“Vou dormir muito” – Ana Marcela Cunha, sobre o que fará depois do Finkel, dia 19 de agosto.

“Não estou nem acreditando que me classifiquei. Queria ter nadado para 1m55, que eu achava que entraria na final, nadei para 1m56s06, achei que ia ficar difícil, mas eu sabia que ia ter de contar com a sorte. O campeão depende um pouco de sorte. Igual o Cesar Cielo que entrou com o oitavo tempo e surpreendeu. É um bom exemplo, as coisas não acontecem por acaso” – Leonardo de Deus, sobre a final nos 200m borboleta.

“Agora chego a esse Mundial bem mais confiante com a medalha olímpica na bagagem. Os últimos resultados que fiz esse ano me deixaram bem satisfeito também. Ainda mais por ter tido uma lesão no quadril e ter casado este ano. Foi um ano diferente. Não tive o mesmo início como o do ano passado. Mesmo assim, consegui treinar bem e tive bons resultados” – Thiago Pereira.

“Fui um pouco mais sangue frio, hoje. Diferente da prova dos 100m em que fui eufórico demais e confiante que iria fazer um show de prova, mudei minha característica e acabou dando errado. Hoje deu tudo certo e agora é colocar a cabeça no lugar para amanhã em que o tempo não importa, e sim, bater na frente. Sair bem, ter cabeça fria para fazer uma boa prova. Treinei muito para estar nos 100 e nadar abaixo do minuto. Coisa do destino, não deu, mas Deus faz o certo. Não se pode abaixar a cabeça no primeiro tombo. Caiu, tem que levantar novamente, e novamente. Um dia é da caça, outro é do caçador” – João Luiz Gomes Junior, sobre a final nos 50m peito.

“Eu sei que a medalha não está longe. Diferente de Xangai (Mundial de 2011) e da Olimpíada, sem Phelps e Matsuda mais velho, a prova está com o Chad (Le Clos), comigo, o americano (Tom Luchsinger) talvez. É a nova geração. Temos de ir para cima dos velhos (risos)” – Leonardo de Deus, sobre os 200m borboleta.

“Começamos bem. Os dois classificados para a semifinal e agora é nadar bem mais forte hoje à noite porque 50m não tem dono, não tem medalha garantida. A medalha de ontem tem um gostinho de ouro. Fiquei um pouco eufórico depois da prova, mas tinha que botar a cabeça no lugar porque ainda tenho mais coisas na competição” – Felipe Lima, depois das eliminatórias dos 50m peito.

“Acreditava na medalha sim. O Felipe é um dos caras mais corretos que já vi, o que está cada vez mais raro de se encontrar, infelizmente. Treinamos bem, vi que sua cabeça tinha melhorado muito em relação a competições anteriores quando na hora H, o negócio não avançava. E acompanhei seus adversários. Quando ele entrou na final, disse pra ele, que a medalha estava no lado de cá da piscina. Na raia 1 estava o fortíssimo italiano Fabio Scozzoli, que foi vice-campeão mundial dos 50m e 100m peito em Xangai. Na ocasião perdeu nos 50 para o brasileiro Felipe França (o italiano acabou em sexto, em Barcelona); na 3 estava o Cameron (Van der Burgh, sul-africano), campeão olímpico nos 100m e recordista mundial dos 50m e 100m peito; e na 4, o australiano (Christian Sprenger, vice-campeão olímpico dos 100m peito) que estava muito bem, e fizera o melhor tempo nas eliminatórias e semi. E no meio disto tudo, o Felipe na raia 2. Mandei ele acompanhar esta gente, principalmente o Cameron. E ele foi muito bem. Mas não temos descanso, já tem 50m peito em seguida” – Omar Gonzalez, técnico de Felipe Lima, sobre o bronze nos 100m peito.

“Queria muito nadar uma semifinal, mas valeu pelo tempo” – Manuella Lyrio, recordista sul-americana dos 200m livre.

“Tudo tem sua hora, seu dia de acontecer. Fiquei triste por não ter entrado na final dos 100m, mas na hora já procurei apagar da cabeça pra seguir e conseguir outros bons resultados” – João Luiz Gomes Junior, nas eliminatórias dos 50m peito.

“Provavelmente ela foi feita na mesma fábrica que Michael Phelps” – Mireia Belmonte, sobre Katie Ledecky.

“Foi bom pra classificar. Dá pra melhorar bem ainda este tempo. O meu melhor tempo foi o que fiz nas eliminatórias de Xangai (Mundial de 2011), 1m55s55, mas foi a primeira queda na água e é sempre mais difícil. Agora é nadar bem essa prova à tarde pra entrar na final” – Leonardo de Deus, sobre as eliminatórias dos 200m borboleta.

“Prova de 50m não são detalhes e acontece. Desta vez aconteceu comigo. Já estou pensando muito no revezamento do último dia (4x100m medley) e vou descansar. Passar por tantas fases eliminatórias, semifinais e finais desgasta e vou ter um tempo para descansar” – Felipe Lima, sobre os 50m peito.

“Queria nadar para 1m55, pois sabia que entraria tranquilo na final. Tinha que chegar entre os quatro da minha série, mas quando o russo bateu com 1m56s02, me assustei e pensei que ia ficar de fora por quatro centésimos. Mas deu e agora vou pra cima. Como nadei para 1m56s06, ficou difícil pegar 7º tempo, mas campeão tem que ter sorte, tipo Cielo nos Jogos de Pequim, que entrou com o 8º tempo, e surpreendeu a todos. Estava com o campeão olímpico ao lado, o melhor atleta da prova até agora, que me serviu de base. Ele desgarrou nos últimos 25 metros. Esperava nadar melhor, mas o que interessa é que entrei. Primeira final minha em Mundial, estou muito feliz. Sei que a medalha não está longe, sem o Phelps e o Matsuda, um pouco mais velho, a nova geração como eu (Leo nasceu em 91), o Chad (1992), e o americano (Tom Luchsinger, de 1991, também), temos é que partir pra cima dos velhos, mesmo. O Phelps já fez tudo o que tinha que fazer, agora o bom é nadar com o Chad ao lado” – Leonardo de Deus, prevendo a final dos 200m borboleta.

“É importante dizer que quando o Felipe Lima chegou aos Estados Unidos, em 2010, a sua especialidade era os 50m peito. Desde então, nós nunca treinamos, nunca conversamos para os 50m peito. O trabalho foi muito bem feito, e o trabalho é olímpico. Nossa preocupação é para que este trabalho seja até 2016” – Alexandre Pussieldi, técnico de Felipe Lima.

“Não sei. Estamos em 2013. Não há nada em curso neste momento. Meu agente perguntou onde quero estar daqui a 1, 5, 10 anos. Mas ainda tenho de tentar por isso no papel” – Michael Phelps, sobre voltar a competir e participar de 2016.

“Estou muito feliz, pois não esperava esse resultado. Estou surpreso. Estava focado, mas descontraído, assim como foi em Londres. Não queria colocar pressão em mim” – Yannick Agnel, sobre a vitória nos 200m livre.

“Não tenho planos de fazer nada. Amo o que estou podendo fazer agora. Posso viajar, jogar golfe. Tudo no meu tempo. Nunca pude fazer isso e é bom poder simplesmente fazer o que quero. É bom acordar 10h, 11h, 12h… Sou bem preguiçoso quando não estou jogando golfe. Não faço muita coisa” – Michael Phelps, sobre a nova vida.

“Esta não foi a minha noite. Não queria falar nada neste momento, só gostaria de esquecer essa prova mesmo e seguir em frente. Eu ainda tenho um monte de provas por vir, então eu não quero pensar nisso mais” – Ryan Lochte, sobre o 4o. lugar nos 200m livre.

“Por que eu briguei com o Nuzman? Eu briguei, mesmo. Não falo com ele há cinco meses. Nunca mais fui à reunião alguma no COB. Isso porque o Nuzman falou nos jornais que era favorável à destruição do Célio de Barros e do Júlio de Lamare. Na hora em que ele diz isso, ele tem muito prestígio. Assim, o processo foi desencadeado e eu tive de recorrer a liminares e etc.” – Coaracy Nunes, presidente da CBDA, sobre o imbróglio da demolição do Parque Aquático Julio de Lamare.

“Estou motivado e confiante na vitória, principalmente depois das medalhas nas maratonas aquáticas em Barcelona. Foi uma injeção de ânimo na Seleção Brasileira, que já está muito forte e tem tudo para conquistar mais pódios” – Thiago Pereira, antes de sua estréia no Mundial.

“Foi muito legal o governador Sérgio Cabral me ligar. Ligar para um presidente de confederação que tem sido ignorado nas outras instâncias do esporte no Brasil, as que cuidam dos Jogos Olímpicos. Nós não estamos sendo ouvidos em nada. Quem mais do que nós que entende de esportes aquáticos neste país?” – Coaracy Nunes Filho.

“Todos os brasileiros têm história naquela piscina, já que ela foi palco de grandes competições. Eu ficaria bem triste se o Brasil fizesse esta falta de respeito conosco. Não tem o porquê de demolir. Gastaria-se muito mais para demolir do que para construir outro” – João Luiz Gomes Junior, sobre o Julio de Lamare.

“É uma excelente notícia (a da não-demolição). Eu a recebi nesta terça pela manhã, e isso representa muito para todos nós. É algo que fortalece a natação e o esporte dentro do Brasil” – Felipe Lima, sobre o Julio de Lamare.

“Uma piscina tão boa, com tantos recordes, tanta história, não poderia ser demolida para virar um estacionamento. Acho que estariam dando um tapa na cara da natação brasileira. Ainda bem que o governo decidiu manter o parque aquático” – Leonardo de Deus, sobre o Julio de Lamare.

“Meu nado limpo, sem considera a saída, é um dos mais rápidos do mundo” – João Luiz Gomes Junior.

“Eu sou competitivo em tudo, mas a curva de aprendizado do golfe é lenta. Eu não posso em 24h me tornar um bom jogador. É irritante. É o esporte mais modesto que já pratiquei, a coisa mais difícil que já fiz” – Michael Phelps, sobre o golfe.

“É muito bom voltar ao local onde tudo começou. Já estive aqui em 2013 e vi que pouca coisa mudou. A piscina é bem parecida. Porém, a realidade é outra, pois estou mais experiente, entro para fazer história e levar essa medalha inédita” – Thiago Pereira, sobre o seu quinto Mundial.

“Por ser o país-sede, o Brasil tem uma vaga garantida em todas as provas, mas provavelmente vai conseguir mais ao longo das seletivas. Se tiver a possibilidade de disputar os 800m, eu estou dentro. Perto do que eu estou acostumada, seria ‘fichinha’, seria como nadar o sprint final das maratonas. Mas o foco é mesmo os 10 km. Já estou treinando em Copacabana e pensando no Mundial de 2015 para não correr o risco de ficar fora de novo” – Ana Marcela Cunha, em entrevista coletiva no SESI em São Paulo.

“Eu amo o que eu faço e só o tempo vai dizer o quanto vai dar para viver do esporte. Mas, por mim, eu nado até os 50 anos, até morrer se deixarem” – Ana Marcela Cunha.

 

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