Um comunicado específico foi enviado as Federações Nacionais e aos atletas que fazem parte da lista dos melhores ranqueados da FINA. A nota especificamente adverte que o medicamento ADDERALL é proibido no Japão e qualquer pessoa que ingressar no país, mesmo com receita médica poderá sofrer consequências pelas leis locais.

Adderall, ou adderall XR, é um medicamento estimulante do sistema nervoso central, do tipo das anfetaminas. Ele é usado em diversos países, especialmente nos Estados Unidos, para o tratamento de pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e em alguns casos de narcolepsia – que é um distúrbio do sono em que a pessoa tem muita sonolência durante o dia e até episódios temporários de fraqueza muscular.

Ele também é conhecido por seu uso ilegal, para pessoas que querem aumentar a concentração e ir bem em provas, por exemplo, e mais raramente como droga para emagrecer. Contudo, são diversos os efeitos adversos e problemas relacionados ao adderall, inclusive a dependência (vício) no medicamento.

Bastante popular nas universidades americanas, o Adderall é usado com frequência na temporada de provas mantendo os alunos por mais horas estudando. A droga custou o primeiro título mundial de Oussama Mellouli. Em 2007, Mellouli venceu a prova dos 800 livre e foi prata nos 400 livre do Mundial de Melbourne, mas perdeu suas medalhas por um teste positivo realizado antes do Mundial que apresentou a presença da substância. Mellouli foi suspenso, mas voltou em tempo para disputar os Jogos Olímpicos do ano seguinte.

Comunicados específicos sobre medicação não são muito comuns, mas a medida é uma prevenção aos atletas que fazem uso da medicação mencionada.

Abaixo a nota que é assinada por David Guerrard que é o Chair do Comitê do Uso Terapêutico da FINA.

Veja abaixo:

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