Terminou a parceria do nadador Thiago Pereira com o SESI-SP. O anúncio foi feito ontem pela assessoria de imprensa do nadador que estaria negociando com o seu novo clube estudando algumas propostas. Thiago era o único nadador do SESI-SP que não treinava em nenhuma das piscinas do clube e, segundo informações, a sua mudança para o exterior iria de encontro a política esportiva do SESI-SP. Thiago está treinando no Trojan Swim Club desde outubro com Dave Salo em Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos.

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Thiago Pereira defendeu o SESI-SP em duas temporadas. Neste período, o nadador conquistou 10 títulos absolutos, cinco no Maria Lenk, um no Finkel, dois no Open e dois no Brasileiro Senior. A nível internacional os resultados foram ainda mais expressivos com duas medalhas de bronze no Mundial de Barcelona, dois títulos sul-americanos e um título do Aberto da França.

O SESI-SP foi o quarto clube da carreira de Thiago revelado no CFCSN, Clube dos Funcionários da Companhia Siderúrgia Nacional da sua cidade natal, Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Na categoria juvenil, Thiago se mudou para Belo Horizonte onde defendeu o Minas de 2002 até 2010. O nadador ficou dois anos no Corinthians (2011/2012) e estas duas últimas temporadas no SESI-SP.

Thiago, que completa 29 anos no final deste mês, é o atleta com maior número de medalhas em Jogos Pan Americanos, 18, sendo 12 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze. A Best Swimming publicou no Especial de Fim de Ano que o nadador é o terceiro maior medalhista da natação brasileira em competições internacionais incluindo Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais de Piscina Curta e Longa, Jogos Pan Americanos e Pan Pacíficos. Ele acumula 28 medalhas, atrás apenas de César Cielo com 30 e Gustavo Borges com 33.

Thiago e Paulo Skaff fim da parceria

Thiago e Paulo Skaff fim da parceria

Thiago deu uma declaração de agradecimento na sua despedida do SESI-SP: “Gostaria de agradecer ao Sesi-SP pelos dois anos que tivemos de parceria, foram dois anos bastante produtivos! Eu tenho que elogiar também a instituição como um todo, principalmente pela mistura de escola com esporte, um novo caminho que o país precisa trilhar. Claro que existem os clubes, que também formam, mas acho que o esporte deve estar unido ao ensino, caminhando em conjunto. Os Estados Unidos fazem muito isso e no Brasil a única instituição que eu tive a oportunidade de conhecer fazendo esse trabalho é o Sesi-SP”.

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