A FINA recentemente liberou o balanço do controle anti-doping de 2012. Um total de 1.859 testes foram realizados pela entidade nos cinco esportes aquáticos, sendo 1.240 fora de competição e outros 619 em competição. Mesmo tendo sido ano olímpico, foi um número menor em relação a temporada de 2011 quando foram realizados 1.896 testes. O ano que a FINA fez mais controle foi o ano dos trajes, em 2009 com um total de 2.085 testes. Estes números não incluem os testes realizados pelo Comitê Olímpico Internacional durante os Jogos de Londres.

Por ano, este foi o total de testes realizados no último ciclo Olímpico:

2008 – 1.670 testes

2009 – 2.085 testes

2010 – 1.848 testes

2011 – 1.896 testes

2012 – 1.859 testes

Os testes feitos fora de competição, os chamados “testes surpresa” tem sido o maior foco da FINA. Os 1.240 testes feitos no ano passado foi número recorde no controle da entidade. Entretanto, dos 21 casos de doping positivos e punição em 2012 nenhum foi detectado nos testes surpresa.

O Brasil “brilha” ou seria melhor “se humilha” ao ser o responsável por 7 dos 21 casos de 2012. Tivemos Bárbara Benke pega com Isometheptene, Glauber Silva com Testosterona, Flávia Delaroli com Tuaminoheptane, Pamela Alencar com Furosemida, Leonardo Sumida com Cannabis, Diego Cândido Prado com Clenbuterol e a jogadora de pólo aquático Paloma Garcia Martoreli com Methytexeneamine.

Dos 21 casos positivos de doping ao redor do mundo nos esportes aquáticos e com punição, dois receberam apenas advertência e oito a punição máxima de dois anos. Em 2015, a punição máxima deve aumentar para quatro anos.

A natação lidera os esportes da FINA em números de doping com 14 em 2012. O Water Polo veio em segundo com 6 casos e as águas abertas com apenas um.

Apenas um treinador foi suspenso pela FINA. Foi o chinês Wang Zun treinador da atleta Li Zhei de apenas 16 anos de idade e que testou positivo para EPO. Tanto o treinador como a a atleta receberam a punição máxima de dois anos.

Por Continente, a Europa foi a mais testada em 2012. Foram 880 testes, sendo 568 feitos fora de competição e 312 em competição. Nas Américas, 346 testes sendo 223 fora de competição e 123 em competição.

Entre os brasileiros, os mais testados fora de competição foram César Cielo, Nicholas Santos, Bruno Fratus, e Thiago Pereira, todos testados três vezes.

Em competição, a mais testada do Brasil, ou melhor de todas as Américas foi Ana Marcela Cunha testada seis vezes durante as etapas da Copa do Mundode Águas Abertas.

O mais testado das Américas e também do mundo em 2012 foi Ryan Lochte, seis vezes fora de competição e mais cinco vezes em competição.

O nome mais comentado envolvendo as suspeitas de doping no ano passado foi da chinesa Shiwen Ye. Ela foi testada seis vezes pela FINA, sendo três em competição e outras três em testes surpresa.

Nos testes surpresa de 2012, 692 atletas de 59 países dos cinco esportes aquáticos foram testados. Nos testes de competição, 421 atletas de 55 países.

Dos cinco continentes testados e 21 casos positivos, não houve nenhum atleta da África testando positivo. Nas Américas, apenas o Brasil aparece nos casos positivos da FINA.

 

 

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