A disputa do 4 x 100 livre masculino do Campeonato Mundial de Barcelona ganhou mais de 50% dos votos do Painel de Especialistas. A prova foi marcada por uma emocionante e acirrada disputa com alternância de liderança em todos os seus participantes e onde apenas quatro décimos separou os quatro primeiros colocados da prova.

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A Rússia entrava na água como equipe favorita principalmente após fazer o melhor tempo do mundo na vitória das Universíades onde todos os seus integrantes nadaram na casa dos 47 segundos e ameaçaram o recorde nacional. Os americanos nadaram com a equipe “reserva” nas eliminatórias e trouxeram a surpresa de Ryan Lochte para a final. Lochte que não estava entre os nadadores selecionados para o revezamento ganhou a posição por escalação do head coach da equipe, seu treinador Gregg Troy.

Foram eles, os americanos, que abriram na frente com Nathan Adrian marcando o único 47 de abertura, 47:95. James Magnussen da Austrália tocou logo atrás com 48:00 e a Rússia com Andrey Grechin em terceiro com 48:09. Os franceses abriram mal, em sétimo lugar com os 48:76 de Yannick Agnel, o mesmo que havia fechado o revezamento campeão olímpico no ano anterior.

O jovem Cameron McEvoy de 19 anos fez o melhor parcial dos nadadores que pularam na segunda posição com 47:44, o suficiente para colocar Austrália em primeiro, Estados Unidos em segundo e a Rússia em terceiro. Florent Manaudou fez 47:93, a França agora estava em quarto.

Anthony Ervin foi o mais rápido na terceira posição e devolveu a liderança aos americanos com um parcial de 47:44. A Rússia passou a Austrália, e a França manteve o quarto lugar, mas o parcial de 46:90 de Fabien Gilot colocou a equipe na briga. Eram apenas quatro décimos separando os quatro primeiros colocados.

Jeremy Stravius foi o quarto francês na água e já nos primeiros 50 metros ele colocava a França em terceiro passando a Austrália. Depois passou a Rússia e por fim os Estados Unidos. O seu parcial de 47:59 dava a França o primeiro título mundial do revezamento 4 x 100 livre.

trofeuDepois de perder nos Jogos Olímpicos de 2008 e nos Mundiais de 2009 e 2011, a França se consolidava como melhor revezamento 4 x 100 livre do planeta repetindo a vitória olímpica de 2012. O melhor revezamento do mundo em 2013.

Na votação, o revezamento da Rússia 4 x 100 livre campeão das Universíades e melhor tempo do mundo no ano ficou em segundo lugar e a vitória americana no 4 x 100 livre feminino na terceira posição.

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