Dia 7 de Abril, a Juíza Claudia Wilken vai comandar o dia que pode ficar marcado como o mais importante da história do esporte universitário americano. É algo inevitável, e marcará o início do profissionalismo do NCAA.

Com efeitos benéficos diretos para o futebol americano e o basquete, ambos no masculino, as demais modalidades vão sofrer e penar, até for encontrado outro modelo que dê sustentação para todos.

No dia 1o de Julho começam os pagamentos, o chamado Revenue Sharing, 2,8 bilhões de dólares serão distribuídos entre ex-atletas universitários dos últimos anos. Os jogadores de futebol americano podem levar para casa até 30 mil dólares, enquanto a maioria dos nadadores, se pegar alguma coisa, ficará em torno de 500 dólares.

O pior não é o que passou, mas o que vem pela frente. Futebol americano e basquete masculino, sem problemas, todos os anos terão 20,5 milhões de dólares a serem distribuídos entre seus jogadores. Enquanto nos outros esportes, cortes de modalidade, diminuição do total de atletas nas equipes, e nada de dinheiro.

O projeto caminha para outra tendência, os atletas se tornarem funcionários da universidade. Já existem pelo menos duas ações na justiça com esta proposição. Outra vez, atletas dos outros esportes, seguirão sem ser contemplados.

Sem ser o “advogado do diabo”, existe uma verdade que pouco se fala, mas o que realmente sustenta o esporte olímpico nas universidades são os direitos de transmissão do futebol americano e bagsquete. É incontestável que estas duas modalidades têm sustentado os demais esportes, e, ao que tudo indica, a fonte vai secar.

Atualmente, ninguém sabe exatamente onde isso vai parar, mas o medo e a insegurança é o maior sentimento deste momento.

Um bom artigo que fala em detalhes desta fase:

https://frontofficesports.com/the-biggest-changes-to-college-sports-are-coming-in-2025/?utm_source=www.nil-wire.com&utm_medium=newsletter&utm_campaign=asu-keeps-their-3m-qb-in-tempe&_bhlid=fa57b007d1846c079ed1eee961cf5df4513a73cf