Uma teleconferência hoje realizada pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio oficializou um aumento de 22% no total do orçamento de organização da Olimpíada aumentando dos 12,6 bilhões de dólares anunciados no ano passado para os 15,4 bilhões informados hoje. Antes mesmo deste aumento de 2,8 bilhões de dólares, os Jogos de Tóquio já eram os mais caros da história entre as Olimpíadas de Verão, somente superados pelos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014, onde o total chegou a 51 bilhões de dólares.

Vale lembrar que ao ganhar o direito de sediar a Olimpíada em 2013, Tóquio anunciou que faria os Jogos com 7,5 bilhões de dólares, algo parecido com o anunciado pelo custo dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Estes custos da Olimpíada são sempre muito discutíveis, pois se misturam custos e verbas feitas na estrutura pública que ficam como legado para as cidades organizadoras e muitas vezes não são incluídos no total. Segundo auditores do Governo Japonês, o custo dos Jogos de Tóquio já estariam em torno de 25 bilhões de dólares.

No anúncio feito hoje, os organizadores indicaram que este aumento de 22% foi devido a mudança da data dos Jogos de 2020 para 2021 e todas as despesas necessárias para a transferência da competição. Em outubro, o Comitê Tokyo 2020 havia anunciado uma série de cortes nos eventos paralelos e atividades tentando minimizar os custos totais da Olimpíada. Foram cerca de 280 milhões de economia em coisas como custos de hospitality e ações promocionais.

Este anúncio de aumento de gastos vem duas semanas depois de uma pesquisa de opinião pública bem negativa para os Jogos de Tóquio. A rede de TV NHK escutou 1.200 pessoas que indicaram 63% acham que os Jogos deveriam ser cancelados ou não realizados em 2021, com apenas 27% de apoio popular para a organização do evento.

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