Autor • Alex Pussieldi direto de Shanghai
Fonte • Best Swimming
100 LIVRE FEMININO SEMIFINAL –
Na eliminatória, foram duas na casa dos 53, agora na semifinal o número aumentou para cinco nadadoras. A britânica Francesca Halsall foi a mais veloz tanto na passagem como na marca final. Halsall passou com 25:63 e venceu a primeira eliminatória com 53:48. O segundo tempo ficou para a holandesa Femke Heemskerk com 53:67. Ainda na segunda série da semifinal, a australiana Alicia Coutts 53:78.
A oitava vaga para a final ficou para a bielo-russa Aliaksandra Herasimenia com 54:26. Detalhe que as duas americanas entraram na final nadando em séries diferentes mas fazendo o mesmo tempo: 54:05 para Dana Vollmer e Natalie Coughlin.
Das oito finalistas, cinco são européias mais duas americanas e uma australiana.
200 MEDLEY MASCULINO FINAL –
O primeiro recorde mundial da era pós-trajes aconteceu com aquele que vem sendo o melhor nadador do mundo neste período. Ryan Lochte faz história ao quebrar o primeiro recorde mundial em piscina longa ao marcar 1:54:00 baixando 10 centésimos da marca feita por ele no Mundial de Roma em 2009.
Lochte esteve quase o tempo todo na frente. Só passou o parcial de borboleta em segundo, seis centésimos atrás de Phelps (24:83 contra 24:89). No costas, assumiu a liderança para não perder mais. Phelps chegou a se aproximar no último parcial mas acabou perdendo a prova por 16 centésimos.
Comparando os parciais de Lochte do novo recorde mundial com o antigo:
2009 – 24:72, 53:20, 1:26:28, 1:54:10
2011 – 24:89, 53:48, 1:26:51, 1:54:00
A briga pelo bronze foi algo difícil de se entender e mais difícil ainda de se assistir. Thiago Pereira fazia uma prova perfeita, tinha o domínio da prova e esteve sempre na terceira posição. O seu parcial de crawl foi muito, mas muito aquém do que ele era capaz.
Thiago abriu com 25:08, depois 29:04 para 54:12, o peito que havia sido um tanto emperrado ontem, foi melhor hoje com 34:49 e um acumulado de 1:28:61. Entretanto, os últimos 50 metros foi uma agonia para Thiago. Ele fechou com 30:39 terminando em sexto lugar.
Laszlo Cseh que fazia uma competição e uma temporada meio discutível não nadou bem, mas levou a medalha. Abriu em quarto no borboleta, chegou a estar em sétimo no costas e ainda virou em sexto do peito para o crawl. O parcial final 28:07 é que fez a diferença ganhando o terceiro lugar.
O podium acabou sendo o mais constante podium desta prova na história. Phelps foi campeão mundial dos 200 medley por três vezes (2003, 2005, 2007) e agora leva a sua primeria prata. Lochte é bi campeão mundial dos 200 medley (2009 e 2011) tendo sido prata em 2007 e bronze em 2005. E Cseh, que tem alternado posição entre vice campeão e terceiro lugar, vice em 2005 e 2009, bronze em 2007 e hoje.
200 PEITO FEMININO SEMIFINAL –
A americana Rebecca Soni não esteve em parcial de recorde mundial em nenhum momento da prova, mas ameaçou em todos os parciais. A diferença dela para as outras nadadoras é evidente e o que se espera é que Soni consiga ser a primeira mulher a quebrar um recorde mundial em piscina longa após a era dos trajes.
Os parciais de Soni 32:29, 1:07:76, 1:43:91 e 2:21:03. Annamay Pierse do Canadá que hoje ficou com a quarta vaga para a final de amanhã é a atual recordista mundial e de campeonato com 2:20:12.
A russa Yulya Efimova, companheira de treino de Rebecca Soni ficou com o segundo tempo para a final com 2:23:66. A chinesa Ye Sun em terceiroc om 2:24:59.
A oitava vaga para a final é da atual campeã mundial, a sérvia Nadja Higl com 2:25:56. Amanda Beard ficou em 11o lugar com 2:25:99.
100 LIVRE MASCULINO FINAL –
A estratégia de César Cielo era não nadar nas raias do meio, ele queria liderar a prova desde o início e tentar segurar a volta. Cielo é bem consciente e sabia de suas limitações para a atual fase. Uma medalha era o que ele queria, só isso. Ficou a um centésimo de realizar o seu desejo ao terminar em quarto lugar com 48:01.
Cielo foi o mais rápido na largada (0.66) e também no parcial dos primeiros 50 metros com 22:63.
O australiano James Magnussen confirmou o favoritismo e levou a segunda medalha de ouro de seu país no Mundial ao marcar 47:63 desta vez abrindo mais forte com 22:94 e voltando com 24:69. Os australianos nunca haviam vencido esta prova em Campeonatos Mundiais desde a primeira edição do torneio em 1973.
Magnussen abriu em quinto lugar e atacou forte. Os seus 47:49 feitos na abertura do revezamento na primeira noite do Mundial permanecem como o melhor tempo da era pós-trajes.
A prata ficou para Brent Hayden do Canadá com 47:95 e o bronze para o francês William Meynard com 48:00.
Brent Hayden já havia sido campeão mundial em 2007 em Melbourne.
Dos oito finalistas, apenas o holandês Sebastiann Verschuren não conseguiu passar na casa dos 22 segundos. Outro detalhe é que apenas dois nadadores conseguiram voltar na casa dos 24 segundos, Magnussen o campeão com 24:69 e o francês Meynard com 24:98 ele que foi bronze.
200 BORBOLETA FEMININO FINAL –
Um show para quem atravessou o mundo e cumprir com a sua missão profissional. Liuyang Jiao é militar e esteve no Brasil onde conquistou três medalhas de ouro (50, 100 e 200 borboleta) e uma de prata (50 livre) nos Jogos Mundiais Militares. Viajou 10 mil quilômetros para voltar na véspera e participar do Campeonato Mundial aqui em Shanghai.
Hoje, Liuyang Jiao liderou de ponta a ponta. Parciais 27:59, 59:28, 1:32:15 e venceu com 2:05:55. A prata parecia que ia para a China e dar a primeira dobradinha feminina da competição, porém a britânica Ellen Gandy teve um final melhor que a recordista mundial da prova Zige Liu. Gandy levou a prata com 2:05:59 deixando Liu em terceiro com 2:05:90. A japonesa Natsumi Hoshi ficou em quarto lugar a apenas um centésimo atrás de Liu.
200 PEITO MASCULINO SEMIFINAL –
O que Kosuke Kitajima não havia feito nos 100 peito, hoje foi a vez de mostrar. Uma prova perfeita e a liderança para a final de amanhã. Kitajima nadou em parciais bem próximo do recorde mundial e mesmo terminando mais de um segundo acima, pareceu ter controlado o seu último 50 metros.
Kitajima venceu a semifinal com 2:08:81 com parciais de 28:77, 32:83, 32:96 e 34:25. O recorde mundial é de Christian Sprenger da Austrália com 2:07:31.
O húngaro Daniel Gyurta nadando na mesma série de Kitajima ficou com a segunda marca para a final com 2:08:92. Ainda na mesma série, o terceiro tempo, o alemão Christian Vom Lehn 2:09:44. O americano Eric Shanteau vencedor da segunda série foi o quarto melhor tempo da seminfinal com 2:10:03.
Mike Brown, o canadense, vice campeão do mundo em 2005, e que retornou ao esporte depois de três anos afastado foi o nono colocado com 2:11:63.
O melhor tempo do mundo em 2011, Tomita Naoya (2:08:25 feitos em abril), ficou em 12o lugar com 2:11:98.
50 C0STAS FEMININO FINAL –
Depois de dois vice campeonatos no Mundial de 2009 (100 e 200 costas), e um neste em Shanghai (100 costas), finalmente chegou a vez da russa Anastasia Zueva comemorar o seu primeiro título mundial. Zueva venceu com 27:79 sobrando a prata para a japonesa Aya Terakawa na raia 1, a mais rápida na saída. O bronze foi para Melissa Franklin, a americana que nadou para 28:01 e teve de sair correndo para abrir o revezamento dos Estados Uniods no 4 x 200 livre.
200 COSTAS MASCULINO SEMIFINAL –
Ryan Lochte depois do recorde mundial dos 200 medley parece que se soltou. Brincou de nadar e se classificou com o primeiro tempo para a final de amanhã e ainda se deu ao luxo de fazer aquela “soltadinha” ao final que só ele mesmo consegue. Lochte 1:55:65 contra o japonês Ryosuke Irie que na mesma série fez 1:55:96.
O outro americano, Tyler Clary venceu a segunda série com 1:56:00 e vai com o terceiro tempo para a final.
O russo Stanislav Donets foi o oitavo para amanhã com 1:58:00. De fora ficou o húngaro Peter Bernek que havia feito o segundo melhor tempo nas eliminatórias. Bernek ficou em 10o lugar com 1:58:14.
4 x 200 LIVRE FEMININO FINAL –
A performance da jovem Melissa Franklin fez a diferença. Abrindo para 1:55:06, as americanas não tiveram mais adversárias administrando para o ouro com 7:46:14. Dagny Knutson foi a segunda na água com 1:57:18, depois Katie Hoff com 1:57:41 e Allison Schmitt fechando com 1:56:49.
O tempo de Franklin teria sido suficiente para levar o ouro nos 200 livre já que Federica Pellegrini foi campeã com 1:55:58.
Austrália foi vice em bela disputa com a China. Austrália 7:47:42 e China 7:47:66. A estratégia dos chineses de tirar Yi Tang da semifinal dos 100 livre para fechar o revezamento não foi o suficiente.
As americanas não venciam o revezamento 4 x 200 livre feminino desde 2007. No último Mundial em 2009, haviam sido medalha de prata atrás das chinesas que bateram o recorde mundial da prova.
Concordo com Bravo, Tiago “tirou” Tales do mundial e sequer nadou a prova.Tudo bem que caberia a Tales ter se classificado antes mas, sei lá…
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber…
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer…
Admirável Gado Novo
Zé Ramalho
Talvez Thiago tivesse resultado melhor se tivesse nadado os 200m peito, por essa nao ser sua prova! Tirou Tales Cerdeira do Mundial, que teria enormes chances de pegar final e grandes chances de medalhas.. Thiago deveria ser obrigado a nadar!! E sobre seu resultado… So vc, coach, nao esperava! Agora ele vai brilhar no Pan…
Garik, em que planeta vc andou nas ultima semanas? Se voce acha que tudo que ele passou nesse período não prejudicou o desempenho dele no mundial, imagino que voce deva acreditar em papai noel.
Com relação ao duelo Lochte e Phelps, creio que o Ryan fez o trabalho dele, porém, ele acaba de perder o Ouro nos 200m medley e livre na Olimpíada. Parece que desta vez, o M.Phelps realmente ficou p da vida, e pode esperar, o cara vai vir babando pra passar por cima de qualquer um na próxima olimpíada. E na minha opinião, o cara em forma, é imbatível, por mais que já não seja com uma grande diferença.
Minha única dúvida é com relação a esse novo atleta francÊs…19 anos fazendo 1,45 não é brincadeira…
Não é por nada não…mas nem só de Pheps viverá a natação. Não entro no mérito do grande atleta que Phelps é, porém da mesma forma que Phelps pode melhorar , Lotche tb pode. Resultado sensacional!!!! E pra terminar só uma palavrinha… THORPE!
Coach, não posso concordar. Que limitaçoes são essas do Cielo?? Só li que ele estava voando, vencendo a prova dos 50 borbo. Cielo fez o melhor tempo da vida dele sem os trajes tecnológicos, estava, sim, em plena forma!! O problema é que os outros nadaram ainda melhor. O Magnussen é mesmo um monstro e o italiano Dotto talvez se torne um tb… . Cielo não é o melhor do mundo nos 100 e terá de sofrer muito para conseguir uma medalha em Londres.
O Ryan fez o que devia fazer e o fez muito bem feito, veio evoluindo das eliminatórias para fechar a final com RM(WR), já os “Brasucas” esses vão decaindo da eliminatória para a final e o Thiago Pereira, bem esse é sem comentário.
O Cesão foi ótimo fez seu melhor tempo da temporada apostou com uma saída forte e não suportou o final, nóta-se que a sua preparação final foi prejudicada pela “polêmica” mas como bom guerreiro padeceu de pé.Agora é focar os 50 que tem mais seu perfil de velocista puro.
Estou impressionado!
Primeiro, com Cielo.
Depois de três semanas no LIMBO. Entre o inferno e o Céu ficar a 1 centésimo do bronze e a 6 centésimos da prata é para campeão.
A pregada nos últimos 15 metros da prova é normal para quem passou o que passou.
Estou impressionado!
Segundo, com Lochte, pelo espetacular desempenho nos 200 medley. Fantástico.
Estou muito impressionado!
Terceiro, com Phelps. É um monstro! Um ET! Sem sua forma física ideal, ele fica em segundo nos 200 livre. Prova em que perdeu. Porque para ganhar tem que bater o melhor de Phelps. E ninguém fez isso.
E os 200 medley foi contra tudo que eu imagino de natação. Como um cara que está forma da forma ideal faz o que fez? Com mais um metro de piscina ele ganhava do Lochte. De onde ele tirou o fôlego que não tem.
1´54:16 – fora de forma?
O Phelps vai matar o Lochte nas seletivas olímpicas.´É ver para crê.
Boris, com piano nas costas, morrendo afogado.