Foi publicada ontem no site da CBDA a ata da Reunião do Conselho Técnico Nacional de Natação, realizada no dia 7 de dezembro de 2015, no auditório do SESI-SP. Confira na íntegra o documento:

ATA DO CONSELHO TÉCNICO NACIONAL DE NATAÇÃO SESSÃO DE ABERTURA DA REUNIÃO DO CONSELHO TÉCNICO NACIONAL DE NATAÇÃO
Aos sete dias de dezembro de 2015, às 16 horas no SESI, na Cidade de São Paulo/SP, teve início a Sessão de Abertura da Reunião do Conselho Técnico Nacional de Natação – CTNN da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA, sob a Coordenação do Prof. Ricardo de Moura – Superintendente Técnico de Natação da CBDA, e do Prof. Rômulo Noronha – Coordenador Técnico de Natação da CBDA.
O Prof. Ricardo de Moura abre a sessão do CTNN – Conselho Técnico Nacional de Natação, convidando o Prof. Nilson Garbaz –Supervisor de Operações de Esportes do SESI para a Mesa de Trabalhos e lhe passa a palavra para as saudações aos participantes da Reunião. O Prof. Nilson desejou as boas-vindas a todos os presentes, colocando-se à disposição para qualquer eventualidade e manifestou seus votos de que a reunião seja proveitosa. Em seguida o Prof. Ricardo de Moura agradeceu ao SESI na pessoa do Prof. Nilson e apresentou os novos participantes do CTNN, lembrando que toda a comunidade aquática é convidada a participar da discussão das propostas que serão apresentadas e votadas nesta reunião
A seguir o Prof. Ricardo de Moura inicia o encontro abordando a atual situação política e econômica do País, que de modo natural influencia os projetos de desenvolvimento propostos para a Confederação. Comenta sobre a transferência do local do encontro habitualmente feito na cidade do Rio de Janeiro, para a cidade de São Paulo, tendo sido o Auditório cedido gentilmente pelo SESI, que contribuiu de forma significativa para a possibilidade de realização do mesmo. Convida então o Prof. Rômulo Noronha para falar sobre a importância do CTNN nos rumos da natação brasileira.
O Prof. Rômulo Noronha aborda a importância do Conselho Técnico Nacional de Natação – CTNN, que tem contribuído de modo único na elaboração de regulamentos, critérios técnicos e ajustes do calendário regional de natação, calendário nacional, integrando-os ao calendário internacional. Lembra que este Conselho, formado por profissionais representando todas as Federações do País, é a realização de um antigo sonho dos técnicos de natação brasileiros, que desde os anos 80 do século passado, reivindicavam uma participação na discussão sobre regulamentos, índices, critérios de convocação e demais matérias de ordem técnica. Atualmente estas questões são discutidas nas reuniões do CTNN, que objetivamente pensa os rumos da natação brasileira e com o apoio decisivo do Presidente da CBDA-Dr. Coaracy Nunes Filho tem suas decisões respaldadas pela Assembleia Geral da CBDA, que é a instancia máxima da Entidade. Um dado relevante desta reunião é a possibilidade da ampla discussão dos rumos da natação brasileira, de vez que todos os Estados estão representados e as questões propostas após discutidas são submetidas a um processo de votação, onde a posição majoritária é democraticamente respeitada. tenho a convicção que este Conselho tem contribuído decisivamente no desenvolvimento técnico da natação brasileira. 08/12/2015 – 9h
O Prof. Ricardo de Moura abre esta etapa da Reunião do CTNN, informando que precisará se ausentar no final da manhã e que o Prof. Rômulo Noronha dará continuidade aos trabalhos da reunião.
O Prof. Ricardo inicia a apresentação de uma sequência de slides, na qual mostra o número de atletas a nível nacional, e reforça a importância e o valor do trabalho das federações estaduais.
A seguir apresenta uma planilha na qual se pode verificar os atletas filiados aos clubes, explicando que as federações usam esta ferramenta para inserir os dados que são locados no CBDA System e aborda o conceito do banco de dados da CBDA e sua origem.
Apresenta então um quadro onde se vê os resultados das provas em piscinas de 25 e 50m por categoria e diz que é hora de fazermos novos projetos. Mostra a seguir o trabalho que está sendo construído para que haja dados suficientes de modo a permitir uma análise detalhada dos diversos ambientes em que a CBDA atua, permitindo assim as escolhas mais assertivas.
Prof. Rômulo Noronha pede a palavra, lembrando uma discussão sobre quantos nadadores se encontraram fora da curva em sua faixa etária e cita alguns exemplos como Marcio Santos e Joana Maranhão, dizendo que estes nadadores foram exceções que confirmam a regra geral.
Prof. Ricardo de Moura diz que este sistema permite saber como isto está sendo feito – o que está certo e o que está errado. E fala que esta é a hora de desenvolvermos programas que permitam a consulta dos dados por login e senha, inicialmente para alguns, e aos poucos, ampliando as informações para todos.
E comenta sobre a importância da correta análise dos dados. O Prof. Sérgio Silva solicita a apresentação do slide relativo a categoria mirim. Alguns treinadores comentam os prós e contras a respeito do ranking de mirins, intervenção de pais e consequente afastamento dos atletas, entre outros pontos.
Prof. Ricardo de Moura convida Major GUILHERME FARIA DA SILVA- Adjunto da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) – para fazer uma explanação sobre o Campeonato Mundial Militar. Ato contínuo, o Major Guilherme apresentou os resultados obtidos pelos nadadores brasileiros no Mundial da Coréia do Sul onde, mais uma vez, foi evidenciada a importância da parceria entre a CMDB e a CBDA, pelo sucesso obtido pela natação das Forças Armadas.
Em seguida o Prof. Ricardo de Moura convidou o Prof. Amauri Machado e o Dr. Marcus Bernhoeft para apresentarem o Programa Brasileiro de Natação para Novos Talentos.
Prof. Amauri toma a palavra dizendo que é um prazer renovado estar neste encontro e que deseja complementar os comentários feitos no dia anterior; informa que tem acompanhado os Multinations e que entende que a CBDA tem atitude democrática ao permitir que os treinadores aperfeiçoem seus conhecimentos. Lembra que foi convidado há dois anos e tem acompanhado os campeonatos nacionais de base, reunindo conhecimento considerável para que possa desenvolver o Programa Nacional de Nadadores Jovens.
Diz que será construído o PE 2020-2024 e que trouxe para reflexão e discussão algumas propostas de como ele vê a natação atual. Aborda o contexto de locais com poucos nadadores e diz que isto é um problema que requer reflexão, para que se possa propor pontos de melhorias.
Entra a seguir na questão da evasão de talentos e diz que o petiz/infantil dão excelentes resultados e depois se afastam dos treinos. Por quê? E diz que há diversos trabalhos feitos com atletas, como preparação física, realizado por pessoas que não dominam conhecimentos sobre natação. Comenta sobre as lesões que causam o afastamento de alguns atletas. Fala ainda sobre a questão dos suplementos e comenta que é responsável pelos atletas de base do Minas Tênis Clube e o Scott Volkers é o responsável pelos atletas da ponta. E comenta que há atletas ainda jovens que usam até 9 suplementos. Aborda a questão da qualidade das competições, que são poucas, e que é preciso que sejamos mais criativos para que as competições sejam mais competitivas.
E passa ao ponto da falta de padronização dos treinamentos. Diz que a capacitação vista hoje, vem do contato do treinador de base com o treinador de ponta. Cita o projeto Mesbla e o Projeto Kibon e lembra a atuação do Prof. Daltely Guimarães, que foi o responsável pelo Projeto Mesbla, e que na época foi criada uma nomenclatura, entrando na questão da necessidade de criação de conceitos para o treinamento no Brasil.
Diz que o programa para jovens está sendo construído e que há regiões em que as categorias de base são as mais importantes. Fala sobre o nadador jovem fora da curva e que treina dentro de sua categoria, e comenta que se esse atleta recebe treinamento acima de sua categoria é diferenciado e cita James Counsilman. Comenta que a natação mirim do Minas Tênis não compete fora de casa por haver comprovação de pouca maturidade desta faixa etária para tal, e a partir desta decisão o petiz passou a ter um melhor resultado.
Diz que na Austrália, a partir de 12 anos, as crianças têm excelentes condições para escola e treinamento, afirmando que são realidades diferentes, valorizando a capacitação dos treinadores.
Prof. Carlos Camargo diz que é importante esclarecer o que é categoria de base e quem está fazendo parte deste contexto.
Prof. Ricardo de Moura diz que é isto mesmo e que a natação está começando a ser reescrita neste momento, e que a base é diferente nos diversos esportes.
Prof. Carlos Camargo diz que é importante conceituar todos os pontos e o Prof. Paulo (RO) acrescenta que é importante sistematizar os conceitos, e que a CBDA poderia ampliar a formação de técnicos.
Prof. Vanzella cita o curso de treinadores do COB e comenta que está muito claro que mirim e petiz são categorias de formação, e o infantil e júnior devem intensificar o treinamento para dar impulso ao alto nível. Cita a necessidade de identificar momentos adequados para viagens e aborda as diferenças regionais.
Prof. Amauri lembra a importância da contribuição coletiva cujo tema será abordado pelo Dr. Marcus e passa para a proposta da construção de um plano de ação com criação de metodologia brasileira. Capacitação dos treinadores brasileiros. Criação de equipe Multidisciplinar. Logística de competições. Veículos de comunicação.
E cita a melhora da natação inglesa a partir da maior conscientização dos treinadores. Explica que eles sofreram um corte vertical de cima para baixo por conta dos resultados de Londres e que lá nadaram 47 atletas e no Rio serão 22. Eles têm 60 atletas preparados, mas que não virão aos Jogos do Rio, e ressalta a importância dos técnicos, o que estamos começando a fazer aqui.
Um técnico comenta a experiência que está adquirindo há 2 anos e fala sobre a questão de haver poucos atletas no juvenil, e sobre a questão financeira que impacta no atleta desta categoria, especialmente no CO, N e NE. Lembra que quando houve bolsa atleta e incentivo financeiro, o número de atletas melhorou e depois, quando passou, tudo retornou ao que era antes.
Prof. Amauri diz que o fator econômico e escolar impactam na manutenção de atletas nas equipes juvenis. Prof. Ricardo de Moura diz que a natação passou por momentos incríveis, evoluiu e hoje estamos em fase de recriar ações. Fala do fato de que os problemas existem para todos, e às vezes são muito piores que os nossos. E cita o curso de formação de técnicos que está no Ministério do Esporte há 3 anos e não sai. E não é porque a CBDA não quer.
Fala também da importância do Multinations para os atletas, e de conhecer o motivo pelo qual o atleta escolheu ser nadador (a). Diz que temos população ativa muito superior de países em desenvolvimento, sendo que não temos um programa de desenvolvimento esportivo nacional. E pergunta: o que é o esporte estudantil hoje? Propõe que se comece a conceituar tudo. Por que o garotinho começou a fazer natação? Por quê continuar? Que federação cresceu mais? E menos? Importância da CBC. Mudança dos editais. Por quê limitar verbas das competições? Temos que rever muitas questões, diz. E diz que está nascendo uma célula que será aberta para o CTNN, não para todos, mas serão escolhidos um representante para cada região. Fala dos programas sociais da CBDA e da metodologia da CBDA.
Prof. Gustavo Menezes diz que foi treinador de mirim e petiz do Fluminense, que 40% dos atletas chegaram ao juvenil nadando bem, e que a mola mestra é o treinador. E diz que fomos abnegados e que hoje os treinadores são burocráticos, propõe que sejam mais criativos. Hoje o treinador é responsável pelo que está havendo e lembra que quando era jovem, seu treinador Denir de Freitas caia na água com os atletas.
Prof. Amauri retoma a palavra dizendo que para que se consiga o proposto, é preciso trabalhar a muitas mãos, o que exige capacitação dos técnicos. E conta que em dada ocasião, nos anos 80, o Presidente Coaracy Nunes lhe pediu que fosse a Roraima orientar a construção da federação local, e levou material necessário, e quando chegou lá, é que percebeu que o Coaracy esqueceu de avisar que ainda não havia piscina.
Neste momento a representante de Roraima faz um aparte para informar que hoje eles contam com 2 piscinas olímpicas.
Prof. Amauri diz que para escolher os atletas a serem monitorados pelo programa apenas o ranking não basta, é necessário ver atletas que têm habilidade, mas que demoram a alcançar resultados. E diz que a habilidade técnica será levada em conta, além da atitude – cita o grupo inglês com jovens de 18 a 23 anos, que querem alcançar resultados.
Um técnico lembra 2012, quando fizeram uma reunião e falaram sobre a parte psicológica dos atletas e diz sobre sua experiência no clube, onde conta com ferramenta limitada. E propõe incorporar realmente este profissional, até por conta das demandas e opções que os atletas têm. Lembra o Crystal Palace em Londres, e seu atleta que fez um ‘intensivão’ com uma psicóloga.
Prof. Ricardo de Moura comenta que em 2012, com o advento do Projeto Medalha, pouquíssimos atletas indicaram psicólogos.
E diz que estão conversando com o COB sobre isso, e que não pode ser uma ação imediatista, mas sim de longo prazo. Cita equipes internacionais, e que não se tem uma posição definida, lembrando ainda o assistente social , que também deve integrar uma equipe multidisciplinar.
Prof. Amauri acrescenta que no Minas Tênis, estão com estas questões também, e que o psicólogo no momento de maus resultados ajuda bastante, mas o ideal é o acompanhamento no dia-a-dia. Cita alguns momentos em que o psicólogo é importante e diz que, há 40 anos atrás, trouxe uma psicóloga para o Minas Tênis e que ela está lá até hoje, e que como treinador concorda com esta necessidade.
Prof. Carlos Camargo, que hoje é Comendador do Estado de Santa Catarina, propõe que o Prof. Amauri detalhe o processo e que entende que o plano de ação 2020-2024, não deve contar com recursos do governo, e que já é tempo de mudar o modelo em que estamos.
Prof. Amauri retoma a questão da realização de campeonatos nacionais, que são realizados em locais inapropriados e fala sobre o fato de que hoje temos que pensar nos resultados. Lembra que há alguns anos atrás não havia a quantidade de clubes que há agora. As instalações terão que ser melhor escolhidas. E fala sobre a questão do aquecimento ser dividido em blocos nas eliminatórias. E quem quiser (atleta ou treinador) aquecer mais, usa a piscina aquecida, e comenta que fizeram isto em Minas com 250 atletas e funcionou bem, com apenas uma reclamação. Aborda a possibilidade de organizar e planejar o aquecimento. Comenta sobre o uso de palmares durante o mesmo, e sobre a importância de os treinadores respeitarem as regras. Cita outros exemplos e a necessidade de mudar isto. Prof. Ricardo de Moura diz que estas propostas têm de vir do CTNN que são os formadores de opinião.
Aborda a importância de encontros informais entre treinadores para conversarem particularidades, como um jogo de futebol e passa a palavra ao Dr. Marcus.
Dr. Marcus assume a palavra falando sobre a maturação de atletas e diz que em Brasília 200 atletas, ou seja, 25% das meninas não tinham maturado e que isto começou a ser observado. Informa que foi iniciado um estudo durante os Multinations e que os técnicos devem informar o que precisam para que seja feito um trabalho melhor. Diz que os médicos devem zelar pela qualidade de vida e que o atleta é uma pessoa diferenciada. O menino de 10-12 anos passa por questões relativas a maturação e precisamos informar aos pais sobre isto. E diz que se as 5 regiões do país enviarem seus dados a CBDA terá condições de contribuir muito mais quando este tipo de problemas estiver acontecendo.
Dr. Marcus passa então a questão do ciclo olímpico do atleta brasileira com desenvolvimento extraordinário e que antes da biomecânica vem o respeito à técnica do nado e do respeito a maturidade. E a partir do instante em que foi desenvolvido o programa haverá um crescimento/desenvolvimento muito maior, a como responsável pela área médica quero contribuir com estas questões para esse crescimento, encerrando sua apresentação.
Prof. Ricardo de Moura diz que este projeto ainda é caro e que terá uma reunião na próxima semana para tratar deste assunto.
Profa. Veronica Nolasco é então convidada a apresentar o site que desenvolveu para a ABTDA, e que tem como finalidade maior a troca de conhecimento entre os técnicos dos cinco esportes aquáticos.
Prof. Ricardo de Moura aborda a questão da arbitragem e a colocação dos árbitros nacionais na Rio 2016, passando a palavra ao Prof. Marcelo Falcão –Arbitro FINA, para relatar as mudanças nas regras da FINA
Falcão diz que a FINA promove de 12 a 15 clínicas de arbitragem ao ano pela CBDA. Nestes encontros busca-se a padronização da arbitragem, buscando igualar todas as competições e diz que apesar das questões financeiras, não se tira o mérito da proposta. Diz que em 2015, com o apoio do Prof. Ricardo de Moura foi criada a Comissão de Arbitragens formada por: Marcelo Falcão (coordenador) / Jefferson Santos Borges (FINA – membro) / Maria Cristina Santos (FINA – membro). Informa que foi feita uma proposta aberta e que ninguém se candidatou, mas tudo foi feito de forma democrática, pensando no desenvolvimento da natação.
Falcão diz que os objetivos são a padronização dos uniformes, da maneira de trabalhar e da postura profissional, falando ainda sobre: criação do quadro nacional de árbitros, FINA-CONSANAT-NACIONAL-REGIONAL e de criação e critérios para promoção de nível dos árbitros, de modo a que sejam escalados para as competições nacionais e internacionais.
Falcão fala também sobre a promoção e encontros e cursos de árbitros no Brasil e sobre informar a comunidade da natação sobre as mudanças e interpretações das regras da FINA.
Comenta sobre a importância de haver práticas de arbitragem de modo a aperfeiçoar o olhar, pois é necessária a competência para os Jogos 2016. Diz que em provas de Mirim e Petiz 70% dos meninos (as) estão desclassificados e que já houve competições com187 desclassificações, o que é ruim para árbitros, nadadores, técnicos e pais.
Informa que sempre estão estudando e debatendo e antes das competições são realizadas reuniões para combinar formas de trabalho na busca de bom desempenho.
Explica as regras de natação e fala sobre erro de direito que é quando o árbitro pode errar sem conhecer as regras, e isto torna nula a decisão do árbitro. Erro de fato – erro humano, não anula a decisão do árbitro.
E diz que pela FINA só cabe protesto se for erro de direito. Um treinador pergunta o que ocorre se houver erro de equipamento e Falcão expõe que a sequência para análise é placa, pera, cronômetro. Se na mesma séria, um pegou a placa e outro pegou a pera, vai comparar os dois. A regra diz que é semi-automático e a pera é semi-automática. Se houver 3 cronometristas vale o tempo intermediário. Se houver 1 cronometrista este será o tempo oficial. Prof. Vaccari diz que tem revezamento do Minas Tênis desclassificado por – 0,74, e que é impossível não haver bom senso, e levanta a questão sobre como entra o bom senso. Falcão responde que há o uso de bom senso na regra e que há juízes de borda que são as pessoas responsáveis pela decisão final, considerado o bom senso. E complementa dizendo que os equipamentos da FINA são altamente precisos enquanto os nossos são bons, mas podem falhar, por isso é necessário o uso de bom senso. E complementa informando que as filmagens só valem de forem oficiais. Informa também que no caso de viradas de Medley a decisão final é do árbitro geral.
Falcão fala que no nado de costas só se considera a posição do corpo. Um técnico pergunta quem são os juízes do Open e Falcão responde que são Cristina e Jefferson. Agradece e se despede.
Prof. Ricardo de Moura diz que dias 11 e 12 de abril de 2016 a escola de árbitros da FINA estará no Brasil e trará 40 árbitros e a CBDA trará 1 árbitro de cada estado, como se faz no CTNN. Informa que houve uma busca de verbas em diversos lugares, mas que a FINA entrou no contexto para viabilizar a proposta, informando que os árbitros do Maria Lenk serão brasileiros e pede que todos tragam sempre sugestões.
Convida o Prof. Alex Pussieldi que apresenta seu projeto de buscar a história da natação para fortalecer este trabalho. E informa que são 2 projetos basicamente, e que fez o ranking de 2005 a 2015, e agradece ao Prof. Ricardo de Moura. Diz que foram utilizados somente os registros da CBDA. Sugere o reconhecimento de recordes oficiais em competições reconhecidas pela CBDA e que a mesma emita certificados para estas crianças. Seu projeto II é um ranking da natação de base, mas que não está terminado.
Apresenta o ranking da década que será publicado na Best Swimming.
Prof. Ricardo de Moura pede que Prof. Alex fique ao seu lado, pois numa Democracia, todos têm espaço.
Prof. Ricardo de Moura fala sobre a ferramenta da CBDA que permite a visualização da vida esportiva do atleta on line e diz que a ideia dos certificados é boa e propõe que o diploma vá para o atleta e para o técnico e cita a Rússia, que quando o atleta ganha a medalha olímpica, todos os técnicos por quem ele passou, são premiados.
Neste ponto, Prof. Ricardo de Moura, abre para que todos apresentem suas ideias.
Prof. Paulo apresenta a proposta de fortalecer os regionais do N/NE que vão apoiar por unanimidade e Prof. Ricardo pede que seja votado a tarde pelo Prof. Rômulo em assuntos gerais. E acrescenta que seja votado para 2016/2017, dadas as dificuldades financeiras do país.
Prof. Rômulo Noronha assume a palavra, informando sobre as próximas atividades após o intervalo para o almoço.

TARDE
Prof. Alberto Silva –Coordenador da Natação Masculina -apresenta o seu planejamento e discorre sobre o mesmo.
Prof. Fernando Vanzella Vanzella-Coordenador da Natação Feminina- diz que o Troféu Maria Lenk será de 15 a 20/04 com finais A e B, segundo o programa de provas que todos receberam, com 8 vagas para brasileiros e 8 para estrangeiros.
Prof. Rômulo diz que o Rodrigo teve reunião com o pessoal da Rio 2016, que o programa de provas está pronto, sem provas de revezamentos, com provas olímpicas. Acrescenta que o M. Lenk nosso modelo servirá também como Teste Evento, com a participação de países estrangeiros.
ASSUNTOS GERAIS:
PROPOSTA DE SUSPENSÃO DOS CAMPEONATOS BRASILEIROS DE INVERNO NO ANO DE 2016.
Após discussão pelos membros do CTNN, foi colocada em votação a proposta com o seguinte resultado:
30 VOTOS A FAVOR
1 VOTO CONTRA
2 ABSTENÇÔES
Prof. Bruno propõe – Brasileiro on line / simultâneo / competição com resultados lançados na mesma hora / CBDA administrando os resultados.
Prof. Sérgio Silva diz que há que ter cuidado com a mesma data por questão de feriados que aumentam custos.
Prof. Murilo – sugestão para CT Permanente – mudança nos programas de provas dos brasileiros por categoria e se propõe a ajudar.
Prof. Rômulo diz que para o ano que vem-2016- devemos evitar mudanças, somente promover modificações durante a reunião do CTNN para os próximos campeonatos.
Prof. Alberto propôs um programa de provas para campeonatos brasileiros de verão muito interessante, mas entende que devemos aguardar o próximo ano. E pergunta o que os técnicos preferem: mudar agora ou no próximo ano.
Prof. Amauri diz que devemos ganhar tempo e discutir com mais calma e diz que o ajuste seria mudar a proximidade dos 200 Medley e em seguida nadar o revezamento. Prof. Sérgio diz que isto é logística da competição e propõe antes do revezamento fazer o índice técnico de eficiência para todos os campeonatos nacionais.
E propõe fazer constar no regulamento que antes dos revezamentos faremos a entrega dos índices técnicos. Prof. Mirco propõe que se discuta on line – o que foi um pedido do Prof. Ricardo de Moura e a Profa. Veronica Nolasco criou o site da ABTDA.
Prof. Rômulo Noronha propõe que não se decida nada agora e propõe que a discussão prossiga pela Internet.
Prof. Mirco sugere que o calendário tenha as datas determinadas na Assembleia dos Presidentes de Federação e o Prof. Denis diz que vota favoravelmente a retirada de sua região, e diz que faltou tempo para discutir os problemas de sua região.
Nada mais havendo a tratar o Prof. Rômulo Noronha encerra a reunião agradecendo a presença de todos.
Transcrição da ata em 10 de março de 2016.
Prof. Rômulo Noronha

Link para o boletim: http://www.cbda.org.br/cbda/natacao/boletins/8915/ata-reuniao-do-conselho-tecnico-nacional-de-natacao-ctnn

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