O crescimento é expressivo e histórico, ainda não o suficiente para reparar as diferenças, mas é o início de um processo. Aconteceu neste domingo mais um avanço do espaço as mulheres na política esportiva da natação mundial.
Nas eleições da LEN, Liga Europeia de Natação, foram eleitas as duas primeiras mulheres para a Vice Presidência na história de 93 anos da entidade. Pia Holmen da Dinamarca e Tunde Szabo da Hungria serão as vice presidentes do italiano Paolo Barelli re-eleito para o seu terceiro termo.
Holmen está na presidência da Federação de Natação da Dinamarca desde 2017, enquanto Szabo, ex-vice campeã olímpica dos 100 metros costas em 1992, é a atual Ministra do Esporte na Hungria.
O movimento na Europa se soma a outros discretos movimentos. Nas Américas, Maureen Croes de Aruba é a atual presidente da UANA, União de Natação das Américas. É a primeira mulher no comando da entidade que reúne todas as federações das Américas e do Caribe nos esportes aquáticos.
Em junho do próximo ano, teremos eleições na FINA e para uma série de cargos na entidade. A América do Sul vai sair na frente e indicar a primeira mulher para fazer parte do Bureau. É a uruguaia Veronica Stanham, atual Presidente da Federação Uruguaia de Natação, também a primeira do sexo feminino a ocupar o cargo.
No Brasil, o movimento ainda é pequeno. Atualmente, das 27 federações estaduais temos mulheres no comando de três delas: Espírito Santo, Roraima e Rio Grande do Norte. Como eu disse lá em cima, é um processo….

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