O fundo masculino americano tem sido bastante criticado, há anos. Hoje, Bobby Finke ao vencer os 800 metros nado livre quebrou uma sequência de 35 anos sem vitórias da natação masculina em provas de fundo na Olimpíada. Os últimos haviam sido George di Carlo nos 400 livre e Mike O’Brien nos 1500 metros nado livre dos Jogos de Los Angeles, em 1984.

Desde então, os homens dos Estados Unidos passaram em branco. Os 800 livre fez sua estreia no programa olímpico. Assim como os 1500 livre feminino teve vitória americana de Katie Ledecky, o primeiro campeão olímpico dos 800 livre é americano.

Bobby Finke, 21 anos de idade, natural de Tampa, na Flórida, é atleta da Universidade da Flórida onde treina com Anthony Nesty. Sua formação foi em Saint Petersburgo, também na Flórida, num clube de tradição e revelação de grandes talentos, quase todos nas provas de fundo.

Finke é de uma família bem tradicional na natação. Mãe foi nadadora na universidade, pai é treinador de natação, irmãs também competiram na natação universitária.

Os 800 livre masculino entrou no programa olímpico para equiparar as mesmas provas com o feminino. A prova dos 800 já está no programa do Campeonato Mundial desde 2001, e foi no Japão a sua estreia, em Fukuoka. Desde então, 10 campeonatos mundiais disputados, nunca um americano foi medalhista de ouro na prova.

Na final de hoje, Robert Finke virou os 700 metros na quinta colocação. Nos 750, ganhou uma posição, mas seria necessário algo muito expressivo para conseguir vencer a prova e somente em 50 metros que faltavam. Finke que abriu os primeiros 50 metros da prova com 27.23 fechou o último parcial para 26.39. Na chegada, 7:41.87, novo recorde americano. A marca anterior era dele mesmo, nas eliminatórias com 7:42.72.

Esta é apenas a segunda Seleção Americana de de Finke. Ele era um dos mais jovens da equipe no Mundial de Budapeste em 2017. Lá, com 17 anos, ficou em 21o lugar nos 1500 livre com 15:15.15.

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