A imagem é da saída de Nicholas Santos na sua vitória dos 50 metros de borboleta no Mundial de Melbourne. Circulam comentários e postagens nas redes sociais questionando se o brasileiro teria (ou não) ultrapassado a linha dos 15 metros na saída.

A regra determina que a cabeça do atleta deve romper a superfície antes ou até a linha dos 15 metros. Nas imagens que circulam, em diferentes câmeras e diferentes ângulos, a interpretação é bem “inconclusiva”. Este tipo de interpretação impede que o atleta seja desclassificado, é o que a regra da FINA determina.

O VAR da natação tanto pode aprovar ou reprovar uma decisão do árbitro de piscina, ou até mesmo avisar da possível irregularidade. Nada disso aconteceu, Nicholas subiu na linha dos 15 metros conforme a interpretação da arbitragem.

A regra do VAR entrou na FINA a partir de março de 2020 e é obrigatório o uso de câmeras sub-aquáticas e aéreas para os Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais.