A história é longa e bem confusa. O resultado, entretanto, saiu hoje uma decisão do Parlamento Húngaro beneficiando o treinador Balász Virth, ex-técnico de Kristof Milak em aposentadoria vitalícia pelos resultados olímpicos de Paris 2024. Tal decisão foi uma modificação na lei já que o atleta se recusou a indicar seu ex-técnico como beneficiário da bonificação.

A Hungria tem um sistema de reconhecimento e premiação dos atletas olímpicos há décadas. Atletas medalhistas olímpicos e seus respectivos treinadores recebem pensão vitalícia além de homenagem perante o Parlamento. Milak foi campeão dos 100m borboleta e vice dos 200m borboleta em Paris e no formulário que entregou ao Governo da Hungria deixou em branco o nome de treinador responsável.

Tal atitude do nadador recordista mundial dos 200m borboleta impediu que Virth fosse reconhecido até hoje. Um movimento envolvendo políticos, dirigentes e até o primeiro treinador de Milak, Attila Selmeci que já recebe a aposentadoria vitalícia desde o ouro dos 200m borboleta de Tóquio 2020. Selmeci escreveu uma carta em defesa do seu colega para o Primeiro Ministro Viktor Orbán.

A nova lei aprovada pelo Parlamento Húngaro ganhou o apelido da imprensa de “lei Milak” onde atletas que forem treinados por profissionais por mais de um ano no período de preparação para os Jogos Olímpicos, independente de serem ou não indicados pelos atletas, serão beneficiados pela pensão apropriada.

Kristof Milak não gosta de dar entrevistas, neste tema então, com certeza, jamais vai fazer qualquer tipo de comentário.