O Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional decidiu hoje: as provas de 50m borboleta, 50m costas e 50m peito, bem como as provas de 800m livre masculino e 1500m livre feminino, não serão incluídas na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016.

A decisão tomada foi baseada em aumento de custos, já que cresceria o número de atletas e medalhas em disputas, e com isso cresceria (ainda mais) a complexidade do evento. Todas as propostas enviadas por Federações Internacionais, incluindo a FINA, para inclusão de provas, jogos e formatos, foram rejeitadas, sendo essa dos 50m estilos uma delas.

Segundo o comunicado do Comitê, no entanto, a decisão é para agora, mas existe possibilidades futuras como compensações e remanejamentos de provas e atletas.

Veja o comunicado oficial, em inglês:

Olympic Programme for Rio 2016 

The EB discussed the topic of possible modifications to disciplines, events, quotas and competition formats at the 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro, and reiterated that any request from International Federations (IFs) that would result in a higher number of athletes or increased number of medals, thereby adding to the cost and complexity of the Games, would not be considered. At a later stage, the IOC will study the quota-neutral requests already made by IFs for either a swap of event or modifications of competition format. 

3 respostas
  1. Alex Pussieldi
    Alex Pussieldi says:

    Sérgio, seu argumento é o extremo do elitismo, coisa que não tem nada a ver com a política e o interesse do Comitê Olímpico Internacional. Incrementar o número de provas determina incrementar o número de atletas, coisa que quer dizer incrementar os valores em infra-estrutura, alojamento, alimentação e principalmente serviços. A qualidade do serviço é uma preocupação e por conta disso, os tais 10 mil e tantos atletas é considerado o máximo que os Jogos devem ter.

    Jogos Olímpicos quer dizer a união e reunião dos cinco continentes e dos mais de 200 comitês olímpicos internacionais. É impossível realizar um evento desta magnitude e não dar a oportunidade para que cada país esteja lá representado. Como os esportes coletivos reúnem apenas os melhores dos melhores times, sobra para os esportes individuais, especificamente natação e atletismo para reunir todos os países menos desenvolvidos. É algo muito mais que esportivo, é espiritual mesmo.

    Os 50 metros nos estilos, por incrível que pareça, também são poucos desenvolvidos, e somente agora passaram a ser disputados em competições internacionais. Na América do Sul, eles já fazem parte do Sul-Americano Absoluto, mas não dos Sul-Americanos de categoria. Estão fora dos Jogos Pan Americanos. Na Europa, já estão inseridos tanto nos Europeus de Curta como de longa. Na Ásia, também já fazem parte do Asiático de Curta e Longa. A pressão da FINA é grande, mas ainda não suficiente para o COI abrir a guarda para o ingresso das provas.

    Pelo menos até 2020 não vamos ter mudanças.

  2. Sergio
    Sergio says:

    Será q o custo aumentaria tanto assim?
    Custa tao caro uma medalha?
    Por que nao aumentam o nivel dos indices e acabam com esse negocio de indice b?
    Poderiam parar tb de dar vaga nas provas de 50 livre pra pAises miseraveis q nao tem a minim condicao de disputar uma olimpiada!
    Falta influencia no coi. Isso é o que eu acho

  3. Carlos Oliveira
    Carlos Oliveira says:

    Pq será que nunca se fala em reduzir o número de atletas nas provas de atletismo? 3 por prova faziam sentido qdo eram 40 países, nao quase duzentos como agora; provas com 3 americanos ou 3 quenianos são inconcebíveis…….

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