“Eu estou muito feliz. Depois da Olimpíada passei por um período muito difícil de tentar me reerguer e provar que sou competitivo. Só tenho que agradecer a quem me ajudou, e as pessoas sabem que são” – Nicolas Oliveira, sobre os 200m livre.

“O Thiago é meu companheiro de quarto e vou botando uma pilha nele (sobre bater o recorde sul-americano de Thiago, 1m46s57). Estou brincando. Um passinho de cada vez. Meu objetivo era entrar” – Nicolas Oliveira.

“Quando era mais novo, fazia muita técnica para saída e impulsão. Depois do treino, ficava fazendo várias saídas, assim como alguns jogadores de basquete ficam arremessando. Eu treinava a saída até chegar ao ideal. Antigamente, ficava brincando com os meus amigos de quem caia mais longe na água. Sempre fui muito competitivo. Mas, hoje, não fico horas treinando a saída. Não tenho tanta necessidade. Preciso focar em outras coisas, como o final de prova, que é o que mais me atrapalha” – Nicholas dos Santos, explicando o vício que tem por saídas.

“Passei uns seis meses viajando sozinho pelo mundo para dar uma espairecida e me reencontrar um pouco. Tive um ciclo nos Estados Unidos de quase nove anos e não sabia o que fazer. Estava perdido mesmo. Decidi voltar pra casa pra ficar com meu pai, meu irmão… o Minas (Tênis) me ofereceu toda a estrutura e vamos pra cima. Quem sabe? Nessa vida a gente tem que ser o mais feliz possível” – Nicolas Oliveira, desabafando.

“Fazer 1min46 me deixa muito feliz. Ainda bem que foi 1min46s99, porque se fosse 1min47 você estaria vendo uma cara um pouco diferente. É o melhor tempo da minha vida sem traje [tecnológico, que ajudava na performance]. Eu sabia que estava bem e agora vamos para cima. Não esperava esse tempo de manhã, quem sabe à tarde?” – Nicolas Oliveira.

“Não gostei muito do meu resultado. Eu estava me sentindo bem no aquecimento. Esperava entrar na semifinal. Mas agora tenho que ver com o meu técnico o que fiz de errado na prova. Acho que, se eu tivesse outra oportunidade de nadar, nadaria bem melhor” – Daniel Orzechowski sobre os 100m costas.

“A largada do Nicholas é uma das melhores do mundo, se não for a melhor do mundo na atualidade. Ele costuma passar os 15m na frente de todos os seus adversários. Tem uma impulsão vertical e um nível de força de membros inferiores muito bons. É um atleta muito forte e potente. Com isso, a velocidade que ele atinge a água é muito alta. O segundo ponto é o seu nado submerso, sua ondulação. Tudo isso faz com que ele seja diferente em relação aos seus adversários” – Paulo Cézar Marinho, biomecânico da seleção brasileira.

“O tempo não foi muito bom. É um tempo que estou repetindo faz tempo. Lógico que queria ter feito menos. Mas eu estou evoluindo na ansiedade, estou evoluindo de encarar uma coisa maior com mais profissionalismo. Estou feliz. Queria ter feito melhor. Mas isso são ajustes que a gente vai ter que fazer. Agora é virar essa página para nadar os 50m (costas) na quarta.” – Etiene Medeiros, sobre os 100m costas.

“Pensei que ficaria (nervosa), mas estava era com muita ansiedade. Meus primeiros 50m foram muito fracos, mas a experiência está válida e nos 50m posso me sair melhor” – Beatriz Travalon, sobre os 100m peito.

1 responder
  1. Rodrigo
    Rodrigo says:

    E depois de realizadas as eliminatórias dos 100 Borbo Fem, 100 Costas M e F e 100 Peito Fem, o discurso foi quase combinado: “nos 50m pode ser melhor”… Quando é que vamos ouvir algo do tipo “… me preparei mesmo para os 100M”?

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