A sueca Sarah Sjostrom (tudo bem, estamos substituindo os “ö” sueco por “o” ocidental) conseguiu seu segundo título mundial nos 100m borboleta, mas talvez trocaria os dois títulos pela medalha em Londres. Ano passado, era uma das favoritas ao lado de Dana Vollmer, Alicia Coutts e Ying Lu, mas quis o destino que nas 3 fases que disputou em Londres permanecesse na mesma colocação: 4o. lugar. Ela era a recordista mundial com 56.06, recorde que perdeu para Vollmer, com 55.98. Das 4 do pódio, 3 aparecem de novo em Barcelona, mas com posições trocadas. Faltou a chinesa Ying Lu, que ficou pelas semifinais com um decepcionante 58.67, quase 2 segundos pior quando pegou a prata olímpica.

A dinamarquesa Jeanette Ottensen Gray passou na frente com 26.06 (na semifinal tinha passado com 25.90), seguida de Sarah com 26.40 e da italiana Ilaria Bianchi, 26.43. Além de ter essa vantagem em cima da segunda colocada da prova, a australiana de ferro Alicia Coutts, ainda teve a melhor volta, 30.13, totalizando 56.53 contra 56.97 de Coutts. Dana Vollmer, atual campeã olímpica e recordista mundial, em Londres voltou para excepcionais 29.59, mas aqui foi 30.74, fechando com 57.24 para o bronze, 3 centésimos na frente da dinamarquesa. Em 5o., a campeã da Universíade, a canadense Katerine Savard, com 57.97 (em Kazan, ela fez 57.63).

Para Alicia Coutts, que ontem chorou (emocionalmente pode até ter justificativa, mas tecnicamente ela não deve nada a ninguém), já está no 2o. dia e tem 3 medalhas de prata (ainda vai conquistar a outra mais adiante…). Já está rolando uma brincadeira comparando ela com o “sueco-pratista” Anders Holmertz: ela foi prata em Londres e em Xangai nos 200m medley…

Com exceção da outra canadense, Noemie Thomas, todas as finalistas melhoraram suas marcas das semifinais. E pela velocidade da dinamarquesa, algo indica que ela brigará pelo pódio também nos 50m borboleta.

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário