Quinta-feira, 1o de agosto de 2013
* A rotina da imprensa é louca, um dia muito movimentado e com pouquíssimos momentos de descanso e nem pensar em lazer. Turismo então nem se fala.
* Hoje foi um dia diferente. A competição da imprensa mudou toda a nossa rotina. De quem nadou e que vibrou. Eu fiz parte do segundo grupo.
* A hora de despertar até varia. Quem trabalha na técnica as 7:30 da manhã já está no café da manhã. Depois vem os repórteres e jornalistas. Oito da matina já estamos a postos na piscina, com apenas alguns nadadores que começam a chegar a partir das 8:30.
* Com as eliminatórias iniciando as 10, o trabalho segue até o meio dia. Depois vem a repercussão do trabalho e a preparação para as finais. Para mim é comentar até a última prova, depois gravar para os boletins da programação do SporTV. Demora mais uma meia hora para eu ter chance de começar a trabalhar para a Best Swiming e para o Blog do Coach.
* É no horário entre as eliminatórias e finais onde produzimos mais. É escrever, escrever, pesquisar, estudar. O material produzido ajuda, e muito, para estarmos “carregados” de informação afim de encararmos as finais.
* Mais duas horas de transmissão e depois muito mais gravações para os programas. O fim da transmissão continua por aqui com mais trabalho.
* O próximo passo é recolher as informações, esperar o fim das coletivas e gravar o Best Cam com o Daniel Takata da Swim Channel. Todo dia gravamos e temos de enviar o vídeo para ser disponibilizado no ar.
* O retorno para o hotel é com o ônibus oficial da organização. E embora o caminho de taxi pela manhã é de apenas 10 minutos, o tal retorno demora pelo menos uns 30.
* O jantar é as pressas, no quarto mesmo. A produção da Best Swimming e do Blog segue e continua e vai até pelo menos meia noite, uma da manhã.
* O descanso não é muito, mas são pelo menos 5 ou 6 horas de sono profundo e uma nova jornada para amanhã.
* Estive em vários Mundiais anteriores, e este, me parece o mais rigoroso em matéria de acessos e deslocamento dentro da piscina. Só tivemos acesso a piscina durante a prova da imprensa e mesmo assim recebemos um passe especial. Para entrar lá eles primeiro conferem se o seu nome está na lista. Como eu não nadei a prova, entrei como “coach” da galera.
* Água e Yakult, isso tem a vontade, o dia todo até você não querer mais. Em Shanghai ainda tinha umas bolachinhas e café, por aqui nada disso.
* Para se comer durante o dia, uma cantina fica aberta o dia todo (com excelente sanduíche de presunto parma) e um restaurante onde se come muito bem. Dividi a mesa com o Daniel Takata e nos custou 12 euros. Detalhe o Takata pagou a conta. Fiquei devendo esta pois estava sem euros.
* O melhor de tudo, entre os jornalistas brasileiros, é a empolgação a satisfação dos resultados de nossos atletas. É incrível como todos vibram e estão contentes com as medalhas até agora conquistadas. Quem lê, assiste ou escuta, talvez não saiba o quanto os jornalistas são fãs dos nadadores brasileiros.
Amanhã tem mais…
Fala Coach, sou seu fã, não perco um dia de finais, e sempre acompanho tudo o que você escreve. Parei de nadar há 10 anos, mas amo o esporte..Nadava na Recreativa, de Ribeirão Preto, que lançou o Nicholas dos Santos… E já nadei com o Cielo (sou 87) um paulista juvenil (100 livre)… Fiquei em penúltimo, ele em terceiro, rsrsrs…Abraço!