Está circulando nas redes sociais um pedido intitulado #SegundaSeletiva com o texto abaixo:

Foram dias intensos, uma semana atípica e vários “quases” que deixaram vários nadadores do Brasil de fora da convocação para os Jogos Olímpicos 2020/2021.

Foi uma estrutura e local de competição que já conhecíamos baseado em competições passadas, realizadas em condições normais, tanto estruturais quanto climáticas.
Só não esperávamos os efeitos que os fatores externos poderiam causar no decorrer da semana. E não foi apenas o ambiente atípico devido a pandemia. De acordo com a meteorologia, acompanhamos a formação do ciclone Potira, com ventos fortes e pancadas de chuva.

Não era apenas mais uma simples competição. Era uma classificatória para os Jogos Olímpicos 2020/2021, que diante de todo o ocorrido no mundo, tem uma representatividade muito grande para a humanidade. E isso pesou. E a conta desse peso a mais pode ser vista nos tantos “quases” que poderiam fazer parte da lista de convocados.

A seletiva aconteceu e tiveram atletas classificados com todos os méritos e parabenizamos a todos eles por essa conquista.

É um novo momento, atípico. Onde se faz necessário um olhar diferenciado para todo o mundo, inclusive no esporte.

Acompanhamos vários países, referências na natação mundial, reavaliarem seus critérios no formato de convocação e de realização de seletivas. Países que continuaram adotando seletiva única passaram pela pandemia em uma realidade diferente da nossa.

A seletiva única pode ser uma opção viável, mas não neste momento tão delicado que vivemos.
É sabido desde 2017 que este seria o modelo aplicado. Porém, são critérios que foram definidos antes da pandemia. Uma realidade que mudou completamente a relação dos atletas e comissão técnica com os treinos. Vivenciamos lockdown, clubes fechados, nadadores sem acesso a piscina e treinamento adequado durante meses, fatores psicológicos e a dúvida do que pode acontecer a qualquer momento.

Alguns critérios iniciais já foram alterados para esta Seletiva.

E as perguntas que ficam são:
O que mais pode ser feito?
E as vagas que ainda podem ser preenchidas?

A Natação Brasileira ainda pode ter uma nova oportunidade e que todos lutamos pelo mesmo sonho: A SEGUNDA SELETIVA OLÍMPICA.

 

A postagem está sendo compartilhada por atletas e ex-atletas em suas redes sociais. Esta semana, a CBDA realizou um encontro com alguns nadadores onde foi apresentada por alguns deles o pedido para a revisão dos critérios e a inclusão de uma nova seletiva.

5 respostas
  1. Romeu
    Romeu says:

    Não vejo problema, contanto que tentem em provas que ainda há vagas. N eh justo tirarem as vagas já ocupadas. E eh claro que a cbda n permitiria isso.

  2. Jerônimo Shimiti
    Jerônimo Shimiti says:

    Temos vagas ainda pra Tóquio tem q ter outra seletiva ,somos Brasil e a pandemia atrapalhou e prejudicou todos ,nada mais justo uma nova oportunidade

  3. Sandro
    Sandro says:

    A pergunta que não quer calar:
    Se as condições “ALEGADAS” por quem quer um segunda seletiva eram tão desfavoráveis assim, por quê tantos atletas conquistaram seus índices???
    Todos esses atletas conquistaram seus índices individuais ou vagas nos revezamentos independente de vento, chuva, pandemia etc…:
    Ana Marcela Cunha nos 1500livre
    Beatriz Dizotti nos 1500 livre
    Betina Lorscheitter nos 1500 livre
    Felipe Lima nos 100 peito
    Fernando Scheffer nos 200 livre
    Breno Correia nos 200 livre e 4×100 livre
    Caio Pumputis nos 200 medley
    Gabriel Santos nos 100 livre
    Guilherme Basseto nos 100 costas
    Guilherme Costa nos 400 livre, nos 800 livre e nos 1500 livre
    Guilherme Guido nos 100 costas
    Leonardo de Deus nos 200 borboleta
    Luiz Altamir Mello no 4×200 livre*
    Marcelo Chierighini no 4×100 livre*
    Matheus Gonche nos 100 borboleta
    Murilo Sartori no 4×200 livre
    Pedro Spajari nos 100 livre
    Vinicius Lanza nos 200 medley
    Tivemos índices conquistados desde provas de 100 m até provas de 1500m!!!
    Não há porquê para uma segunda seletiva!!!
    Acho que essa equipe está ótima e tem que focar na sua preparação olímpica.

  4. Sandro
    Sandro says:

    Se não fosse o “Corona Vírus”, o vento, a chuva, a desculpa seria outra… O fato é que não se perde o costume do tal ” jeitinho brasileiro “. Como o próprio Bruno Fratus já disse, a Seletiva Única serve para os atletas ficarem mais ” cascudos”. Serve pra quando chegarem em uma Final Olímpica saberem que a tal “segunda chance” só acontecerá depois de 4 anos.
    Mesmo com todas essas desculpas de vento, chuva etc… tivemos “vários” atletas com índice s e outros não. Por quê uns conseguiram e outros não? Porque os que conseguiram o índice estavam preparados para a “pressão” e os que não conseguiram sucumbiram à pressão.
    Nos 1500 tivemos Beatris Dizzoti, Betina Lorcheister, Ana Marcela e Guilherme Costa que também conseguiu 3 índices em provas dificílimas e desgastantes, por exemplo!
    Todas as provas de 100m estilos masculinos tiveram representantes classificados: Spajari, Felipe Lima, Mateus Gonche, Guilherme Basseto e Guilherme Guido.
    Tivemos classificados tanto em provas de velocidade quanto em provas de fundo.
    Tivemos até RECORDE SUL-AMERICANO sendo batido no revezamento 4×100 medley misto.
    Por isso tudo, não vejo justificativa plausível e forte o suficiente que justifique uma segunda seletiva.
    Não sou a favor de uma nova seletiva, temos que valorizar o que foi conquistado na Seletiva Única e trabalhar com esses atletas que responderam muito bem à pressão.

  5. Rafael Oliveira
    Rafael Oliveira says:

    A CBDA poderia manter todos os classificados individualmente e nos revezamentos, e fazer uma repescagem para as vagas remanescentes. Em uma ano atípico de Pandemia, mais nadadores classificados só irão fortalecer a natação brasileira.

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