Depois da NASCAR, mais uma entidade esportiva está agindo no banimento das bandeiras ligadas ao racismo histórico nos Estados Unidos. A diretoria executiva do NCAA, entidade que regulamenta e administra o esporte universitário nos Estados Unidos, decidiu banir por completo competições em estados que tenham e usam a “Confederate Flag”.
Isso atinge direto, e somente, ao Mississipi. O Estado utiliza a mesma bandeira desde 1894, 126 anos.
A polêmica com a bandeira de Mississipi é antiga. Universidades particulares e públicas se recusam a hastear a bandeira pelo passado e registro histórico de racismo associado ao símbolo. Diversos estados americanos inclusive muitas vezes colocam apenas 49 bandeiras dos estados hasteados, recusando a bandeira de Mississipi. Já existe um movimento político local para a mudança da bandeira, inclusive com apoio dos deputados de ambos partidos.
Outro assunto na pauta de discussão do NCAA foi um pedido de revisão pela nova lei aplicada em Iowa. Aprovada em fevereiro, uma lei local determina que atletas compitam no seu gênero de nascimento, impedindo a participação de atletas transgêneros, tanto nas competições escolares como universitárias.
A NCAA recebeu dois documentos com centenas de assinaturas solicitando que Iowa fique proibido de receber eventos do NCAA caso a lei não seja revogada.
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