Pavel Sankovich foi atleta olímpico em Beijing 2008, Londres 2012 e Rio 2016. Até hoje detém o recorde nacional dos 200 medley (2:00.64) e acumulou medalhas em Mundiais de Curta, Europeus de Longa e Curta.
Sankovich estudou na Florida State University e reside até hoje nos Estados Unidos, mesmo depois de graduado. Segue muito ativo e sempre em defesa da justiça social de seu país. É dos atletas e ex-atletas mais ativos na defesa da liberdade e que pede a saída do ditador Alexander Lukashenko.
Uma das mais recentes ações de Sankovich foi um contato direto com o Congresso dos Estados Unidos pedindo apoio para a moção online internacional que recolhe assinaturas em protesto e desagravo contra as recentes ações do Governo de Belarus.
Aqui a carta que o Congresso Americano devolveu a Sankovich.
E aqui a moção online que qualquer um pode assinar:
Falar de Belarus que é não é uma superpotência mundial é fácil…
Gostaria de ver algum nadador ou atleta de qualquer modalidade ou alguma celebridade protestar contra o maior ditador do mundo atual, o Xi Jinping, e a ditadura sanguinnária chinesa que faz vítimas e mais vítimas diariamente…
Mais do que qualquer outro governo, o Partido Comunista Chinês tornou a tecnologia uma ferramenta central da sua repressão. Na invadida região da República do Turquestão Oriental, onde vivem cerca de 13 milhões de pessoas de origem turca (uigures, cazaques, dentre outras povos de origem turca), um terrível sistema de monitoramento público, o mais intrusivo que o mundo já conheceu, foi implantado. O Partido Comunista Chinês há muito que procura monitorar as pessoas em busca de qualquer sinal de dissidência; mas a combinação de recursos econômicos e capacidades técnicas crescentes conduziu a um regime de vigilância em massa sem precedentes.
O objetivo ostensivo é evitar a repetição de um punhado de incidentes violentos ocorridos há vários anos por separatistas, mas a empreitada ultrapassa qualquer ameaça perceptível à segurança. Um milhão de oficiais e quadros do partido comunista foram mobilizados para serem “hóspedes” não convidados, “visitando” regularmente e permanecendo nas casas de algumas dessas famílias de etnia turca para monitorá-las. A missão desses agentes é a de examinar a vida dessas pessoas e relatar “problemas” como: pessoas que oram ou mostram outros sinais de prática ativa de sua fé relifgiosa, ou que entram em contato com membros da família no exterior, ou que demonstram qualquer outra coisa que não fidelidade absoluta ao Partido Comunista.
Esta vigilância pessoal é apenas a ponta do iceberg, um prelúdio analógico do espetáculo digital. Sem consideração alguma pelo internacionalmente reconhecido direito à privacidade, o governo comunista chinês implantou câmeras de vídeo em toda a região, combinou-as com tecnologia de reconhecimento facial, implantou aplicativos de telefone celular para inserir dados das observações das autoridades, bem como pontos de verificação eletrônicos, e processou as informações resultantes usando “big data”.
Os dados coletados são usados para determinar quem deve ser detido para “reeducação”. No maior caso de detenção arbitrária em décadas, mais de um milhão de pessoas de origem turca foram privadas de sua liberdade, colocados em detenção indefinida para doutrinação forçada. As detenções foram responsáveis pelo surgimento de inúmeros “órfãos” (crianças cujos pais são mantidos sob custódia, e que agora são mantidas em escolas e orfanatos administrados pelo Partido Comunista Chinês, nos quais também são submetidas a doutrinação. Crianças que frequentam as escolas regulares controladas pelo governo chinês para receber formação ideológica pró-ditadura).
Ao que parece, o objetivo é destituir os povos turcos de qualquer identidade com sua fé, etnia ou opiniões políticas independentes. A possibilidade de detidos recuperarem suas liberdades depende da capacidade de persuadirem agentes penitenciários de que falam mandarim, adoram Xi Jinping e o Partido Comunista e são agnósticos. Esse esforço descarado reflete um impulso totalitário para reformar o pensamento das pessoas até que elas aceitem a supremacia do partido.
O governo chinês está construindo sistemas semelhantes de vigilância e engenharia de comportamento em todo o país. O mais notável é o “sistema de crédito social”, em que o governo promete punir o mau comportamento, tais como tráfego imprudente e o não pagamento de custas judiciais, e recompensar a boa conduta. A “confiabilidade” das pessoas, conforme avaliada pelo governo, determina o acesso a bens sociais desejáveis, como o direito de viver em uma cidade agradável, colocar as crianças em uma escola particular ou viajar de avião ou trem de alta velocidade.
De forma ameaçadora, o estado de vigilância é algo exportável. Poucos governos têm a capacidade de empregar os recursos humanos que a China tem investido para controlar o Turquestão Oriental, mas a tecnologia está ganhando mercado; atraindo governos com fracas proteções de privacidade, como Quirguistão, Filipinas e Zimbábue ou o do Dória no Estado de São Paulo. Os pacotes acessíveis da China se mostram atraentes aos governos que desejam imitar esse modo de vigilância do maior ditador do mundo na atualidade Xi Jinping!!!