Autor • Pedro de Figueiredo
Fonte • Best Swimming
Divulgação
Técnico Albertinho comanda o Pro 16
Durante o Multi Meeting de natação realizado neste fim de semana no Rio, o técnico do Pro 16, Alberto Silva, repercutiu com exclusividade para a BEST SWIMMING a decisão de seu antigo clube, o Pinheiros, de obrigar alguns atletas a optarem pela entidade ou pelo projeto.
Albertinho optou por evitar polêmicas. Ele apenas afirmou ter um carinho muito grande pelo clube do qual foi técnico por mais de 20 anos e que a situação com os atletas não passou de um mal-entendido.
"Eu me desliguei do Pinheiros de uma maneira muito tranquila. Acho que houve um mal-entendido na questão do projeto. O Pro 16 não visa virar um clube. É um programa de treinamento. Saí sem nenhuma mágoa do clube e acho que a questão teve uma repercussão maior do que devia ter tido devido a um mal entendido", afirmou o treinador.
Segundo o técnico, o Pinheiros já retomou as negociações com os atletas. Albertinho disse que, após o mal-entendido, a conversa com os nadadores procura um tom de entendimento.
"Já tem um diálogo. A conversa está em outro tom, o de entendimento. Isso não atrapalha o nosso treino. A questão do atleta permanecer ou não no clube vai depender de um entendimento entre os dois lados. Não quero entrar no mérito de quem está certo e quem está errado. O Pinheiros tem que ver o que é melhor para o clube e os atletas o que é melhor para eles", disse.
Atletas já negociam com outros clubes
A BEST SWIMMING apurou que os três atletas envolvidos no ultimato com o Pinheiros receberam propostas de outros clubes. Flamengo, Fluminense e Corinthians fizeram ofertas aos nadadores e contam com o reforço deles para a temporada. Questionado sobre o fato dos times cariocas terem saído na frente na negociação de Henrique Rodrigues, Leonardo de Deus e Tales Cerdeira, Albertinho evitou polemizar e apenas afirmou que o Pinheiros voltou a brigar pelos atletas desde que mudou o tom da conversa.
"São atletas que teriam espaço em qualquer clube que tenha orçamento disponível para isso", finalizou o treinador.
Desculpe-me, mais uma vez, Fernando Machado, mas os atletas de natação e de tantos outros esportes estão longe de serem considerados “atletas profissionais”. Claro q é como nós gostaríamos q fossem classificados, é como são considerados de fato, mas ñ de direito!!! O ideal está bastante distante da realidade!!! O q reza o contrato em questão demonstra claramente isso, e talvez vc desconheça. Vou dar uma palinha: “Instrumento de autorização de prática desportiva por atleta de categoria “NÃO PROFISSIONAL””. Está mais claro agora? O restante ñ vem ao caso… Acho q essa polêmica pode se encerrar por aqui, até pq ñ é absolutamente essa a questão, pelo menos por enquanto. Vale lembrar mais uma vez, q apesar de terem assinado o mesmo contrato, nos mesmos termos, os dois atletas q moram e treinam em Barcelona continuam lá com seu técnico, o mesmo acontece com o q mora e treina em Auburn e os atletas q estão em Vitória e Brasília, idem… e tds continuarão representando o clube nos campeonatos Brasil afora. Já os tais atletas, citados em comentários anteriores, ñ poderão desfrutar do mesmo privilégio… Este é o ponto! Eles desconhecem o significado de EQUIDADE!!!
DIAS MELHORES VIRÃO!
Desculpe-me “Fã , mas você está equivocado mais uma vez. Um atleta que recebe pagamento através de um contrato estabelecido com um clube, é PROFISSIONAL sim.
Reitero o que disse, VALE PARA TODOS, mas cabe ao clube a prerrogativa, por liberalidade, fazer valer ou não o seu direito. Um direito inalienável do ponto de vista jurídico.
Qualquer parte de um contrato, seja contratante ou contratado, tem o direito de abrir mão ou não de seus direitos contratuais.
Não tem a ver com o objeto do contrato, seja este de futebol, natação, imobiliário…
Esqueci de esclarecer qdo menciono a respeito da liberação da maneira q possível for, q está subentendido, claro, em última instância, os custos da rescisão. O fato em questão ñ é a postura por parte do clube de cobrar os custos, mas sim de exigir essa rescisão, baseado na justificativa de q os atletas estariam descumprindo o contrato ao treinarem fora, qdo existem mtos outros casos nas MESMAS condições. Nesses casos a rescisão do contrato ñ foi exigida e os atletas continuam treinado fora do clube, em outros estados e países, com outros técnicos e estão mto bem obrigada!!!
Desculpe-me Fernando Machado, mas a diferença é q estamos tratando de natação e ñ de futebol. O futebol lida com atletas profissionais, o q ñ é absolutamente o caso da natação. Neste caso, deve ser resguardado aos atletas, o direito de mudar suas trajetórias, escolhendo seus próprios caminhos, apostando naquilo q acredita, mesmo na vigência de um contrato desde q se cumpre as exigências. Por isso o pedido de liberação, da maneira q possível for. Qdo vc diz q vale o contrato, vc se esquece q só está valendo pra uns, ñ para outros. O contrato é exatamente o mesmo para tds, p q alguns atletas podem treinar fora do clube, fora do estado e inclusive fora do país? E para esses, ñ “VALE O CONTRATO”?
Esqueci de comentar que o cumprimento do contrato não se limita a competir pelo clube. Ele é muito mais abrangente do que isso.
Passa inclusive pelos treinamentos.
Esqueci de comentar que o cumprimento do contrato não se limita a competir pelo clube. Ele é muito mais abrangente do que isso.
Passa inclusive pelos treinamentos.
Me desculpe “Fã”, mas o clube, no caso o contratante, tem o direito de tratar cada caso conforme a sua conveniência, cansamos de ver isso em outros esportes, como por exemplo o futebol, onde alguns técnicos e jogadores são liberados de suas obrigações (cumprimento do contrato ou pagamento de multa rescisória) e outros não. Isso é praxe não só no meio esportivo, quanto em qualquer segmento da sociedade.
A questão de abrir mão ou não dos seus direitos, cabe, SEMPRE, a parte à qual se solicita a liberação do cumprimento das obrigações da parte solicitante.
Não acho justo, ACHO MAIS DO QUE JUSTO, os atletas brigarem pelos seus direitos, só que esses direitos é o que reza em contrato. Não o que julgamos justo baseado em práticas anteriores ou qualquer outro balizamento.
VALE O CONTRATO.
Vale lembrar: os atletas pretendiam continuar representando o clube, a fim de cumprir td o contrato, apenas treinando fora de suas instalações e com o mesmo técnico, dando continuidade ao trabalho q já havia sido iniciado. Porém, inexplicavelmente, tal conduta lhes foi negada, embora essa prática seja adotada por tantos outros clubes e pelo próprio em questão, como já fora amplamente divulgado. Essa questão de se usar dois pesos e duas medidas é inconcebível!!! As medidas adotadas pelo clube, deveriam valer para tds! Já q ñ é assim q a coisa funciona, nada mais justo os atletas exercerem seus direitos, pedindo sua liberação, a princípio, amigavelmente.
O contrato que estes atletas assinaram tem sim um cláusula rescisória como é de praxe. Todos querem se profissionalizar, mas querem suas liberações sem pagamento da multa, piada isso!!!Vamos ver que clube vai abrir mão de um contrato agora?? E se fosse o Pinheiros que rescindisse este contrato?? Tenho certeza que os mesmos iam querer receber a multa!!Isto tudo mostra que a natação brasileira está muito longe da profissionalização. Vamos ver qual jogador de futebol muda de clube sem nenhum custo?
Gostaria, da minha parte, ratificar que não julguei ninguém, não analiso pessoas e sim processos.
Afirmei que não opinaria sobre a questão técnica do projeto por não ser do ramo, mas apesar de não conhecer o projeto na íntegra, tenho elementos suficientes para dar uma opinião balizada sobre alguns aspectos, ainda que não esteja 100 % certo. Além disso, entendo que vivo numa democracia e tenho direito a dar a minha opinião.
Já que foi sugerido que nos informássemos, faço uma pergunta : aonde encontro o projeto documentado em sua íntegra? Não falo dos aspectos técnicos, pois entendo que os mesmos possam ser sigilosos, falo sobre como este projeto impactará a natacão brasileira.
Vejo atletas entrando na justiça e clube lutando pelo um direito básico, o cumprimento dos contratos dos atletas. Não tenho direito, face a esse imbróglio, de opinar que o projeto foi mau conduzido em sua concepção?
Vi dirigentes serem acusados de não saberem dirigir se não entenderam o projeto. Calma lá, o contrato assinado pelo atletas TEM que ser cumprido. A decisão de ceder ou não os seus atletas é prerrogativa dos clubes. Entendendo ou não o projeto.
Volto a perguntar, existe um projeto detalhado e definido, neste caso até do ponto de vista técnico, entregue aos clubes apara avaliacão do seu corpo técnico e de seus dirigentes? Pois sem isso realmente fica dificil entender.
Porque o contratante e pagador não ceder os seus contratados é não entender o projeto e não saber dirigir?
Me desculpa, com todo o respeito, mas disparate, despautério e desatino é achar que alguém com menos informação não tenha direito de opinar, pois esse não é o principio de uma sociedade democrática.
Quem se deu bem foi o Flamengo. Não estão gastando nada com reforma da estrutura . Não pagam o salário do Albertinho e comissão técnica, enfim até agora o Pinheiros e o Minas estão pagando a estrutura dos atletas do Flamengo. Isso sim que é um bom negócio.
Fácil criticar e julgar as pessoas, qdo estamos fora do problema, ñ é mesmo? Uma maneira prática de entender melhor, é se colocar no lugar delas… a visão muda rapidinho…Uma dica: se informem sobre o assunto primeiro para poderem discutí-lo com conhecimento de causa e propriedade, caso contrário acabam falando verdadeiros disparates, despautérios, desatinos…
Albertinho meu querido, esse projeto é bom para quem?
O Flamengo paga, o Pinheiros paga, o Governo paga, a Confederação paga e os nossos craques treinam escondidos e não são apreciados e imitados pelos mais novos e pelos paitrocinadores.
Coisas do meu Brasil Varonil !
Onde existe esse modelo? Não venham com estorinha de Estados Unidos e Europa.
Patrocinador quer a exposição do Patrocinado.
Não vou opinar sobre o mérito técnico do projeto já que não sou especialista em natação, mas por toda a repercussão que estou vendo na mídia, com certeza, a questão não foi bem conduzida, para dizer o mínimo.
Há que se ter lisura na condução de qualquer projeto, as questões técnicas e pessoais não devem sobrepujar a ética para se levar a termo a excelência.
Boa tarde coach.O mal entendido berou à deselegância com o ECP. E deixou claro que o centro de excelência tem suas falhas. Os atletas envolvidos não teriam dinheiro para manter-se no Pro 16 e o mesmo não é reconhecido pela CBDA como uma Fundação. Tanto é que os mesmos precisam de um clube para competir.E o ECP foi que nem “marido” traído o ultimo a saber.Que sirva de exemplo para resgatarmos a tão sonhada ética.