Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming

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Logo oficial dos Jogos Olímpicos de Londres

 

200 PEITO MASCULINO –

Nada melhor do que começar as finais do dia com um recorde mundial. Kosuke Kitajima do Japão entrou na água determinado a sair em busca do tão sonhado e esperado tri campeonato olímpico. Passou na frente 28:64 e 1:01:40. Todos sabíamos que o húngaro Daniel Gyurta atacaria no segundo parcial da prova, mas ele fez isso bem antes. Já na altura dos 100 metrosestava apenas 16 centésimos atrás de Kitajima.

Gyurta foi para cima e nos 150 metros passava com 1:34:16, 33 centésimos abaixo do parcial do recorde mundial. Kitajima ainda segurava a segunda colocação mas não conteve o avanço do britânico Michael Jamieson na parte final da prova e nem do seu compatriota Ryo Tateishi.

Gyurta na frente foi embora e também sofreu o ataque de Jamieson que fez o melhor 50 metros finais (32:62). Gyurta venceu quebrando o recorde mundial de Christian Sprenger de 2009 com 2:07:31 marcando 2:07:28. Jamieson chegou logo atrás 2:07:43 e Tateishi completou o pódium com 2:08:29.

Kitajima que era o bi campeão olímpico e melhor tempo do mundo este ano (2:08:00) terminou em quarto lugar com 2:08:35.

Os parciais de Gyurta:

29:19, 32:37 (1:01:56), 32:60 (1:34:16), 33:12 (2;07:28).

 

100 LIVRE FEMININO SEMIFINAL –

Ninguém nadou para 52, mas foi a dona do melhor tempo do mundo este ano (52:75) Ranomi Kromowidjojo que chegou mais próximo com 53:05. Passou com 25:75 e voltou com 27:30 quebrando o recorde olímpico que era de Britta Steffen em 2008 com 53:12.

A australiana Melanie Schlanger chegou em segundo com 53:38 e a americana Missy Franklin em terceiro com 53:59.

Jessica Hardy, a outra americana, foi quem pegou a oitava e última vaga para a final com 53:86.

A sueca Sara Sjostroem, que faz uma péssima Olimpíada, foi a nona colocada com 53:93. Sjoestroem antes destes Jogos, tinha o terciero tempo do mundo com 53:29 feitos em abril. Quem também sobrou foi a alemã Britta Steffen, atual recordista mundial (52:07) terminando na 12a colocação com 54:18.

 

200 COSTAS SEMIFINAL –

Tyler Clary se classificou em primeiro com sua melhor marca pessoal 1:54:71, terceiro melhor tempo do mundo este ano. Ryan Lochte que teve jornada dupla nadou para 1:55:40 seguido do chinês Fenglin Zhang sua melhor marca pessoal e quebrando o recorde nacional de seu país.

O primeiro colocado do ranking mundial de 2012 (1:54:02) Ryosuke Irie ficou em quarto lugar com 1:55:68.

Para entrar na final, 1:57:33 do israelense Yakov Toumarkin com 1:57:33.

Nosso Leo de Deus acabou na 13a colocação baixando um pouco o que havia feito pela manhã (1:58:22) agora nadando para 1:58:14. Os parciais de Leo:

27:53, 29:97 (57:50), 30:32 (1:27:82) e 30:32 (1:58:14).

O recordista sul-americano da prova Omar Pinzon da Colômbia (1:56:40) acabou em 16o lugar com 1:58:99.

 

200 BORBOLETA FEMININO –

Depois de três provas e três fracassos, a espanhola Mireia Belmonte foi o nome da prova. Ela liderou até os 150 metros em um ritmo alucinante e mesmo não vencendo, foi prata, quebrou um jejum de doze anos da natação espanhola sem medalhas nos Jogos Olímpicos. Foi a quinta medalha da história dos espanhóis na natação olímpica.

Mireia saiu bem só atrás da atual recordista mundial Zige Liu da China (2:01:81) com 28:32. Liu um pouco na frente com 28:08. Na altura dos 100 metros, Mireia tomou a frente com 59:75, Liu era segundo com 59:81. Mireia mantinha a liderança na altura dos 150 metros com 1:31:91 enquanto a outra chinesa, Liyuang Jiao, atual campeã mundial e vice campeã olímpica, se aproximava.

No parcial final da prova, Jiao com 31:31 venceu com 2:04:06 novo recorde olímpico superando a marca de 2:04:18 de Liu. Mireia fechou com 33:34 chegou em segundo com 2:05:25 enquanto a japonesa Natsumi Hoshi em terceiro com 2:05:48.

Liu fechou com 34:96 e acabou em último, oitavo lugar com 2:07:77.

 

100 LIVRE MASCULINO –

César Cielo queria uma medalha, não interessava a cor e saiu em busca disso logo na saída com a melhor velocidade de reação na saída do bloco 0.64, liderava a prova por todos os primeiros 50 metros com a melhor passagem (22:60), entretanto na altura dos 75 metros já não era o mesmo nadador.

No meio da piscina, Nathan Adrian que havia passado em terceiro (22:64) e James Magnussen em quinto (22:83) começavam a se destacar. Os dois foram braçada a braçada até o final, e o tamanho fez a diferença. O braço maior de Adrian com 47:52 apenas um centésimo a frente do atual campeão mundial e líder do ranking deste ano com uma marca bem mais forte do que a feita em Londres (47:10).

O bronze sobrou para Brent Hayden do Canadá que passou em segundo (22:61) e acabou marcando 47:80. Yannick Agnel chegou em quarto com 47:84 enquanto Cielo era o sexto com 47:92.

Cielo teve uma chegada deslizada e mesmo assim ficou a apenas oito centésimos da sua melhor marca sem trajes feita no Pan de Guadalajara no ano passado (47:84).

Os americanos não venciam os 100 livre nos Jogos Olímpicos desde 1988 em Seul quando Matt Biondi marcou 48:63 para levar o ouro. Os australianos, com a derrota de Magnussen permanecem sem vencer esta prova em Olimpíadas desde 1960 em Roma.

 

200 PEITO FEMININO SEMIFINAL –

O esperado, finalmente, aconteceu. Rebecca Soni mostrou que era capaz de superar o recorde mundial dos 200 peito. A americana vinha batendo na trave desde 2009 em Roma quando assombrou o mundo com um parcial impressionante que acabou lhe custando caro para um final de prova terrível. Na época, Soni passou com 31:41, depois 1:05:73 (34:32), 1:42:20 (36:47) mas fechou muito mal 2:22:15 (39:95) e acabou até mesmo fora do pódium.

Desde então, falar em 200 peito feminino no mundo era falar de Rebecca Soni. Em 2010, ela teve 6 das melhores performances do mundo. Em 2011, ela teve as três melhores performances do mundo. Este ano, antes dos Jogos, detinha os quatro melhores tempos do ano.

Na prova semifinal de hoje, nem tomou conhecimento das adversárias com parciais de 32:39, 35:43 (1:07:82), 36:01 (1:43:83) e 36:17 (2:20:00).

Uma chegada melhor, sem deslize, lhe faria a primeira mulher a nadar abaixo dos 2:20.

O recorde mundial anterior era da canadense Annamay Pierse com 2:20:12 feitos no Mundial de Roma. O recorde olímpico já era de Soni (2:20:22) feitos em Beijing em 2008.

Soni passa a final como franca favorita para o título e deve tentar quebrar a marca novamente. Para entrar na final, a australiana Sally Foster com 2:24:46 foi a oitava. Nas semifinais, a sul-africana Suzaan van Biljon com 2:23:21 quebrou o recorde africano da prova, ela que se classificou com o quinto tempo.

 

200 MEDLEY MASCULINO SEMIFINAL –

Michael Phelps, Ryan Lochte, Laszlo Cseh e Thiago Pereira fizeram história ao alcançarem a classificação para a final se tornando nos primeiros quatro nadadores que disputarão três finais olímpicas consecutivas nadando junto. O "Quarteto Fantástico" vem dominando a prova dos 200 medley por 12 anos e mais uma vez acontecerá na final. Se classificaram com os quatro melhores tempos na semifinal.

Ryan Lochte que vai ter os 200 costas antes da final, entrou com o melhor tempo 1:56:13. Laszlo Cseh que nadou ao lado de Thiago fez o segundo tempo 1:56:74, Michael Phelps o terceiro com 1:57:11 e Thiago o quarto com 1:57:45.

Os parciais de Thiago foram:

25:12, 29:34, 33:85 e 28:80, tempo final 1:57:45.

O britânico James Goddard e o sul-africano Chad Le Clos empataram em sétimo lugar fechando os finalistas com 1:58:49.

Se tudo correu bem para Thiago Pereira que entrou na final com o quarto tempo, as coisas não foram tão boas para Henrique Rodrigues que acabou em 12o lugar com 1:59:58.

Os parciais de Henrique:

25:34, 29:50, 35:16 e 29:58.

No Troféu Maria Lenk tinha feito 1:58:91, sua melhor marca pessoal o que lhe deixaria a apenas três centésimos de chegar a final da prova.

 

4  X 200 LIVRE FEMININO –

Novo recorde olímpico para os Estados Unidos com 7:42:92 seguidos da Austrália com 7:44:41 e da França com 7:47:49.

A prova foi bem disputada entre americanas e australianas até a última nadadora americana (Alisson Schmitt) pular na água. A partir daí a disputa ficou bem desigual. Mesmo assim, o tempo é o melhor da história sem trajes.

Os parciais das americanas:

Melissa Franklin 1:55:96, Dana Vollmer 1:56:02, Shannon Vreeland 1:56:85 e Allison Schmitt 1:54:09.

Uma certa decepção em ver a China, atual recordista mundial (7:42:08) terminar em sexto lugar com 7:53:11, bem distante do pódium. 

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