São 3 países disputando o ouro nesta prova, com dois coadjuvantes da Oceania. Em geral, faltou apenas um representante africano para falar que essa é uma prova globalizada.

Os 100m costas tem como favoritismo natual posto nos americanos. Os discípulos do mestre do nado de costas Aaron Peirsol, Matt Grevers (52.97) e David Plummer (53.10) lideram a finalíssima de amanhã, seguidos do francês Jeremy Stravius (53.23), que vem empolgado da vitória no 4x100m livre e principalmente de sua veloz parcial fechando o reveza – 47.59, do japonês Ryosuke Irie (53.41), do francês Camille Lacourt (53.42), do japonês de ferro Kosuke Hagino (53.68) e do australiano Ashley Delaney (53.74) e do neozelandês Gareth Kean (53.81).

Alguns já disseram que esta prova é imprevisível, mas sinto informar que o favoritismo reside ainda no americano Matt Grevers, atual campeão olímpico, e digo porquê: no histórico de Grevers, aquela capacidade de crescer a cada fase nadada típica dos americanos nele é visível. Foi assim em Londres, foi assim em 2008. Em 2011 não conseguiu entrar na seleção americana. Em 2009, seu melhor resultado em mundiais, 7o. lugar (!!!). Sua melhor marca, 52.08 da seletiva americana, está bem a frente do 2o. melhor tempo do ano que é de Lacourt, com 52.75. Em 2011, Lacourt venceu esta prova empatado com Stravius com 52.76. Então temos aí uma diferença muito grande (para uma prova de 100m) entre o favorito e os outros e ainda contando com o fator histórico que ele sempre cresce a cada fase que pula. Não se surpreenda se além de vencer, Grevers fazer uma marca abaixo de 52 segundos.

Cinco dos finalistas do Mundial 2011 estão nesta final de 2013: Stravius, Lacourt, Irie, Kean e Plummer.

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