A Federação Internacional de Natação (Fina) aprovou nesta quinta-feira a introdução de revezamentos com equipes mistas nas principais competições internacionais do esporte.

“O sentimento de todos, nadadores, técnicos e do comitê técnico, é que esse seria um evento com bastante interesse, com muitas táticas envolvidas”, disse à Reuters o diretor-executivo da Fina, Cornel Marculescu, após a medida ter sido ratificada pelo congresso técnico da entidade em Barcelona.

“A coisa mais importante é que os atletas estão felizes, e acho que é por isso que a decisão foi tomada”, acrescentou Marculescu. “Acho que será muito popular com os nadadores, esse foi o critério número um para mim.”

Ainda durante o congresso, foi anunciada a aprovação pelo Comitê Técnico da FINA do novo equipamento que auxiliará os nadadores de costas na saída. O equipamento, desenvolvido pela Omega (fabricante dos blocos de partida e também proprietária do sistema de cronometragem oficial da FINA e COI), é uma equivalência ao dispositivo já utilizado nos blocos de partida, chamado de “fins”, que é uma parte traseira móvel e ajustada que fica no topo do bloco para que o nadador possa sustentar um de seus pés para realizar a chamada saída de atletismo, uma vantagem que permitiu aos atletas mais velocidade na saída e também perceptível melhora do tempo.

Para o nado de costas, o equipamento permitirá que os pés dos nadadores fiquem bem apoiados, permitindo uma saída sem qualquer preocupação com placa escorregadia.

A Best Swimming fez reportagens quando o acessório foi testado no Brasil, você pode conferir nos links abaixo:

http://www.bestswimming.com.br/2013/2013/05/21/o-que-a-cbda-acha-das-mudancas-de-regras/

http://www.bestswimming.com.br/2013/2013/06/21/novo-equipamento-para-saida-de-costas-tambem-e-testado-na-russia/

Já a controvérsia do nado de peito era uma proposta levada ao Comitê Técnico para permitir ao nado a mesma limitação de 15 metros que os outros nados já tinham. Ou seja, até os 15 metros, o atleta não tinha mais a obrigação de fazer uma filipina, mas poderia fazer várias e até mesmo ondular até os 15 metros, submerso.

A proposta foi rejeitada e a regra do nado de peito permanece como é hoje: uma filipina é permitida e durante a tração da braçada, é permitido uma golfinhada no momento em que existe a separação das mãos até quando elas chegam à linha da cintura. Após essa braçada, o atleta deve dar uma pernada e quebrar a superfície da água para então executar o nado na sequência braço-perna.

No entanto, haverá uma inclusão na regra para permitir o uso de câmeras submersas, que deverão coibir as infrações de regras.

Relembre algumas polêmicas envolvendo o nado de peito:

 

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