O mico olímpico da Polônia pode custar muito mais caro do que a volta dos seis nadadores barrados na Olimpíada.

A Federação Polonesa de Natação não interpretou de forma correta o regulamento de classificação dos atletas para os Jogos Olímpicos. A entidade convocou um total de 23 atletas, dos quais seis foram chamados por alcançar marcas B. Mais que isso, entregou uniforme e viajou para o Japão. Na chegada, os seis foram barrados e mandados de volta para casa.

O regulamento e formato de classificação da natação olímpica é o mesmo desde 2008. Nos critérios, a ordem de convocação é atletas com marcas A (até dois por prova por país), atletas classificados para os revezamentos e atletas classificados para Universalidade. Se sobrarem vagas, a FINA é quem chama os atletas com marca B, e em ordem de melhor posicionamento no ranking.

Assim, atletas com marcas B, nem podem contar com a vaga olímpica, e mesmo que estejam na competição com marcas A e por revezamento, também não tem garantidas as suas presenças nas provas com as marcas B. Eles nadaram se a FINA entender por melhor acomodar a competição.

Não é a primeira vez que um país se engana na “convocação” de seus atletas com marcas B. Em 2016, Portugal chegou a publicar em nota oficial a convocação de um nadador que acabou não sendo chamado, e a Hungria, errou em 2016 e agora novamente. Ninguém foi tão longe como a Polônia que não só errou, mas colocou os atletas no avião para Tóquio.

Depois de muita celeuma na chegada ao Japão, ali mesmo, os atletas da Seleção, assinaram um pedido de demissão da diretoria completa da Federação Polonesa de Natação. Esta, ainda não reconheceu o erro de forma oficial, e deve tratar do caso após a Olimpíada.

Queda da diretoria parece ser a tendência mais forte.

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