Jornal The New York Times tem sua principal matéria do caderno de esportes de hoje é destacando o sucesso da Ucrânia nos Jogos Paralímpicos (link).
Vale buscar um pouco da história e lembrar que a Ucrânia só estreou nos Jogos Paralímpicos em 1996 e na época ganhou sete medalhas, o mesmo que o nadador Maksym Krypak, só ele, ganhou agora em Tóquio. Krypak acabou como o maior medalhista da Paralimpíada com cinco medalhas de ouro, uma prata e um bronze.
A Ucrânia tem um programa específico de valorização e investimento no esporte paralímpico, o Invasport, tem levado oportunidade para as pessoas com deficiência em todo país. Em Tóquio, a Ucrânia terminou em sexto lugar na classificação geral por medalhas de ouro e em quinto no total de medalhas. Foram 98 medalhas, sendo 24 de ouro, 47 pratas e 27 bronzes. Vale destacar que os quatro países a frente dos ucranianos tem 100 ou mais atletas participando nestes Jogos.
E olha que este ciclo teve um agravante. Com a invasão da Rússia na região da Crimeia, a Ucrânia perdeu o acesso ao seu Centro de Treinamento Paralímpico. O local, considerado um dos melhores do mundo, ficou na região sob domínio russo e por questões burocráticas foi abandonado na preparação paralímpica para Tóquio.
Na natação, embora com o sucesso de Krypak, houve uma queda significativa dos ucranianos em relação aos Jogos do Rio 2016. Veja abaixo:
Medalhas de natação paralímpica
Rio 2016 – Ucrânia 2o lugar com 74 medalhas, 25 ouros, 24 pratas, 25 bronzes
Tóquio 2020 – Ucrânia 4o lugar com 43 medalhas, 14 ouros, 18 pratas, 11 bronzes
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