Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming

Divulgação

Logo oficial dos Jogos Olímpicos de Londres

 

400 MEDLEY MASCULINO –

A juventude deu as caras na primeira prova dos Jogos Olímpicos de Londres. O japonês Kosuke Hagino foi o melhor ao quebrar o primeiro (e único) recorde continental nas eliminatórias do primeiro dia da Olimpíada. O japonês de 17 anos que foi bronze nesta prova no ano passado no Mundial Júnior em Lima nadou para 4:10:01 superando a sua própria marca de 4:10:26 que havia feito na seletiva japonesa. O tempo lhe deu novo recorde japonês e asiático.

Ele nadou na mesma série de Thiago Pereira que ficou em segundo na série e quarto no geral com 4:12:39.

Ainda na frente do Thiago, o sul-africano Chad Le Clos fez a sua melhor marca pessoal com 4:12:24 ficando a apenas 17 centésimos do recorde nacional de seu país.

Ryan Lochte, tranquilo, foi o terceiro com 4:12:35, talvez um tanto tranquilo demais como Michael Phelps, o atual bi campeão olímpico da prova que ficou em oitavo lugar e nadará na raia 8. Phelps fez 4:13:33 chegando a apenas sete centésimos a frente do húngaro Laszlo Cseh que ficou de fora daquela que seria sua terceira final olímpica nos 400 medley.

Thiago nadou tranquilo e ao final até comentou que estava bem, principalmente por não sair morto da prova coisa que quase sempre acontece quando participa deste evento.

Michael Phelps teve o melhor parcial da prova no borboleta com 54:69. Entre os finalistas, o pior borboleta foi de Luca Marin com 58:69. No costas, o japonês Hagino detonou com 1:01:83, o melhor. No peito, foi a vez de Thiago Pereira brilhar com 1:10:92. Entretanto, no livre, Thiago teve a pior volta com 1:01:43 enquanto o australiano Thomas Fraser Holmes fechava para 58:20.

 

100 BORBOLETA FEMININO  –

Daynara de Paula não fez uma boa prova e não escondeu o seu descontentamento ao final dela. Nadou para um "modestíssimo" 1:00:14 ficando em 33o lugar. Ela que havia sido 34a em Beijing com 59:45, ficou muito desapontada pelo resultado.

Bem mesmo está a americana Dana Vollmer que quebrou o recorde americano pela terceira vez este ano e cada dia chegando mais perto do recorde mundial. Desta vez, passando com 26:28, Vollmer fechou com 29:97 e os 56:25 lhe dão o quarto melhor tempo da história, o melhor da era pós-trajes.

Também foi o primeiro recorde olímpico de Londres.

Ying Lu da China chegou em segundo com 57:17 e Alicia Coutts da Austrália em terceiro com 57:36.

Para entrar na semifinal, 58:74 feitos pela grega Kristel Vourna. Duas medalhistas olímpicas ficaram de fora. Jessicah Schipper bronze em 2008 ficou em 24a colocada com 59:17 e Otylia Jedrzejczak da Polônia prata em 2004 ficou em 25o lugar com 59:31.

 

400 LIVRE MASCULINO –

Não basta ser bom, também tem de ter sorte. Com o recordista mundial da prova nadando mal e ficando em 12o lugar, de fora da final, e com o campeão mundial e olímpico da prova sendo desclassificado por uma saída irregular que ninguém viu, está tudo na mão do chinês Sun Yang.

Ele venceu a eliminatória e vai para a final com o tempo de 3:45:07, passando com 1:52:50 e voltando com 1:52:57. A tarde a coisa vai ficar mais séria.

Desempenho surpresa dos dois americanos, Peter Vanderkaay e Connor Dwyer, que depois de um mal Olympic Trials vieram e fizeram bonito marcando respectivamente 3:45:80 e 3:46:24,  segundo e terceiro colocados na eliminatória.

O canadense Ryan Cochrane com 3:47:25 foi o oitavo colocado e vai nadar na raia 8 na primeira final canadense.

A decepção ficou para Paul Biedermann que com 3:48:50 ficou num distante 12o lugar. Aliás, Biedermann não aparecia nem entre os 10 melhores do ano.

 

400 MEDLEY FEMININO –

Sem nossa Joanna Maranhão que ficou na Vila Olímpica após a queda e o corte no supercílio que  sofreu ontem, a prova ficou um pouco sem graça para nós.

Para animar, a chinesa Shiwen Ye de 16 anos ajudou fazendo o melhor tempo do mundo em 2012 na sua série com 4:31:73, sua melhor marca pessoal.

A americana Elizabeth Beisel, atual campeã mundial da prova, foi lá e recuperou o topo do mundo fechando a última série com 4:31:68 que é o melhor tempo da história sem trajes, oitavo melhor de todos os tempos.

O nível da prova foi muito forte e para entrar Caitlin Leverenz dos Estados Unidos nadou para 4:36:09. A campeã olímpica da prova, Stephanie Rice da Austrália, entrou em sétimo lugar com 4:34:98.

A recordista sul-americana da prova, Georgina Bardach da Argentina, ficouj em 34o lugar, penúltima colocada naquela que deve ser a sua despedida depois de quatro participações olímpicas.

 

100 PEITO MASCULINO –

O mais forte 100 peito olímpico da história. Foram 12 nadadores na casa dos 59 segundos e os brasileiros entraram com as duas últimas vagas para as semifinais.

O mais rápido da manhã foi o australiano Christian Sprenger com 59:62.

Felipe França ficou em 15o com 1:00:38 passando com 28:08 e voltando com 32:30. Felipe Lima foi o 16o com 1:00:58 passando com 28:11 e voltando com 32:46.

Uma evolução e tanto no número de 59s nas eliminatórias. Em Beijing foram apenas cinco. No Mundial de Roma com os super trajes foram 14 e no Mundial de Shanghai no ano passado apenas três.

O sul-africano Cameron Vandenburg com 27:29 foi o melhor parcial dos primeiros 50 metros mas também teve a pior volta com 32:50. Classificou-se em sexto lugar com 59:79.

A melhor volta foi do húngaro Daniel Gyurta com 31:43. Ele que ficou em quarto lugar com 59:76.

 

4 x 100 LIVRE FEMININO –

Austrália, Estados Unidos e Holanda, os três medalhistas desta prova em 2008 ficaram com as primeiras posições nas eliminatórias.

Os australianos lideram com 3:36:34 seguidos das americanas com 3:36:53  e as holandesas um pouco mais longe com 3:37:76.

Surpresa pela eliminação da Alemanha da final terminando em nono lugar as eliminatórias. 

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