Os Países Baixos definiram seu sistema de classificação e apuração dos atletas da natação para a Olimpíada com múltiplas oportunidades. Desde o Mundial de Gwangju, a Federação da Holanda definiu os eventos que fazem parte deste sistema classificatório.
Ranomi Kromowidjojo e seu sexto lugar nos 50 metros nado livre no Mundial de Gwangju em 2019 marcando 24.35 ganhou a primeira vaga da prova dos 50 metros nado livre.
Com a segunda vaga aberta, veio a disputa do Aberto de Rotterdã, que fechou o ano competitivo, em dezembro. Femke Heesmkerk, segundo melhor tempo do país nos 50 livre, foi impedida de competir no evento. Ela já havia testado positivo para o Coronavírus antes da temporada da ISL, mas agora foi o seu marido que foi infectado.
Seguindo os protocolos da Federação de Natação dos Países Baixos, Heemsker foi proibida de disputar o evento e solicitada que cumprisse uma quarentena de duas semanas. Enquanto isso, no Aberto de Rotterdã, uma grande surpresa, Valerie Van Roon baixou dos 25.28 que havia feito na temporada passada para 24.65, abaixo do índice olímpico (24.77) e ganhando a segunda vaga do país para Tóquio.
Heemskerk tem sido há alguns anos a segunda melhor nadadora na prova dos 50 livre nos Países Baixos e contestou a decisão da Federação levando o caso para a justiça desportiva. Hoje, saiu a decisão, Heemskerk tem razão e a Federação deve permitir uma chance para ela defender a sua vaga.
Nos últimos quatro anos o melhor tempo de Femke Heemskerk na prova dos 50 livre:
2017 – 24.84
2018 – 24.54
2019 – 24.67
2020 – 24/70
Femke Heemskerk já nadou duas temporadas pelo Minas Tênis Clube defendendo o clube mineiro no Troféu Brasil e José Finkel.
Após a decisão da Justiça Desportiva dos Países Baixos, a Federação anunciou que deve deliberar sobre o caso com uma proposta específica em breve:
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