Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming

Divulgação

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100 COSTAS FEMININO –

Fabíola Molina não nadou bem  e repetiu a mesma posição que havia feito na sua primeira Olimpíada em Sydney 2000. Fabíola passou com 30:15 e voltou com 31:25 fechando com 1:01:40.

Foi uma prova forte e Fabíola para chegar a uma semifinal teria de nadar para 1:00:25 que foi o tempo que a italiana Arianna Barbieri fez terminando em 16o lugar.

O destaque da eliminatória ficou para o único 58 da manhã, novo recorde olímpico e da Oceania com Emily Seebohm marcando 58:23. Seebohm passou com 28:57 e voltou com 29:66. O antigo recorde olímpico era de Kirsty Coventry do Zimbawe 58:77 feitos em Beijing em 2008.

O recorde mundial permanece com a britânica Gemma Spofforth com 58:12 feitos no Mundial de Roma. Hoje, nas eliminatórias, Spofforth ficou em 12o lugar com 1:00:05 e Kirsty Coventry foi 15a com 1:00:24.

Abaixo do um minuto tivemos mais nove nadadoras, entre elas a americana Missy Franklin com 59:37, segunda colocada na eliminatória.

Laure Manaudou ficou de fora da semifinal com 1:01:03 terminando em 22o lugar.

 

200 LIVRE MASCULINO –

Uma prova que vai ser bem diferente na semfinal e principalmente na final. Sun Yang da China foi o melhor tempo da manhã com 1:46:24. Ryan Lochte dos Estados Unidos, o segundo com 1:46:45. Tivemos mais cinco na casa dos 1:46, entre eles o francês Yannick Agnel com 1:46:60.

Para entrar na semifinal, Dominik Meichtry da Suiça foi o 16o com 1:47:97.

O recordista mundial da prova, Paul Biedermann, desta vez passou da eliminatória. Ficou em 10o lugar com 1:47:27. Seu recorde é de 1:42:00 feitos no Mundial de Roma em 2009. O recorde olímpico é de Michael Phelps com 1:42:96.

 

100 PEITO FEMININO –

O grande nome da manhã foi a nadadora da Lituânia Ruta Meilutyte de 15 anos de idade e que nadou para 1:05:56, simplesmente o oitavo melhor tempo da história. Ela tinha como sua melhor marca pessoal 1:07:30 e ficou muito emocionada ao terminar a prova. Chorando muito Meilutyte fez uma prova bem arrojada passando com 30:58 e voltando com 34:98.

Apenas a americana Rebecca Soni também nadou na casa dos 1:05. Soni foi a segunda com 1:05:75. A russa Yulia Efimova ficou em terceiro lugar com 1:06:51.

O tempo de 1:07:85 foi o necessário para ganhar uma vaga entre as 16 da semifinal. Teraa Van Beilen do Canadá com 1:07:85 foi quem ganhou a última vaga.

A atual campeã olímpica, a australiana Leisel Jones, classificou com o quinto tempo 1:06:98.

 

100 COSTAS MASCULINO –

Daniel Orzechowski se tivesse pelo menos repetido o tempo feito no Troféu Maria Lenk estaria na semifinal. Orzechowski nadou para 55:16 terminando em 28o lugar. Seus parciais foram de 26:03 e voltando com 29:13. Na verdade, Orzechowski forçou muito o primeiro parcial, não no tempo, mas na forma de nadar e isso comprometeu o retorno nos segundos 50 metros. Orzechowski se tivesse nadado para os 54:20 do Maria Lenk teria entrado na semifinal com o 14o tempo. Com o seu resultado, fica definido que Thiago Pereira com os 53:96 feitos no Maria Lenk deverá abrir o revezamento de costas para o Brasil na última etapa da competição.

Matthew Greevers dos Estados Unidos confirmou o favoritismo e foi o  único a nadar abaixo dos 53 segundos. Greevers passou com 25:57 e voltou com 27:35 finalizando  com 52:92.

O espanhol Aschwin Wildeboer foi quem ganhou a 16a vaga com 54:346.

 

400 LIVRE FEMININO –

Nadando lado a lado nas eliminatórias a francesa Camille Muffat e americana Allison Schmitt já deram uma prévia do que será a final desta prova. Schmitt dominava a prova até o final quando foi atacada por Muffat que acabou vencendo com 4:03:29, apenas dois centésimos a frente de Schmitt.

Junta também chegou a outra francesa Coralie Balmy com 4:03:56.

Federica Pellegrini, atual recordista olímpica e recordista mundial chegou em sétimo lugar com 4:05:30. A campeã olímpica Rebecca  Adlington deixou os britânicos um tanto estressados com o seu resultado, mas acabou se classificando com o oitavo tempo de 4:05:75.

Na prova, a venezuelana Andreina Pinto nadou para 4:08:45 quebrando o segundo recorde sul-americano da competição. A marca anterior era dela mesmo com 4:08:80 feita no ano passado no Mundial de Shanghai.

 

REVEZAMENTO 4 X 100 LIVRE MASCULINO –

Não funcionou a estratégia do Brasil em classificar a equipe do revezamento sem César Cielo. O time nadou mal e acabou em nono lugar, mesma colocação que havia tido no Mundial de Shanghai do ano passado. Na oportunidade, o time brasileiro nadou para 3:16:28 e o nadador Marco Macedo nadou a prova toda com os óculos na boca, após caírem logo na partida.

Desta vez, o tempo não foi muito diferente, 3:16:14 com parciais de Nicolas Oliveira 49:35, Bruno Fratus 48:94, Nicholas Santos 49:68 e Marcelo Chierighini fechando para 48:17.

O Brasil com César Cielo teria pelo menos um 3:14 o que lhe daria uma vaga na final.

A Austrália, que não nadou mutio bem fez 3:12:29 deixando os Estados Unidos em segundo com 3:12:59 e a Rússia em terceiro com 3:12:77. Os outros classificados para a final pela ordem foram França, Alemanha, Bélgica, África do Sul e a Itália com a oitava vaga 3:15:78, 36 centésimos a menos do que o Brasil que ficou em nono.

No time australiano, os parcias: Cameron McEvoy 48:94, James Roberst 48:22, Tomaso Dorsogna 47:78 e James Magnussen 47:35.

A equipe americana teve James Feigen abrindo para 48:49, Matt Greevers 47:54, Ricky Berens 48:52 e Jason Lezak 48:04.

Os americanos devem levar apenas Matt Greevers para a final, que vai se juntar a Michael Phels, Cullen Jones e Nathan Adrian.

Os franceses também têm três nadadores para a final William Meynard, Fabien Gillot e Yannick Agnel que disputa a semifinal dos 200 livre antes do revezamento.

4 respostas
  1. Krab
    Krab says:

    Gabriel, confesso que com os resultados do França e do Kaio eu não duvido que o Cielo não nade de novo – resultados aquém de parte do grupo podem derrubar as expectativas do 4×100 medley.

  2. Gabriel Jermann
    Gabriel Jermann says:

    Poupar o Cielo das eliminatórias a meu ver seria viável se o Brasil já estivesse muito bem balizado e com folga, mas infelizmente a natação está muito disputada, e até times muito bem balizados já nadam nas eliminatórias com seus nadadores de 1ª linha, um exemplo é o Magnussen, o grande adversário do Cielo.
    Ele também irá nadar as mesmas provas do Cielo e em quantidade.
    Espero que essa poupada no Cesao dê ótimos resultados para o Brasil compensando o reveza. E aí vem a pergunta, nas eliminatórias do reveza 4 estilos, o Cielo também será poupado?

  3. Iago
    Iago says:

    Essa “ESTRATEGIA” que o Brasil adotou é ridicula, isso é uma falta de respeito e consideraçao com todos os brasileiros que acordaram cedo para assisti-los. Essa comissão tecnica pensa que o brasil é o que? Nós ainda estamos evoluindo, e eles sabiam que o revezamento brasileiro tinha 2 para 48 alto, e dois para 49 seg, eles nao sabem fazer conta? Era claro que o time brasileiro nao iria se classificar com os quatro que nadaram, o Cesar tinha que ter nadado e so assim eles iriam pegar final.
    Cometer o erro uma vez é aceitavel, mas duas vezes é BURRICE!

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