Embora todas as atenções, e polêmicas, focaram em Lia Thomas, mas tínhamos outra nadadora trans na competição. Na verdade, é um nadador trans, Iszac Henig da Yale University que ficou em 16o lugar nas 50 jardas livre e quinto colocado nos 100 livre.

Henig já fez a remoção de seus seios e ainda não iniciou o seu tratamento hormonal o que ainda lhe capacita para seguir competindo entre as mulheres. No pódio dos 100 livre (os oito finalistas recebem o mesmo troféu em diferentes tamanhos do NCAA), Henig e Thomas posaram juntos ao final da premiação.

Tanto Henig como Thomas tinham a inscrição “Lets the kids play” nos seus braços. Esta mensagem fez parte de uma das primeiras ordens executivas do Governo Joe Biden que autorizava a prática esportiva de crianças trans nos Estados Unidos publicada logo nos primeiros dias de mandato.

Diferente de Thomas, Lia Henig pode voltar em 2023 para disputar o NCAA. Thomas já concluiu o seu quinto ano de elegibilidade, Henig ainda é júnior, terceiro ano de faculdade. Só não sabemos ainda se irá disputar como homem ou mulher.

3 respostas
  1. sandro
    sandro says:

    Creio que a melhor saída para HOMENS TRANS e MULHERES TRANS não seja competir com HOMENS CIS e MULHERES CIS, pois são anatomicamente e fisiologicamente discordantes dos seus adversários CIS.
    Assim como os ANÕES, que são ANATOMICAMENTE DIFERENTES, MULHERES TRANS E HOMENS TRANS deveriam competir em categorias diferentes nas PARALIMPÍADAS, onde os ANÕES também competem.
    Além da PARALIMPÍADA, os ANÕES organizaram os “World Dwarf Games” (Jogos Mundiais de Anões).
    Por quê HOMENS E MULHERES TRANS não organizam os “World TRANS Games” (Jogos Mundiais TRNASEXUAIS) e participam de categoria específica TRANS na PARALIMPÍADA???
    Do jeito que está agora, vejo MULHERES CIS levando grande desvantagem competitiva ANATÔMICA E FISIOLOGICAMENTE em relação às MULHERES TRANS.
    Também vejo caso de HOMENS TRANS como Iszac Henig que, apesar de se declararem socialmente como HOMENS, querem competir natação entre as MULHERES, apesar de terem a “vantagem competitiva” de terem mutilado suas mamas e assim terem mais hidrodinâmica sem contar com o peso e o volume dos seios.

  2. Sandro
    Sandro says:

    Lia Thomas, MULHER TRANS, HOMEM BIOLÓGICO, quer competir no feminino.
    Iszac Henig, HOMEM TRANS, MULHER BIOLÓGICA, porém, fez cirurgia de MASTECTOMIA (mutilou as mamas) e agora compete com maior hidrodinâmica, sem o peso e o volume dos seios, também quer competir entre no feminino.
    Alguma coisa está errada nisso tudo.
    Se Iszac Henig se reconhece como homem e obteve vantagem competitiva ao MUTILAR AS MAMAS, reduzindo peso e volume e ganhando em hidrodinâmica, seria justo continuar competindo com MULHERES CIS que mantêm O VOLUME E O PESO DE SUAS MAMAM ao competir?
    Se Iszac Henig iniciar a tomar TESTOSTERONA, ele não pode competir com MULHERES CIS, pois estaria se dopando com TESTOSTERONA também, além de ter mutilado as mamas.

  3. Sandro
    Sandro says:

    Boa Tarde Coach e amigos!
    Não sou contra as pessoas se apresentarem socialmente de acordo com o gênero com os quais se identificam, não há problema nenhum em um HOMEM ANATOMICAMENTE FALANDO se sentir uma MULHER TRANS e se apresentar socialmente como uma MULHAR TRANS, da mesma forma que não há qualquer problema em uma MULHER ANATOMCIAMENTE FALANDO se sentir um HOMEM TRANS e se apresentar socialmente como uma HOMEM TRANS.
    Porém, esportivamente, não se trata somente de HORMÔNIOS e quantidade de TESTOSTERONA circulando no sangue.
    MULHERES TRANS que nasceram HOMENS ANATÔMICA-FISIOLOGICAMENTE FALANDO levam vantagens competitivas muito acentuadas em relação às MULHERES CIS que apresentam ANATOMIA e FISIOLOGIA feminina desde que nasceram.
    ATLETAS são constantemente testadas contra doping, porém, MULHERES TRANS teriam o benefício de um “doping natural” anatômico e fisiológica ao longo de seu desenvolvimento e maturação desde a concepção.

    Vejam algumas vantagens ANAÔMICAS-FISIOLÓGICAS que MULHERES TRANS (homens biológicos) podem levar em relação à MULHERS CIS(mulheres biológicas):
    Tamanho, peso e forma do corpo
    Externamente, as partes mais sexualmente dimórficas do corpo humano são o peito, a metade inferior da face e a área entre a cintura e os joelhos.
    Homens são, em média, 7% maiores do que as mulheres e, consequentemente, os órgãos são maiores, o tecido adiposo abaixo da pele é mais fino e dessa forma tem um contorno mais angular do corpo. A pelve é mais estreita e os ombros mais largos, a laringe maior e, consequentemente a voz mais grave, além da maior quantidade de pelos, principalmente na face.

    Quantidade de gordura
    As mulheres apresentam uma maior quantidade de gordura que os homens. Essa maior quantidade de gordura é devido à capacidade da mulher de gerar um bebê, necessitando, portanto, de uma fonte adicional de energia. O fato de o homem ter menos gordura e mais músculo está associado ao seu papel de provedor e defensor da prole nos primórdios da evolução humana.

    Esqueleto
    O esqueleto feminino é geralmente menos maciço, mais suave e mais delicado que o masculino.
    A pelve difere tanto na forma como na estrutura geral. A pelve feminina, adaptada à gestação e ao parto, é menos alta, mas proporcionalmente mais larga e circular do que no homem; seu sacro, o osso triangular na parte superior posterior da cavidade pélvica, servindo como base da coluna, também é mais largo. A pelve feminina é inclinada anteriormente, geralmente resultando em uma aparência mais apoiada por balanço.
    Na mulher, os acetábulos, as superfícies côncavas às quais as bolas do fêmur se ligam por meio de ligamentos, estão localizados mais afastados, o que aumenta a distância entre os pontos mais externos dos fêmures (seus maiores trocânteres) e, portanto, a largura dos quadris os fêmures femininos são, portanto, mais geralmente angulados (lateralmente, mais afastados da vertical). Esse ângulo maior aplica uma porção maior da carga gravitacional / vertical como torque em valgo (força de rotação contra o joelho). Isso, combinado com os tendões e ligamentos mais fracos da mulher e um entalhe intercondilar mais estreito, causa maior suscetibilidade à lesão do ligamento cruzado anterior em atletas do sexo feminino.
    Os homens em geral têm ossos, tendões e ligamentos mais densos.Peso e Altura:
    Em média, as mulheres são 10-15cm menores e 10-20kg mais leves que os homens. A menor altura da mulher se deve à maturação mais rápida do esqueleto e ao fechamento mais precoce das placas epifisárias de crescimento.

    Tecido ósseo:
    Em geral, pode-se afirmar que, em comparação ao homem, a mulher possui uma estrutura óssea “mais leve”, o esqueleto feminino é mais delicado e, em média, 25% mais leve que o do homem. Também a estrutura dos grandes ossos longos é mais frágil, sendo que, na mulher, podem ocorrer fraturas mesmo sob a ação de forças menores. Observa-se também tipicamente nas mulheres uma acentuação do tronco, e, nos homens, uma acentuação das extremidades.

    Centro de gravidade:
    Essas diferenças de proporção específicas para os sexos causam, na mulher, um deslocamento do centro de gravidade do corpo para baixo, o que, no esporte, influencia negativamente o desempenho, sobretudo em esportes individuais.
    Os homens, em média, têm um tórax maior em comparação com os quadris do que as mulheres. As mulheres têm uma seção do quadril maior que os homens, uma adaptação para dar à luz bebês com crânios grandes.

    Articulações:
    Na mulher, observam-se entre o braço e o antebraço uma angulação em forma de x e uma hiperextensão na articulação do cotovelo. Em esportes de arremesso (de peso, basquete, handebol etc…) e lançamento (dardo, disco) essa angulação em forma de x prejudica o desempenho. A posição de x dos braços também influencia negativamente a execução de exercícios que envolvem apoio.

    Pelve:
    Na mulher, a pelve é mais larga e menos íngreme que no homem; Devido à maior largura da pelve, ocorre de forma compensatória na mulher a formação de uma posição das pernas em x, o que também favorece o já mencionado deslocamento do centro de gravidade do corpo para baixo, além de facilitar lesões no joelho.

    Percentual de gordura:
    O percentual de gordura da mulher equivale em média a 28% da massa corporal total; no homem, a 18%, sendo assim, a mulher possui percentual de gordura aproximadamente 10% maior que o do homem.
    No caso de um esporte como a corrida, como a gordura corporal precisa ser transportada durante a atividade, é claro que esse aspecto influencia negativamente o desempenho de resistência.

    Músculos:
    No que se refere à musculatura, a mulher possui tanto de forma relativa quanto absoluta, de uma menor massa muscular que a do homem. Como a força muscular está estreitamente correlacionada com ao tamanho do músculo, a mulher, devido à sua menor massa muscular, também apresenta uma menor força máxima que o homem.

    Metabolismo basal
    A mulher apresenta um metabolismo basal cerca de 20% menor que o do homem.
    A massa muscular gera maior gasto calórico em repouso que no tecido adiposo, devido as mulheres possuírem em média, menor quantidade de massa magra, gerando um menor gasto calórico total em repouso.

    Termorregulação
    Em relação ao controle da temperatura corporal, podemos citar que as mulheres possuem um menor número de glândulas sudoríparas, a uma mesma intensidade relativa de exercício, apresentam uma menor taxa de sudorese que os homens. Isso gera uma menor tolerância ao calor nas mulheres. Em geral, as mulheres reagem à exposição ao calor de forma menos favorável que os homens, sua capacidade de desempenho durante o exercício é mais limitada pela exposição ao ambiente quente.

    Sistema respiratório
    Os homens apresentam traquéias e brônquios maiores, com volume pulmonar maior por massa corporal. Eles também têm corações maiores, contagem de glóbulos vermelhos 10% maior e hemoglobina mais alta, portanto, maior capacidade de transporte de oxigênio. Eles também apresentam fatores de coagulação circulantes mais altos (vitamina K, protrombina e plaquetas). Essas diferenças levam a uma cicatrização mais rápida das feridas e a uma maior tolerância à dor periférica.

    Capacidade de transporte de oxigênio
    A diferente concentração de hemoglobina e de eritrócitos observada entre os sexos é um fator importante para entender a menor capacidade de resistência em mulheres. Considerando que essa menor concentração influencia negativamente a capacidade de transportar e consumir oxigênio.
    Apesar disso, a maior capacidade funcional na utilização de ácidos graxos livres predispõe a mulher justamente para distâncias longas e extremamente longas.

    Dimensões cardiovasculares
    As dimensões cardiovasculares são menores na mulher do que no homem. O menor tamanho do coração leva a mulher, em situações de exercício, a precisar aumentar de forma não econômica a frequência cardíaca, na tentativa de melhorar o transporte de oxigênio.

    Função respiratória e consumo de oxigênio
    Em geral, pode-se dizer que nas mulheres as vias respiratórias como fossas nasais, traquéia e brônquios, são menores; assim como o pulmão, tanto em tamanho quanto em peso.
    Pelo menor número e tamanho das mitocôndrias, a capacidade de metabolismo aeróbio é menor na mulher:

    Velocidade
    Por possuir mais força, a velocidade acaba sendo maior nos homens.

    Peito
    Os seios femininos são maiores e mais salientes do que dos homens, que possuem apenas os mamilos. Os seios femininos na natação são uma desvantagem em relação aos homens devido à menor hidrodinâmica e maior peso e volume.

    Medidas brutas de força corporal constataram que as mulheres tem aproximadamente 70% da força dos homens na parte superior do corpo e cerca de 86% da força dos homens na parte inferior do corpo. A força muscular nos cotovelos e joelhos feminina isto é 80% da força masculina. Diferenças na largura do braço, coxas e panturrilhas também aumentam durante a puberdade.

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