A equipe acima fez bonito demais na Copa do Mundo do Japão no início deste mês. Resultados e pontuações expressivas, duas finais e na época, quatro vagas olímpicas a serem confirmadas em junho pela FINA.

Poucos dias depois, esta expectativa virou frustração e uma nova briga, agora burocrática para garantir vagas que foram conquistadas na água. Acontece que a FINA decidiu revisar os critérios de convocação para os Jogos Olímpicos. A mudança foi feita durante a realização da Copa do Mundo e publicada, de forma interna, no dia 5 de maio.

A delegação brasileira só recebeu os novos critérios na semana seguinte do retorno ao Brasil.

Pelas novas diretrizes, dois saltadores (Isaac Souza na plataforma de 10 metros e Luana Lira no trampolim de 3 metros) não possuem mais vagas para a Olimpíada. A revisão dos critérios foi feita pela FINA por ter superado o total de saltadores previamente aprovados para a competição (136).

A revisão para atender o total de atletas acabou por eliminar vários saltadores que haviam “conquistado a vaga” na Copa do Mundo do Japão.

Agora, enquanto a dupla lida com a frustração e a ansiedade, é a hora para os dirigentes da CBDA e do COB “saltarem” no caso. Não será nada difícil forçar a FINA a aceitar as demandas, mas é daquela briga que não se pode desistir, até o “último salto”.

Será fácil? Nem um pouco, mais que isso, este é daqueles saltos de maior dificuldade, mas quem não tenta, nunca consegue.

Saiba mais sobre o caso na postagem feita pelo jornalista Demétrio Vecchioli no Olhar Olímpico do UOL:
https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2021/05/19/canetada-tira-vaga-de-brasileiros-que-estavam-classificados-para-toquio.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=blog-olhar-olimpico

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