A CBDU decidiu criar uma comissão de estudos para deliberar os critérios para a participação de atletas transgêneros no esporte universitário no Brasil. A Comissão de Estudos foi criada e vai ter como membros Alessandro Battiste Gomes, diretor de esportes e eventos da entidade, Joselino Ramalho Presidente do STJD Universitário, Elaine Morelatto, Presidenta da Federação de Esportes Universitário de Roraima, Edson Bolíva, Presidente da Federação Universitária do Ceará e Luinne Nascimento, membro da comissão de atletas da CBDU.
A Comissão tem 30 dias para apresentar um parecer conclusivo sobre o tema que será apresentado para discussão na Assembleia Geral da CBDU que acontece em março.
No documento divulgado pela CBDU é citada a decisão do COI que atualmente está em vigor no esporte olímpico desde novembro de 2015. A título de informação, é importante destacar que o NCAA, entidade gestora do esporte universitário nos Estados Unidos, também desenvolveu sua própria regulamentação para a participação dos atletas trans e que tem algumas diferenças em relação a recomendação do COI.
No NCAA, a atleta trans feminino tem de completar um ano inteiro em supressão no tratamento de redução de testosterona antes de ser elegível para competir no esporte feminino. O atleta trans masculino mesmo quando estiver recebendo o tratamento de testosterona pode competir no esporte masculino, mas não pode competir no esporte feminino.
O documento do NCAA na íntegra pode ser consultado aqui:
O documento do COI na íntegra pode ser consultado aqui:
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