Excelente reportagem publicada ontem no New York Times apresenta uma análise crítica do baixo número de controle anti-dopagem as vésperas dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Segundo o artigo, para o Rio 2016 cerca de 1.900 atletas chegaram a Olimpíada sem serem testados durante todo o ciclo olímpico.
A intenção e o planejamento da WADA era mudar isso, mas a verdade é que, afetados pela Pandemia, a situação piorou. No primeiro trimestre de 2021 tivemos 53.416 testes surpresas realizados ao redor do mundo. Isso representa uma queda de 23% em relação ao primeiro trimestre de 2019 quando tivemos 68.291 testes. A intenção e a tendência é sempre aumentar o número de controles antes dos grandes eventos, em especial, os Jogos Olímpicos.
Entre os atletas entrevistados pelo New York Times, a nadadora americana Lilly King revelou que se submeteu a um total de 18 testes de controle anti-doping no período da Pandemia (fevereiro de 2020 a março de 2021). Este número também mostra uma estratégia da WADA que tem sido intensa no controle dos grandes atletas e nomes do esporte mundial, mas acaba deixando de fora, ou em menor escala de acompanhamento o “miolo” que pode chegar na Olimpíada conseguir resultados surpreendentes e, sem controle, de forma suspeita.
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