Idaho se tornou no primeiro (e único) estado americano onde atletas que competem no nível escolar e universitário só podem competir no seu sexo biológico. É a chamada House Bill 500 aprovada em fevereiro que também impede pessoas trans de mudarem seu sexo de nascimento em certidões e documentos.
Em represália a nova lei,um novo movimento organizado por atletas-estudantes já coletou +500 assinaturas solicitando ao sistema NCAA de não marcar nenhuma competição universitária no Estado. Entre os atletas-estudantes que assinaram estão 43 nadadores de Universidades como Duke, Michigan, Washington e John Hopkins.
Outra lista de assinaturas está sendo preparada por atletas profissionais entre eles a ex-tenista Billie Jean King e a jogadora da Seleção Americana de futebol Megan Rapinoe.
As duas listas pedem a mesma coisa, o impedimento de realização de qualquer evento do NCAA no Estado de Idaho enquanto a lei não for revogada.
Idaho está programado para receber a disputa do torneio de basquetebol masculino em março de 2021 na cidade de Boise.
Em 2016, algo semelhante aconteceu na Carolina do Norte. Na época, uma lei estadual foi aprovada conhecida como “Bathroom rule” que determinava que as pessoas só poderiam utilizar o banheiro de seu sexo de nascimento. O movimento ganhou corpo e o NCAA retirou sete torneios da Carolina do Norte na temporada 2016/2017. A lei acabou sendo revogada e a Carolina do Norte já voltou a receber disputas.
Você pode conferir a lista dos atletas que assinam o movimento contra a Lei de Idaho clicando aqui.
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