FINAIS DA TERCEIRA ETAPA – PROVA A PROVA

Autor • Alex Pussieldi direto de Guadalajara
Fonte • Best Swimming

Divulgação

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400 livre feminino

Joanna Maranhão esteve na prova, sempre um pouco para trás, mas sempre no batalhão da frente. Andreina Pinto da Venezuela liderou grande parte da prova mas acabou sendo batida pelo melhor final da mais jovem finalista até agora, Gillian Ryan de apenas 16 anos campeã com 4:11:58. Pinto chegou em segundo com 4:11:81.

O bronze sobrou para Kristel Kobrich do Chile que também foi líder da prova especialmente no meio dela, mas a velocidade no final lhe fez falta. Fez 4:13:31, quatro décimos a menos que Joanna Maranhão que acabou em quarto lugar.

Na final B, a canadense Sherry Liu venceu com 4:18:11 com a brasileira Manuella Lyrio chegando em 15o lugar com 4:29:93.

200 borboleta masculino

Uma vitória mais difícil fora d'água do que dentro dela. Leo de Deus liderou de ponta a ponta, saiuu forte 26:10, depois 56:01 (29:91), 1:26:54 (30:53) e fechou 1:57:92 (31:38). O ouro foi dele por alguns minutos. A prata ficou para o americano Daniel Madwed com 1:58:52 e o bronze sobrou para Kaio Márcio com 1:58:78. Foram os únicos abaixo dos dois minutos.

Ao final da prova, Leo comemorava muito e foi até junto onde estavam os atletas e treinadores do Brasil. Nesta hora, um árbitro se aproximou e em inglês lhe solicitou a sua touca. Leo, meio sem entender, lhe deu a touca e o árbitro caminhou com ela até a mesa de controle. Alguns minutos e o nome de Leo de Deus apareceu como desclassificado na prova.

Uma grande discussão se iniciou no parque aquático. Ricardo de Moura se reuniu com o árbitro geral e com Bill McFarlane, responsável técnico da UANA. Até Coaracy Nunes que estava na arquibancada desceu mas preferiu não entrar na discussão.

A competição ficou paralizada por quase 30 minutos. Daniel Madwed, Kaio Márcio e o colombiano Omar Pinzon, quarto colocado na prova, e que herdaria o bronze, já estavam perfilados prontos para entrar para a cerimônia de premiação. O Presidente da FINA Julio Maglione seria quem iria fazer a premiação e foi abordado sobre o caso. Foi ele, que após conversar com o Secretário Geral da FINA, Cornel Marculescu que mudou a decisão. Segundo Maglione, "se não foi feita a inspeção que se mantenha o resultado".

Ricardo de Moura já havia deixado o recinto onde se discutia, Marculescu agora se reuniu com a arbitragem e a diretoria técnica da UANA e o resultado foi retificado no placar eletrônico. Leo de Deus era o campeão panamericano!

100 peito feminino

A jamaicana Alia Atkinson saiu com tudo, talvez, ou melhor, com certeza, forte demais. Abrir com 31:41 era para tentar nadar a nível mundial. A volta de 37:70 indica que foi muito acima do que deveria ter passado. Acabou sem medalha em quarto lugar com 1:09:11, sua melhor marca pessoal, recorde de seu país, mas sem satisfazê-la. Um claro erro de estratégia.

Bom para a americana Ann Catherine Chandler campeã com 1:07:90 tendo passado com 32:00, prata para outra americana Ashley Wanland 1:08:55 e bronze para a canadense Ashley McGregor com 1:08:96.

Tatiane Sakemi chegou em sexto lugar com 1:11:46, melhor que a marca da manhã, tendo passado com 33:96 e voltando com 37:50.

Na final B, Danielle Beaubrun de Santa Lucia venceu com 1:10:63. Carolina Mussi foi 16a colocada com 1:15:63.

100 costas masculino

Guilherme Guido liderou grande parte da prova. Abriu forte 26:20, mas Thiago Pereira sempre esteve perto. Passoou com 26:59 mas teve melhor volta (27:97 x 28:61). Na chegada, Thiago errou ao se atirar muito cedo, mesmo assim venceu 54:56 com o americano Eugene Godsoe chegando em segundo com 56:61 e Guido levou o bronze 54:81.

Thiago pensou que tinha perdido a prova por conta da chegada deslizada, e ao ver que ganhara comemorou o resultado.

Na final B, que final B! Dois nadadores mexicanos apenas, vitória de Miguel Robles com 58:29. É um absurdo que a UANA não veja o que conseguiram fazer com os Jogos Pan Americanos ao limitar tanto o número de nadadores participantes desta competição.