Quarta-feira, 28 de agosto de 2013

 * Um dia de medalha é um dia de alegria. E dos bons. Pedro Vieira acabou com o jejum do Brasil no Mundial de Dubai. Repetimos a medalha nos 100 borboleta do último Mundial em Lima em 2011. Na época foi um bronze com Arthur Mendes.

* Dia de falar de música. Os campeonatos mundiais tem virado grandes festas com a interação de músicas empolgantes e entusiásticas. Aqui, entra o folclore com algumas músicas árabes alternadas com “Harlem Shake” e outras batidas populares.

* Bacana também está sendo escutar as torcidas. O time americano tem cantado uma que com certeza foi escutada nos jogos de futebol na TV: “Ole, ole, ole, ole, ole, ohhhlee, ole….USA”. Algo que estava com cara de Brasil.

* Os australianos também tem suas batidas e são tão empolgados quanto. O melhor dos aussies, entretanto, é vê-los todos abraçados jogando o corpo para um lado e para o outro durante a execução do hino nacional hoje executado duas vezes quando a equipe assumiu a liderança do Mundial com seis medalhas de ouro.

* Falando em música, logo após a cerimônia de premiação da prata de Pedro Vieira, o sistema de som tocou o “Mais que nada” música famosa de Jorge Ben e que ficou internacionalmente famosa ao ser gravada por Sérgio Mendes. Casualidade ou não, a batida deixou o espírito nacionalista ainda mais efusivo.

* Já tinha falado aqui dos bonitos trajes da Hammerhead que vestem a Seleção Brasileira em Dubai. Falo dos trajes de treino que são usados e com certeza chamam muita atenção dos demais nadadores.

*Nos trajes de competição, Arena e Speedo disputam acirradamente os corações dos nadadores brasileiros. Aliás, diferente do que se viu em Barcelona, aqui a presença da Speedo é bem mais forte do que da Arena nas finais.

* Fora d’água, quem chama a atenção é o time americano. Todo dia um fardamento novo e diferente. Azul, vermelho e branco, bem variado e diversificado. A Arena assumiu a equipe americana no ano passado e esta é a primeira viagem da equipe júnior dos Estados Unidos com o novo fardamento.

* Falando em fardamento, os árbitros usam o paletó somente nas finais. Entretanto o preto das calças com o branco das camisas deixou a coisa um tanto sem cor. Como o Hamdan Sports Center é uma piscina muito bem iluminada este “preto e branco” fica ainda mais evidente. Um azul pegava bem melhor.

* Bem, azul é o que não falta, pois as arquibancadas todas vazias enchem o ambiente de azul claro. Os belos e confortáveis assentos da piscina estão sempre limpos pela constante equipe de indianos que não param um minuto de passar os seus panos e escovas por todo lado.

* Nadar um campeonato mundial nesta atmosfera, num estádio com capacidade para 15 mil pessoas e construído no meio do deserto com o que há de melhor no mercado internacional, e num custo aproximado de 300 milhões de dólares é uma honra para toda esta garotada.

Amanhã tem mais…

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