Na sexta-feira, o Governador da Flórida Ron de Santis do Partido Republicano tornou o seu estado no terceiro a permitir que atletas das universidades possam receber rendimentos pelas suas performances atléticas. A Flórida se junta ao Colorado e Califórnia que já haviam anunciado a permissão, sendo que para 2023, enquanto na Flórida já começa no próximo ano.

O NCAA pressionado pela opinião pública e mídia já iniciou o processo de mudança de regras que vai derrubar o caráter amador de mais de 100 anos de disputa universitária nos Estados Unidos. A partir de 2021, atletas universitários poderão ter rendimentos paralelos de suas performances atléticas sendo que em patrocínios e prêmios pagos por terceiros. Assim, as universidades serão proibidas de repassar qualquer valor a seus atletas, somente entidades e a iniciativa privada.

O movimento de profissionalização do esporte universitário americano está recém começando, assim fica difícil fazer qualquer tipo de previsão, mas o impacto maior sempre será nos grandes esportes coletivos, como futebol americano, basquete e beisebol.

Minha impressão é de que a natação não será afetada, pelo contrário, até beneficiada. Os atletas estrangeiros, por exemplo, não vão precisar “esconder” seus rendimentos e patrocínios, prática que vem sendo feita há anos, é de conhecimento comum e cumplicidade de todo o sistema universitário americano.

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