“Foi uma prova diferente, muito tensa e nervosa. Todo mundo se olhando meio torto… Uma coisa diferente do que a gente está acostumado. Os últimos 10 metros fizeram toda a diferença. Apostei em não respirar. Primeira vez que eu não respirei nos 50m borboleta. O importante era bater em primeiro tanto que os tempos foram piores do que os da fase semifinal. Mas estou muito feliz. Se o mundo acabasse agora eu já estava satisfeito. Ganhar a prova depois da minha operação e da recuperação foi especial. Eu tenho a foto do Nadal e do Ronaldo no meu quarto, que tiveram o mesmo problema que eu tive nos joelhos e foram grandes atletas. Graças a Deus tem um monte de gente que acredita em mim. Com esse são 13 pódios importantes na minha vida e me sinto muito aliviado. Que venham mais coisas, mais títulos… Estou com 26 anos ainda e muita coisa ainda pode acontecer.” – César Cielo, discursando depois da vitória nos 50m borboleta.

“Eu não consigo acreditar. Foi o momento mais importante da minha carreira, não foi meu melhor tempo, mas foi o primeiro sem trajes” – Sarah Sjostrom, sobre os 100m borboleta.

“Foi difícil, mas eu lutei até o final. Competir em casa dá muita força, gostei muito” – Mireia Belmonte, sobre o bronze nos 200m medley.

“Não nadei os 100m livre na seletiva brasileira, não conquistei a vaga no revezamento. Sou apenas um nadador e faço o que os técnicos decidirem. Eles decidiram manter o revezamento como está, e eu continuo fazendo minha parte aqui, vim para nadar as provas de 50m. Talvez para os Jogos Olímpicos do Rio, tentarei nadar os 100m livre na seletiva brasileira, mas no momento… eu nem tenho tempo nos 100m livre, não nadei a prova nenhuma vez esse ano. Mesmo eu não tendo nadado, a equipe brasileira fez um ótimo trabalho, voltar à final foi ótimo. Ainda melhor é saber que temos bastante espaço para melhora para 2016. É um time muito jovem, Marcelo (Chierighini) tem 22 anos, (Nicolas) Nilo tem 26 e Fernando (Ernesto) tem 23, e podemos começar a sonhar em estar entre os três primeiros.” – César Cielo explicando o porquê de não nadar o revezamento 4x100m livre.

“Há um tempo, uma mãe me disse que a garota não continuaria nas piscinas porque ficaria com ombros largos e ela achava feio, além de se preocupar também com o que os outros achariam. Essa postura não é fato isolado e ocorre com frequência” – Gustavo Borges, em artigo publicado no Brasil, sobre natação feminina e vaidade.

“Não saiu como eu queria, mas pódio de velocidade é isto aí. Não cheguei bem na placa. Não estou feliz, mas era o que eu tinha que fazer” – Nicholas dos Santos, sobre o 4o. lugar.

“Fui guarda-vidas, fui garçom, vendi picolé… Tudo por opção. Guarda-vidas por morar na praia. Na época que eu morava em Vitória, isso era uma febre. Era uma sensação boa você ser responsável pela vida de uma pessoa. Eu sempre gostei da área militar. Não tive oportunidade de entrar nos bobeiros, mas passei no curso de guarda-vidas. Salvei muita gente” – João Luiz Gomes Jr, já pensando nos 50m peito.

“Deu uma pesadinha agora à tarde. A série foi toda devagar, vacilei um pouco no fim, também. Ficou aquele gostinho de querer mais uma chance pois se eu repetisse o tempo da manhã estaria na final. Numa competição grande como um Mundial não se pode vacilar. Mas estou firme e forte, dando um pequeno grande passo de cada vez. Vou aos pouquinhos, aproveitando todos os momentos com a família, amigos, pois tenho 25 anos e não posso pensar muito longe. Mas foi bom pois de manhã baixei bem meu melhor tempo” – Nicolas Oliveira, sobre os 200m livre.

“Abaixei do minuto na semifinal e coloquei minha vida e minha alma nessa final, estou muito feliz” – Felipe Lima, sobre o bronze nos 100m peito.

“Anos atrás eu ficava nervoso e sentia minha mão tremendo, minha perna tremendo. Dessa vez, fiquei nervoso e fiquei com aquela briga interna de pensamentos. Ao mesmo tempo que eu estava nervoso, ficava me perguntando o motivo de estar nervoso. Foi uma conversa interna meio maluca” – Cielo.

“É muito louco! Nem posso acreditar! É o maior feito da minha carreira!” – Sarah Sjostrom.

“Está doendo agora. Durante a prova, tem tanta adrenalina que você acaba não sentindo nada. Para dizer a verdade, hoje eu nem senti a água. Parecia que estava nadando em uma geleia, em um óleo, sei lá” – Cielo de novo.

“O Satiro comentou comigo antes de eu chegar aqui. Ontem, quando ele me encontrou, ele reforçou o recado. Valeu pela dica e pela força de todos que me acompanham nessa caminhada” – Felipe Lima, contando a história de que no teste do telão, colocaram Felipe como 3o. lugar, fato notado pelo fotógrafo Satiro Sodré.

“Acho que ela pode voltar melhor. Acho que ela tem um 1min03s90 dentro dela” – Jon Rudd, técnico de Ruta Meilutyte.

“Eu tinha essa missão de chegar aqui e nadar para os meus melhores tempos. Fui atrás do resultado e ele veio. Significa a realização de um sonho,  porque eu vinha buscando há muito tempo nadar abaixo do minuto e nadei duas vezes nessa competição abaixo disso. Agora é comemorar e se concentrar porque amanhã começam os 50m. Eu estava tranquilo” – Felipe Lima.

 

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