:80 é seu segundo índice olímpico. Já tinha os 400 livre e agora tem as duas marcas para Londres.
Biagioli que já está em Londres pelas maratonas aquáticas ficou em segundo com 8:35:23 e Yanel Pinto, irmã de Andreina chegou em terceiro com 8:49:02.
A brasileira Carolina Bilich fez a sua melhor marca pessoal, baixou 10 segundos do seu tempo de inscrição e esteve grande parte da prova na terceira posição. Foi atacada no final e acabou com o quarto lugar marcando 8:52:20.
Joanna Maranhão estava inscrita na prova mas pediu para sair por conta da dor no ombro se poupando para os 400 medley.
200 borboleta masculino –
Uma prova bem diferente do que se viu nas eliminatórias quando Kaio Márcio e Leo de Deus nadaram somente para se classificar para a final. Kaio saiu forte desde o princípio e não se esperava ser atacado no final como foi por Leo de Deus. Os parciais de Kaio 25:94, 56:17, 1:25:78 e fechando com 32:98 para 1:58:15.
Leo chegou em segundo com 1:58:3 mas fechou com 31:35.
O bronze sobrou para Mauricio Fiol, jovem nadador do Peru de 17 anos que conquistou a primeira medalha para o seu país nesta competição. Aliás, quebrou uma sequência de 15 anos que o Perú não vencia uma medalha em Sul-Americanos. Fiol é treinado pelo brasileiro Reinaldo Dias, técnico principal da Seleção do Peru e seu treinador no Club Regatas Lima.
200 costas feminino –
Carolina Colorado ganhou sua segunda medalha de ouro na noite e a terceira da Colômbia na competição. Não repetiu o espetacular tempo de 2:14:36 feitos na eliminatória quando quebrou o recorde de campeonato e estabeleceu nova marca nacional colombiana. Mesmo assim, venceu fácil 2:16:99. Fernanda Alvarenga ganhou a prata para o Brasil num distante e modesto 2:19:34. O bronze sobrou para a venezuelana Elimar Barrios com 2:20:64.
400 livre masculino –
Uma prova espetacular do argentino Martin Naidich que já havia se classificado com o primeiro tempo nas eliminatórias (3:59:45). Na final, Lucas Kanieski liderou a prova até os 300 metros mas não pôde conter o ataque de Naidich que nadou de forma negativa (1:57 + 1:55) para vencer com 3:52:17, sua melhor marca pessoal. A prata ficou para Lucas Kanieski com 3:54:34 e o bronze para o venezuelano Christian Quintero com 3:54:80.
André Schultz chegou em 6o lugar com 4:01:59.
100 livre femininio –
Um belo duelo entre as duas últimas recordistas sul-americanas. Vitória apertadíssima do Brasil com Tatiana Lemos que passou um centésimo na frente da venezuelana Arlene Semeco. 27:64 contra 27:65 na passagem, e no final 56:74 contra 56:77, três centésimos de diferença.
Daynara de Paula que já estava cansada nos 50 borboleta, não foi diferente nos 100 livre, passou com 27:89 e terminou em terceiro com 57:25.
Detalhe que nas eliminatórias, nadando como extras, Gracielle Hermann com 56:30 e Larissa Oliveira com 56:53 teriam vencido a prova.
100 costas masculino –
Thiago Pereira teve problemas com a raia nas eliminatórias e voltou a ter problema na final. Saiu bem, forte, mas já na altura dos 25 metros bateu duas vezes na raia. Virou junto com o colombiano Omar Pinzon 27:00, mas voltou melhor. Venceu com 55:29 contra 55:60 de Pinzon. O bronze sobrou para o argentino Federico Grabich com 56:06, ele que havia classificado com o primeiro tempo na eliminatória com 55:83.
Daniel Orzechowski chegou num distante quinto lugar com 57:62. Pela manhã, Orzechowski tinha feito 56:25.
400 medley feminino –
Joanna Maranhão acertou em se poupar nos 800 livre. Veio com tudo nos 400 medley e fez uma prova espetacular com 4:41:39, 13o melhor tempo do mundo em 2012. Ela que já havia nadado bem no GP do Missouri em fevereiro com 4:42:49, conseguiu baixar ainda mais a sua marca este ano.
Os parciais de Joanna 1:03:97 de borboleta, 1:11:24 de costas, 1:22:81 de peito e fechou 1:03:37 de crawl. Mesmo com dores no ombro, saiu rindo a toa da piscina.
Georgina Bardach chegou num distante segundo lugar com 4:51:89, mais de 10 segundos de diferença e outra argenitna, Julia Arino levou o bronze com 4:58:54.
4 x 200 livre masculino –
Já seria difícil se Thiago Pereira tivesse nadado no revezamento brasileiro, sem ele, impossível. A Venezuela conquistou o tri campeonato da prova, repetindo as conquistas de 2008 em São Paulo e 2010 em Medellin. O Brasil chegou a nadar quase metade da prova em quarto lugar. Os tempos dos brasileiros: Henrique Rodrigues 1:54:69, Leo de Deus 1:52:30, Lucas Kanieski 1:51:20 e André Schultz 1:51:94. Tempo final do Brasil 7:30:13. Venezuela ouro com 7:25:35 e a Argentina levou o bronze.
O paraguaio Ben Hockin abriu o revezamento para 1:48:29 estabelecendo novo recorde de campeonato para a prova dos 200 livre. Ele que havia vencido ontem com o tempo de 1:48:53.
Abrir revezamento com 1'54s69 é brincadeira hein! Tá bom pra competir no feminino!
Com um pouco mais de treino Joana Maranhão fará o parcial de crawl mais forte que Thiago Pereira.