UM SUCESSO

A primeira vez que Orlando sediou um Grand Prix foi um verdadeiro sucesso. Substituindo o GP do Missouri, Orlando e o complexo do YMCA deram um show de organização e estrutura para receber o segundo GP da temporada americana.

A VOLTA DE BROOKE BENNETT

Brooke Bennett voltou a competir oficialmente em janeiro, mas o teste mesmo era nadar o Grand Prix de Orlando para saber onde estava realmente. Oitava colocada nos 200 borboleta (2:20:07), 11a nos 800 livre (9:09:97), 15a nos 400 livre (4:30:68) e 23a colocada nos 100 borboleta (1:05;59). Nada mal para quem tem 32 anos de idade e ficou quase quatro anos sem competir.

MISSY & MANN
Missy Franklin e Rebecca Mann foram as maiores vencedoras de Orlando. As duas venceram quatro provas.

Missy venceu os 100 e 200 livre, 100 e 200 costas. Ainda ficou em quarto lugar nos 50 livre e disputou as eliminatórias dos 100 borboleta mas preferiu não nadar a final.

Becca Mann foi vencedora dos 200 e 400 medley, 400 e 800 livre, além de terceiro lugar nos 200 livre e segundo nos 200 borboleta.

O MAIOR VENCEDOR MASCULINO

Entre os homens, o maior vencedor foi Tyler Clary, campeão dos 400 medley, 200 borboleta e os 200 costas fechando a competição. Ele ainda fez uma bela batalha nos 200 medley contra Ryan Lochte.

Clary ainda apareceu um pouco acima do peso e voltou a estudar na Universidade de Michigan onde está treinando no Club Wolverine  após dois anos treinando no FAST da Califórnia.

LOCHTEMANIA

“What would Ryan Lochte do” esteve em plena gravação durante toda a competição. Uma equipe do Reality Show de Ryan Lochte trabalhou durante todos os dias do GP em todos momentos. Gravando a interação com as fãs  (que deliravam na arquibancada), nas conversas com os treinadores e com os amigos e pegou até ele trocando de roupa. Lembrando que o “deck change” agora é ilegal na USA Swimming, pelo menos para Ryan está liberado.

FORÇA DO EQUADOR

A dupla equatoriana Samantha Arevallos e Esteban Enderica que nada pelo Davie Nadadores deu o que falar no GP de Orlando.

Samantha quebrou três recordes nacionais de seu país: 400 livre (4:16:66), 400 medley (4:50:23) e 800 livre (8:46:77).

Esteban só quebrou os 1500 livre (15:34:82) mas ficou em segundo lugar nos 1500 livre , sexto lugar nos 400 livre e segundo lugar nos 400 medley.

Esteban nadou o Troféu Maria Lenk do ano passado pelo Fluminense e pretende retornar este ano novamente assim como Samantha ainda buscando clube no Brasil.

O MELHOR DO BRASIL
Felipe Lima foi o melhor resultado brazuca em Orlando. Venceu os 100 peito com 1:00:86 repetindo o título do GP do Missouri em fevereiro do ano passado. E repetiu a marca também, 1:00:86 é o melhor tempo da sua carreira “em temporada”

FELIPE X ALEXANDROV

Este duelo já tem história na natação americana. Felipe nunca perdeu os 100 peito para Michael Alexandrov nos GPs americanos. Ambos tem se enfrentado todos os anos desde que Felipe passou a treinar no Davie Nadadores em janeiro de 2010.

Felipe bateu Alexandrov nos 100 peito por quatro centésimos. Nos 200 peito, foi a vez de Alexandrov devolver vencendo Felipe por apenas três centésimos.

Lembrando que Alexandrov e Felipe também se enfrentaram no Raia Rápida em setembro do ano passado no Rio quando Felipe bateu o americano.

MEDALHAS BRAZUCAS

Felipe Lima ouro nos 100 peito, Felipe Lima prata nos 200 peito e Gabriel Fidélis bronze nos 200 peito

A VOLTA DE VOLLMER

Dana Vollmer não competia desde a Olimpíada de Londres onde foi ouro e recordista mundial nos 100 borboleta. Em Orlando, venceu os 100 borboleta com 58:91 e ficou em terceiro lugar nos 100 livre com 56:06.

REI DA VELOCIDADE

Anthony Ervin venceu as provas de 50 e 100 livre. Foi o único a quebrar os 50 segundos nos 100 livre marcando 49:85 e levou os 50 livre na sexta-feira com 22:43.

FALANDO DE GRANA

Missy Franklin é quem mais ganhou até agora nas três etapas do Grand Prix USA (Minnessotta, Austin e Orlando). Acumula 6.800 dólares, mas ao que tudo indica irá recusar o prêmio que só será pago ao final do Circuito em junho. Se aceitar, Missy perde a sua elegibilidade para nadar e competir pela Universidade da Califórnia onde começa em agosto.

Entre os homens, Ryan Lochte é quem lidera a lista dos maiores vencedores com 4 mil dólares.

O brazuca Felipe Lima já tem 800 dólares. Nos GPs americanos, ouro vale 500 dólares, prata 300 dólares e bronze 200 dólares.

PRÓXIMO GP

O próximo Grand Prix será em abril na cidade de Mesa no Arizona.

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