A frase não é minha, é do árbitro argentino Patricio Ramallo, integrante do quadro  da FINA e um dos precursores no uso do vídeo para arbitragem em seu país. Quando o entrevistei há alguns meses ele me revelou que uma grande quantidade de desclassificações de borda haviam sido revertidas pelo uso do árbitro do VAR.

Não lembro exato do percentual que ele mencionou, mas era muito expressivo.

Hoje a noite, no terceiro dia de finais da Seletiva Olímpica Americana, em Omaha, Nebraska, vamos ter nove nadadoras na final dos 100 metros peito feminino. E esta condição será por conta do uso do VAR que “salvou” ou reverteu uma desclassificação imposta a Molly Hannis na semifinal.

Hannis tem um estilo que usa uma projeção de pernas para cima ao final da sua pernada. Foi integrante do time olímpico no Rio 2016 onde nadou os 200 peito. Ontem, ficou em sexto lugar na semifinal dos 100 peito e foi desclassificada em condição alegada de “pernada irregular”.

Resultado anunciado, protesto feito, análise de vídeo, revogação da desclassificação, nadadora colocada de volta na final. A arbitragem da USA Swimming optou por não retirar a outra nadadora que havia sido contemplada com a oitava vaga, Kaytlyn Dobler vai nadar na raia 0, e os 100 peito terá nove nadadoras.

Não sei vocês, mas eu amo o VAR, acho que ele é a garantia de se fazer justiça de forma precisa com o uso da tecnologia. Da mesma forma que celebro o uso do vídeo no basquete, no vôlei, no hóquei, no futebol, o VAR vai fazer muito bem a natação!

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