Dando razão para o suporte na saída

Parece combinado. Depois de 4 dias do anúncio da FINA em aprovar o uso de um novo equipamento para auxiliar na saída do nado de costas, eis que o maior nome da natação feminina mundial… Escorrega na saída!

Melissa Franklin nadou na segunda semifinal dos 100m costas e a sensação pra quem viu de longe tanto na TV quanto pessoalmente foi de que ela saiu mal. Mas foi um escorregão na placa de toque que deixou a americana bem pra trás das adversárias. Ainda assim, passou com 29.07 e voltou com 30.24, fazendo o 1o. tempo da semifinal, 59.31. Claro, aqui você pode dizer: “isso que ela escorregou, hein… Imagina se não tivesse?” Pois não vamos imaginar, pois acreditamos que ela mais do que sabe nadar uma prova de 100m costas e definitivamente a potência que está guardando para a finalíssima teve que ser demonstrada para não ficar de fora da final. Melissa tentará agora completar sua coleção de títulos, faltando apenas o mundial.

A australiana Emily Seebohm, atual recordista da Oceania e vice-campeã olímpica, vem em 2o. com 59.38, seguida de outra americana, Elizabeth Pelton, com 59.44, da japonesa Aya Terakawa, com 59.80, da chinesa Yuanhui Fu com 59.82, da ucraniana Daryna Zevina com 59.90, da tcheca Simona Baumrtova com 59.99 e finalmente a 8a. colocada com 1:00.24 a australiana Belinda Hocking.

Seebohm, Terakawa e Hocking nadaram esta final em Xangai. Mas Seebohm é a mais experiente da prova, participando já de Roma (onde ficou em 3a.) e Melbourne, em 2007. Campeã em 2011, Jing Zhao nem está na competição. E a Rússia ficou no vácuo sem Anastasia Zueva: teve apenas uma representante, Daria Ustinova, que marcou 1:02.04 e ficou em 24o. nas eliminatórias.