Quinta-feira, dia 18, começa oficialmente a campanha para o Governo de Tóquio. As eleições estão marcadas para 5 de julho e a atual Governadora Yuriko Koike é favoritíssima para a reeleição. Primeira mulher Governadora de Tóquio desde 1o de agosto de 2016, Koike faz parte do Partido Tomin First no Kai, de Centro Direita. Durante a Pandemia, seu índice de aprovação mostrava impressionantes 70% comparados aos baixos 38% de aprovação para o Primeiro Ministro Japonês Shinzó Abe, seu desafeto.

O favoritismo de Koike é tão grande que os partidos de oposição ainda falam em apresentar uma candidatura de coligação. Um dos oponentes, o mais radical de todos é Taro Yamamoto, um ex-ator, que depois ganhou fama como ativista até ganhar espaço na House of Concillions, onde esteve por seis anos.

Yamamoto é algo raro na política japonesa, sua posição mais de vanguarda e anti-establishment, é nova entre os japoneses. E, por enquanto, sem grande apoio. Uma carreira de destaque no cinema japonês, na sequência protestos engajados com causas sociais e em especial após o acidente nuclear de Fukushima. Nem por isso consegue mobilizar a sociedade japonesa, um tanto conservadora nas visões políticas.

Assim, Yamamoto apela para posições mais radicais e que possam ter maior popularidade. Antes mesmo do início da campanha oficial já está anunciando, que se eleito, não teremos Jogos Olímpicos e vai distribuir um total de 100 mil yenes (algo em torno de 5 mil reais) para cada morador de Tóquio.

Tóquio tem um contrato com o Comitê Olímpico e Paralímpico para a realização dos Jogos de 2020 em 2021. A quebra de contrato representa uma multa milionária que seria impossível para os cofres públicos.

Com a virtual reeleição da Governadora Yuriko Koike, Yamamoto deve continuar fazendo apenas barulho, ou volta para o cinema onde ele fazia muito mais sucesso.

 

 

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